lunes, 30 de marzo de 2009

Do descartável ao pó


Falar em “sostenibilidad” significa tomar atitudes. As embalagens descartáveis deveriam ser controladas e evitadas ao máximo. Controladas pelos governos, que o único caso que fazem é tomar medidas para sua coleta seletiva (separação do lixo), que nos países super-desenvolvidos, é algo muitas vezes complicado para os cidadãos que tem que separar todas as coisas – papel, plástico, tetra-pack, tecidos, metais, vidros (chegando ao cumulo de separa por cores), etc. – e ainda por cima de levar aos locais específicos de coleta dos mesmos. Assim, o consumidor, fica um pouco sem opção.

Na República Checa, achei genial, que nos mercados, ao comprar produtos engarrafados em recipientes de vidro (cerveja, refrigerante, etc.), paga-se além do líquido, cinco coronas pelo recipiente, que uma vez devolvido ou trocado, lhe é devolvido esse mesmo valor. Isso faz com que o fabricante assuma a responsabilidade de recolher o “resíduo” e dar destino, não mais o consumidor que como antigamente faz a troca.

No que diz respeito a evitar as embalagens descartáveis, já existem grupos e cooperativas, como a dos produtores de leite na Itália, que, mesmo em alguns supermercados e em vários pontos de venda próprios, entregam o leite a granel, em um grande tambor de 500 litros, onde o consumidor, leva sua embalagem pessoal e compra quantos litros queira, reduzindo, portanto em 500 embalagens tetra-pack para essa mesma operação. O mesmo se poderia fazer para vários produtos do nosso consumo habitual, que já se tornou um consumo descartável.
Critiquei e muito à organização do Congresso Walk21 em Barcelona (8 a 10 de outubro de 2008), que estivemos presente, pois as refeições servidas tinham tantas embalagens (plásticas, de papel, de alumínio, etc.), que contrastava totalmente com a proposta básica do Congresso. É mais ou menos como organizar um banquete para recolher donativos para resolver os problemas da fome das pessoas... É o que me refiro em muitas vezes, os ecologistas tem atitudes pouco sustentáveis, os religiosos muito gananciosas, os cientistas um tanto desconectadas e os governantes somente em causas próprias.

Creio, que antigamente, quando o descartável era um absurdo, pois valorizávamos em muito às coisas e à dificuldade de obter-las, e hoje já é mais barato comprar uma calça nova do que lavar a que temos. Aliás, sempre tenho saudades de antigamente, essa de descartável, é como tudo hoje em dia. Não existe nada que tenhamos que ter para toda vida, nem mesmo família, amizades, etc. Ah!, Talvez exista sim, nossa conta bancária a qual os banqueiros não querem de jeito algum que mudemos de instituição e nosso CPF, para que possamos seguir sendo rastreados até que nos tornemos pó...

"New Town's"

Em recentes viagens pela Inglaterra e Dinamarca, pude visitar as cidades que foram criadas resultantes do processo de descentralização metropolitana, ocorrida após a segunda guerra mundial, como Corby e Harlow (final da década de 40), da primeira “safra” e Milton Keynes da terceira (anos 60) no Reino Unido e Høje Taastrup em terras “danesas”.

No Reino Unido e mais precisamente em Londres, a idéia básica da criação das “new towns” (Abercrombie Plan for London -1944) foi a de empurrar para fora dos limites da cidade que já estava com sua capacidade de acomodação a ponto de se esgotar, a um milhao e meio de pessoas, dotando novas cidades ao redor da Grande Londres, de transporte público com o centro e desenvolvidas segundo os critérios das cidades jardins do final do século XIX (Ebenezer Howard e Patrick Geddes).

A idéia se repetiu em vários outros países. Até no Brasil, a criação de Brasília, tem como bases os mesmos princípios da saturação do Rio de Janeiro e a oportunidade de desenvolver o interior do país.


