lunes, 30 de marzo de 2009

Do descartável ao pó


Falar em “sostenibilidad” significa tomar atitudes. As embalagens descartáveis deveriam ser controladas e evitadas ao máximo. Controladas pelos governos, que o único caso que fazem é tomar medidas para sua coleta seletiva (separação do lixo), que nos países super-desenvolvidos, é algo muitas vezes complicado para os cidadãos que tem que separar todas as coisas – papel, plástico, tetra-pack, tecidos, metais, vidros (chegando ao cumulo de separa por cores), etc. – e ainda por cima de levar aos locais específicos de coleta dos mesmos. Assim, o consumidor, fica um pouco sem opção.

Na República Checa, achei genial, que nos mercados, ao comprar produtos engarrafados em recipientes de vidro (cerveja, refrigerante, etc.), paga-se além do líquido, cinco coronas pelo recipiente, que uma vez devolvido ou trocado, lhe é devolvido esse mesmo valor. Isso faz com que o fabricante assuma a responsabilidade de recolher o “resíduo” e dar destino, não mais o consumidor que como antigamente faz a troca.

No que diz respeito a evitar as embalagens descartáveis, já existem grupos e cooperativas, como a dos produtores de leite na Itália, que, mesmo em alguns supermercados e em vários pontos de venda próprios, entregam o leite a granel, em um grande tambor de 500 litros, onde o consumidor, leva sua embalagem pessoal e compra quantos litros queira, reduzindo, portanto em 500 embalagens tetra-pack para essa mesma operação. O mesmo se poderia fazer para vários produtos do nosso consumo habitual, que já se tornou um consumo descartável.
Critiquei e muito à organização do Congresso Walk21 em Barcelona (8 a 10 de outubro de 2008), que estivemos presente, pois as refeições servidas tinham tantas embalagens (plásticas, de papel, de alumínio, etc.), que contrastava totalmente com a proposta básica do Congresso. É mais ou menos como organizar um banquete para recolher donativos para resolver os problemas da fome das pessoas... É o que me refiro em muitas vezes, os ecologistas tem atitudes pouco sustentáveis, os religiosos muito gananciosas, os cientistas um tanto desconectadas e os governantes somente em causas próprias.

Creio, que antigamente, quando o descartável era um absurdo, pois valorizávamos em muito às coisas e à dificuldade de obter-las, e hoje já é mais barato comprar uma calça nova do que lavar a que temos. Aliás, sempre tenho saudades de antigamente, essa de descartável, é como tudo hoje em dia. Não existe nada que tenhamos que ter para toda vida, nem mesmo família, amizades, etc. Ah!, Talvez exista sim, nossa conta bancária a qual os banqueiros não querem de jeito algum que mudemos de instituição e nosso CPF, para que possamos seguir sendo rastreados até que nos tornemos pó...

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