Os resultados, quando vistos hoje, me parecem assustadoramente um fracasso, ao qual eu não consigo atribuir nada mais que a falta de espontaneidade em seus surgimentos, bem como a falta de escala humana tão presente nas cidades medievais que evoluíram até as cidades atuais, que nestas infelizmente não são percebidas.

Entretanto, me animo em estudar um pouco mais sobre outras, como Londrina e todo o Norte Novo, pois ali, hoje, existe uma identidade local e o processo talvez pouco humanizado de suas origens, tenha sido absorvido por um desenvolvimento posterior, que pela espontaneidade, conseguiu superar a “frieza” das cidades inglesas, nas quais, eu honestamente não teria o menor gosto em viver. Creio que trocaria a vida em uma favela, onde existe uma relação mais forte entre o tecido urbano e as atividades que nestas duras e “vazias” cidades…

jueves, 26 de marzo de 2009

Palmas para ele!!!


LORENNA RODRIGUES



da Folha Online, em Brasília



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que a crise financeira mundial foi causada por "gente branca de olhos azuis" e que não é justo que negros e índios paguem a conta da crise. "É uma crise causada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise pareciam saber tudo e agora não sabem nada", afirmou, diante do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e da imprensa britânica - quase todos com perfil semelhante ao descrito pelo presidente.
Questionado por um jornalista inglês se estaria adotando uma postura ideológica no combate à crise, Lula negou e disse que estava apenas "constatando um fato". "Como eu não conheço nenhum banqueiro negro ou índio, eu só posso dizer que [não é possível] que essa parte da humanidade que é a mais vitima do mundo pague por uma crise. O que nós percebemos é que, mais uma vez, grande parte dos pobres do mundo são as primeiras vitimas", completou.
Lula citou ainda o preconceito de que os imigrantes são vítimas nos países desenvolvidos e que, segundo ele, tem sido agravado com a crise.

Pensamento do dia...

Enquanto os governos continuam fabricando, vendendo e comprando armas, promovendo e participando de guerras, por outro lado, se nega a legalizar o consumo de “marijuana”. Assim os traficantes, se armam e vendem o que é proibido, pois se você legal, não existiria o tráfico. Quando muito um mercado paralelo, que é muito diferente.
Isso gera novamente um comércio também ilegal das armas e outra guerra: a do tráfico.

Só posso pensar duas coisas: Vender armas legal ou ilegalmente, é mais rentável aos governos, do que legalizar o consumo da maconha ou que o consumo ilegal da erva, gera uma situação na qual o descontrole faz parte de um negócio rentável aos traficantes e ao governo... Se não, porque continuar proibindo. Melhor proibir a fabricação e o comércio de armas. Não acham também???

martes, 24 de marzo de 2009

semana santa 2009


Já se passaram os 40 dias da quaresma.... “A Semana Santa é um período religioso do Cristianismo que celebra a Paixão - subida de Jesus Cristo ao Monte Calvário, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o resgate desta das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Quando os fiéis são batizados, aplica-se a cada um deles os efeitos redentores da Morte e Ressurreição de Cristo. Por isso, o cristão católico convicto celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma prepara-os para celebrar com as disposições tidas como necessárias a Semana Santa.”[1]

Aqui na España, essas festas são a demonstração mais profunda do catolicismo. Existem em todas as cidades procissões e a comoção das pessoas que se aglomeram nas “calles” para verem os andores dos santos que são retirados dos altares das igrejas e carregados, escoltados pelas “confradias” de encapuzados que acompanham os desfiles. Algo aos olhos de fora extremamente diferente pois não temos nada parecido no Brasil com isso.
Pois que sejamos todos salvos nessa era de aquarios...


[1] Wikipedia…

lunes, 23 de marzo de 2009

Por que deveria crer?

Já não consigo crer em mais nada. Tudo parece sempre uma enganação. Não posso viver pensando que todos nos fazem de bobos, mas é só o que podemos pensar. Os ecologistas, maior parte deles tem carro e o utilizam diariamente. O escritório do Greenpace em Londres, que tive oportunidade de conhecer através do contato com Phil Aikman, em Canonbury Villas, N1 2PN é todo ele aquecido por um sistema normal e se fosse diferente “ecológico”, ainda assim seria politicamente incorreto talvez...

As associações beneficentes que fazem um tremendo alarde em denunciar a pobreza e a fome no mundo, têm diretores que cobram salários iguais aos banqueiros e das arrecadações que fazem pelo mundo todo, muito pouco chega realmente em benefício aos que precisam, pois o dinheiro é gasto de maneira um tanto quanto contraditória ao longo de seu “caminho” até o destino final.

A sociedade científica, que poderia então contrariar a minha "teoria" da enganação, é hipócrita e também vale o faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Os das ciências Sociais pregam que o mundo “pósmoderno” está perdendo dia a dia suas relações sociais, mas para que estes senhores com os quais muitas vezes encontramos com freqüência nos corredores da universidade nos dêem um bom dia, já é outra história. Os das ciências biológicas, alienados em um mundo que o poder está em mãos das grandes indústrias farmacológicas, são peças de um jogo de interesses.

As seitas religiosas, todas, sem exceção, igual que associações beneficentes, tem um caixa forte gigantesco e em nome do “senhor”, tomam o dinheiro dos fiéis. Isso vai desde a Igreja Católica, ao Candomblé, do Islamismo ao fetichismo e do Budismo às Igrejas Evangélicas. Não consigo ver nenhuma que seja diferente.

Os governos – de direita de centro ou de esquerda, em maior ou menor medida, só pensam em manterem-se no poder. O poder, a riqueza e hoje em dia também a beleza, são fatores que ninguém quer dispensar. Atuam sempre em favor de grupos que no caso da direita para esquerda tende a ser do menor para o maior em quantidade e do maior para o menor financeiramente, mas em todos os casos, não fazem política abrangente.

Entre ONG’s, seitas religiosa, a comunidade científica e os políticos existe um conjunto de forças, cuja resultante é a minha descrença total com respeito a tudo e a todos. Não sou mais capaz de acreditar que as ações de um ou de outro, mesmo que reativas quando de uns respeito aos outros, possam fazer com que realmente estejamos avançando no que possa ser chamado um mundo melhor.

Assim, não contem muito comigo para nada, que vou levando minha “vidinha”, não acreditando em mais ninguém, a não ser em algumas poucas pessoas, que não representam isoladamente nenhum grupo ou seja nenhuma “tese” concreta.

sábado, 21 de marzo de 2009

...sobre a cidade...


Resgato uma interessante memória de um trabalho de classe do doutorado, "LA CONSTRUCCIÓN Y EL RPOYECTO DE LOS NUEVOS TERRITORIOS URBANOS" apresentado pela colega Elena Escudero, sobre o livro de Françoise Choay...
EL REINO DE LO URBANO Y LA MUERTE DE LA CIUDAD
Françoise Choay - 1994

Después de la afirmación rotunda de que “Europa es triunfalmente urbana”, Françoise Choay realiza un recorrido desde 1850 por el que se ha llegado a la reducción del espacio rural a favor de megalópolis, comunidades urbanas, tecnópolis y polos tecnológicos.


Se hace una reflexión sobre la transformación de la construcción (edificio = objeto tecnológico) y sobre los transportes y las telecomunicaciones aportando estos dos últimos a los usuarios una “especie de ubicuidad”.

Se escribe en este artículo sobre las relaciones sociales :
-“La ciudad convierte las aceras y los jardines en un teatro de relaciones sociales inéditas: aleatorias, anónimas, cosmopolitas”.
-“Transportes y telecomunicaciones nos implican en relaciones cada vez más numerosas y variada, miembros de colectividades abstractas o cuyas implantaciones espaciales ya no coinciden ni presentan estabilidad a lo largo del tiempo”.
Y sobre la arquitectura:
- “la profecía de Adolf Loos se ha cumplido. “por culpa del arquitecto, el arte de construir se ha degradado, se ha convertido en un arte gráfico”. Esta desrealización ha aumentado aún con las nuevas técnicas de simulación basadas en imágenes virtuales”.


Los objetos técnicos así producidos se inscriben en redes territoriales. En las periferias conforman simples yuxtaposiciones inarticulables en conjuntos de escala reducida. En otros lugares destruyen las antiguas ciudades y los campos inmemoriales: aquí gigantescos rincones que hacen añicos los antiguos barrios, allá, masa heterogéneas que apolillan y agujerean paisajes rurales”.

Y reflexiona sobre el papel del arquitecto y la escala, escribiendo que la arquitectura que exigía experiencia directa de la tridimensionalidad.”Parapetados en el proyecto y bajo la innovación de la morfología urbana y otras apariencias engañosas, los arquitectos, los urbanistas, las administraciones y las colectividades locales se obstinan en no reconocer que, hoy por hoy, ellos solo reconocen una escala local de ordenación espacial.”

Parece que los arquitectos estamos olvidando cuestiones básicas: el conocimiento del lugar, la lectura de la ciudad histórica, del campo, de los paisajes, la articulación de las piezas, parece que deberían ser básicas a la hora de enfrentarnos al momento de “hacer arquitectura”, dejándolos de lado dando paso a un arquitecto “ publicista, creador de logos y de imagen”.

El arquitecto debería saber utilizar las escalas que nos permitan distinguir en la escena urbana entre “objetos y actores que en ella coinciden” y no caer en la confusión que según Choay se está produciendo entre los profesionales.



Elena Escudero López

jueves, 19 de marzo de 2009

A Tra-Fa-Cu e o Metrô


Em Curitiba, agora com a possibilidade de ter um metrô, ainda que demore alguns anos, a classe média alta, admite que venha a usar esse novo transporte público, pois nos ônibus da atualidade, nem pensar, misturarem-se com pedreiros e empregadas domésticas jamais. Eu, todavia sou um pouco descrente dessa possível mudança de hábitos. Creio que a tra-fa-cu, seguirá tendo mauricinhos e patricinhas, cheirosinhos com seus topetes e com sua idiotice total, incapazes de serem politicamente corretos quanto ao uso do transporte público.

A Tradicional Família Curitibana é algo muito interessante e que deve ser estudada. Se Curitiba estivesse aqui, no continente europeu, um bom país para estar localizada, seria a Itália, pois creio que todos teriam uma grande identificação com o mandatário local Silvio Berlusconi. Homem de direita, metido a galanteador, rico e que inicia um processo in terno de restrições aos imigrantes. Outro bom lugar seria a França do Sarkozy, homem decidido, rápido e se não rico como Berlusconi, galanteador, basta ver o casamento com a italiana Carla Bruni e defensor de uma França absolutamente francesa.

Nessa suposição de cidade européia, Curitiba, seria talvez, uma cidade que ao contrário do que se possa pensar, teria muito mais pessoas utilizando os expressos, os ligeirinhos e os inter-bairros e seguramente, seria muito mais aberta do que é, mesmo que estivesse submetida a esses governos da dita direita européia, que em qualquer caso são muito mais “sociais” que os tais tucanos que usam uma legenda de socialistas, mas que pouco fazem em termos de discussões de temas sociais, tão ou mais importantes mesmo, que as infra-estruturas como o próprio metrô...

Cidades como o caso de Londres, a maior cidade européia, que passou anos (2000-2008) sendo governada pelo trabalhista Ken Livingstone, e uma das ditas cidades globais (Saskia Sassen), agora sucedido pelo conservador Boris Johnson, foi durante esse período, e mesmo com o conservador continuará sendo, uma cidade aberta e com mais pessoas utilizando o transporte público, a bicicleta e caminhado a pé, do que a Curitiba que se diz social e bem dotada de transporte público: - Estilo de vida, sem dúvida, os curitibanos, são mais requintados que os londrinos...hehehe, ao menos os da tra-fa-cu...hehehe...

miércoles, 18 de marzo de 2009

Lambança - Homenagem a Caetano Veloso!


...Enquanto os homens exercem seus podres poderes, motos e fuscas avançam os sinais vermelhos e perto deles somos uns boçais...
...Enquanto os homens exercem seus podres poderes índios, padres e bichas, negros e mulheres e adolescentes fazem o carnaval...

...Sobre a cabeça os aviões, sobre meus pés os caminhões, aponta contra os chapadões, meu nariz... Emite acordes dissonantes pelos cinco mil alto-falantes, senhoras e senhores ele põe os olhos grandes sobre mim... Viva banda-da-dá, Carmen Miranda-da-da-da-dá!

...Vaca profana põe teus cornos pra fora e acima da manada... ehhe! ...Dona das divinas tetas derrama o leite bom na minha cara e o leite mal na cara dos caretas...no mais nas ramblas do planeta, orchata de chufas si us plau...

...De perto fomos quase nada... tipo de amor que não pode dar certo na luz da manha...
...Onde queres revolver sou coqueiro e onde queres dinheiro sou paixão... e onde voas bem alto sou o chão... e onde queres eunuco – garanhão! – Ah bruta flor do querer!
...no sol de quase dezembro...eu vou! Por entre fotos e nomes bombas e Brigit Bardot...

...Enquanto os homens exercem seus podres poderes, morrer e matar de fome de raiva e de sede são tantas vezes gestos naturais...
...ou então cada paisano e cada capataz, com sua burrice fará jorrar sangue de mais, nos pantanais, nas cidades caatingas e nos gerais...

martes, 17 de marzo de 2009

Ferrara


Cidade situada às margens Pó de Volano, na Emilia Romagna, tem uma estrutura urbanística que se remonta ao século XIV, quando foi governada pela família Este. O desenho realizado por Biagio Rossetti, com um desenvolvimento linear a converteu na primeira cidade moderna da Europa. Patrimônio Mundial da Humanidade em 1995 (o Centro histórico de Ferrara), ampliado em 1999 a todo o Delta do Pó.

A bela Ferrara, foi residência (Palazzo dei Diamanti) da polêmica e não menos bela Lucrecia Borgia, filha do papa Alexandre VI (Rodrigo Borgia), com quem supostamente mantinha uma relação incestuosa. A Ferrara de hoje, é referencia de planejamento urbanístico europeu e tem cerca de 130 mil habitantes distribuídos em 8 circunscrições.

O interessante em Ferrara é a sustentabilidade da mobilidade urbana. O sistema de ônibus é integrado por bilhetes de 1 hora e 30 minutos de validade, ou seja, ao “picar” o bilhete na entrada o ônibus, ele terá 90 minutos de validade, assim sendo, você poderá descer deste e embarcar em qualquer outro e novamente descer e tornar a embarcar durante este tempo, mas o melhor mesmo é a “caminhabilidade” e o uso massivo das bicicletas como meio de locomoção.

Em todos os logradouros públicos, bem como nos edifícios (públicos ou privados) onde existe concentração de pessoas, existem estacionamentos para bicicletas. Na estação de trem, pelas manhãs, é uma loucura de ver o tanto de pessoas que chegam e saem e o fazem em bicicleta. As ruas do centro foram naturalmente, se tornando espaços de uso compartido (shared spaces), sem a necessidade de regulamentação para o uso de veículos, bicicletas e pedestres, algo que só vendo para crer.

København


A cidade de Copenhagen constitui por seu "Finger Plan", um exemplo do esforço do planejamento de uma cidade a procura da cidade ideal, estruturando o crescimento urbano ao redor de linhas de via férrea, facilitando o uso deste meio principal de transporte motorizado e protegendo as áreas verdes localizadas entre os cinco corredores para onde transcorrem as vias. Tem início no centro de Copenhagen e conforma a imagem dos dedos de uma mão.

Copenhagen deveria entender-se num contexto como uma cidade relativamente grande em um país relativamente pequeno. A Grande Copenhagen, localizada na Dinamarca oriental na ilha de Zelândia, tem uma população de aproximadamente 1,7 milhões de habitantes em uma nação de aproximadamente 5 milhões. Dentro dos 2.800 quilômetros quadrados, há cinco jurisdições: duas municipalidades centrais - a cidade de "København" e a cidade de Frederiksborg - que junto tem 500.000 residentes aproximadamente; Município de Copenhagen, ao redor da cidade central, com 600.000 habitantes, e dois municípios externos, Frederiksborg e Roskilde, também com 600.000 residentes.

København caminhou à frente durante os anos passados para conter o tráfico do automóvel no centro. A decisão de dar prioridades aos pedestres e os ciclistas foi uma política de administrar a congestão. Pelo tráfico da cidade, os engenheiros procuraram para moderar o uso do automóvel e manter a capacidade total das ruas na cidade central, constantes desde 1970. Como resultado, o tráfico medido em termos de quilômetros percorridos por ano, diminuiu 10 por cento em relação aos níveis de 1970. Além de estender o uso da bicicleta para a cidade e a criação de uma rede para o pedestre, a direção de tráfico de Copenhague deu ênfase à sinalização preferencial de caminhos reservados para os ônibus, o reagrupamento de estacionamento da rua na periferia, e a expansão e diversificação de ofertas do transporte público de massa (incluindo os microônibus elétricos e o bonde novo). O objetivo da direção de tráfico não foi tanto remover automóveis da cidade, mas assegurar que qualquer crescimento no número de viajantes não seja traduzido em um aumento do tráfico do automóvel.

No momento, os dinamarqueses têm uma média de 330 automóveis para 1.000 habitantes, debaixo de outros países europeus (incluindo nações mais pobres como a Espanha) e até mesmo menos que a proporção no Japão. A combinação de cotas de impostos pesados para o automóvel, o desenvolvimento em favor dos pedestres, e as dificuldades em viagens de automóvel causou que a propriedade do veículo privado em Copenhague é uma das mais baixas das cidades do Primeiro Mundo. Em 1994, havia 185 automóveis para 1.000 residentes e estes números até hoje se mantém...
*nota: København = Copenhagen = Copenhague.

El Declive del Hombre Público - Sennett

Reportamos partes da obra de Richard Sennett - El declive del Hombre Público - (The Fall Of Public Man), autor de outros tantos livros igualmente interessantes. Este em particular, traz a visao da relaçao entre o público e o privado quando esta questao começou a protagonizar as atitudes dos cidadoes, vistas desde a París de Balzac.


En el siglo XIX, la personalidad estaba compuesta de tres términos: la unidad entre el impulso y la apariencia, autoconciencia sobre el sentirse, y espontaneidad como anormalidad. La raíz de la personalidad era un nuevo tipo de creencia secular; la Naturaleza trascendente fue reemplazada por la sensación inmanente y el hecho inmediato como el arduo centro de la realidad.

En la obra de Balzac, estos términos de la personalidad fueron establecidos en los códigos para la compresión de la sociedad, y estaban relacionados a las condiciones materiales de la época. En las vestimentas de mediados de siglo, estos términos de personalidad ascendieron al dominio público, y una vez allí entraran en un diálogo con las fuerzas de producción y distribución industrial. En la familia nuclear de la época, debido a todo el deseo de estabilizar relaciones personales y separarlas de la sociedad, estos mismos términos de la personalidad perturbaron el proceso de la familia. Y en las rebeliones contra la cultura pública de mediados de siglo, el interés compulsivo en la expresión personal en público permaneció intacto inhibiendo tanto el alcance como la espontaneidad de rebelión, y ensanchando el hueco entre las apariencias en vida cotidiana y las apariencias en el escenario.

En París o Londres en los años 1750, encontraríamos multitudes cuya apariencia era a la vez más simple y confusa que las multitudes de nuestro tiempo. Actualmente una persona en la calle puede distinguir de vista a la persona pobre de aquella de clase media y, con un poco menos de precisión, a la persona rica de la persona de clase media. En la mitad del siglo XVIII, las apariencias en las calles eran manipuladas de esa manera hasta el punto de convertirse en los indicadores más precisos de la posición social. La clase de trabajo que una persona realizaba se podía discernir a partir de las vestimentas peculiares adoptadas por cada gremio, como también se podía distinguirse la jerarquía de un trabajador en su oficio echando una mirada a ciertos moños y botones que llevaba.

Aquel vestuario que a fines del siglo XVII era utilizado en cualquier ocasión, fue concebido como apropiado solamente para el escenario y la calle en el siglo XVIII. En el hogar, las entalladuras flojas y las vestimentas simples constituían las preferencias crecientes de todas las clases. Aparece aquí el primero de los términos de la división entre el dominio público y el privado; el dominio privado es más natural, el cuerpo aparecía como expresivo en si mismo.

En el hogar, la ropa se adaptaba al cuerpo y a sus necesidades; en la calle se llevaba ropas cuyo propósito era el de hacer posible que otra persona pudiese actuar como si supiese de quién se trataba. El propósito de las vestimentas no era de otorgar seguridad en el conocimiento del otro, sino el de volver a la persona capaz de comportarse como si estuviese segura. "No investigues demasiado profundamente dentro de la verdad de la apariencia de otra gente", aconsejaba Lord Chesterfield a su hijo; "la vida es más sociable si tomamos a la gente como es y no como probablemente sea".

Los modos de la expresión pública y privada no eran tan contrarios como alternativos. Los impulsos de voluntad y artificio eran los que gobernaban al dominio público mientras que los que gobernaban al dominio privado eran aquellos de la restricción y destrucción del artificio. Lo público era una creación humana; lo privado era la condición humana.

La visión de Balzac:- "En París los sentimientos auténticos son la excepción; Son destruidos por el juego de intereses, aplastado entre ruedas de este mundo mecánico. Aquí la verdad es denigrada, aquí se vende la inocencia. Las pasiones han dado paso a los vicios y a los gustos funestos. Todo es sublimado, analizado, comprado y vendido. Es un bazar donde todo tiene su precio y las especulaciones se hacen a luz del día sin pudor alguno. La humanidad tiene sólo dos formas, el embaucador y el embaucado... Se espera la muerte de los abuelos; El hombre honesto es el tonto; Las ideas generosas son medios para la consecución de un fin; La religión aparece sólo como una necesidad del gobierno; La integridad se transforma en una pose; todo es explotado y vendido al menudeo; El ridículo es un medio de publicitarse y de que se le abran las puertas; los hombres jóvenes tienen cien años e insultan a los ancianos... Veréis, París es como una selva en el Nuevo Mundo, donde unos cuantos salvajes: los Illinois, los Hurones, quienes viven de los productos que les ofrecen las distintas clases sociales. Usted es un cazador de millones, para capturar ese millón usted utiliza trampas, veretas, señuelos. Algunos cazan herederas, otros un testamento. Algunos pescan conciencias, otros venden a sus clientes atados de pies y manos. El hombre que regresa con su moral bien provisto es saludado, festejado, recibido en el seno de la buena sociedad."

lunes, 16 de marzo de 2009

La Casa de los misterios de Silicon Valley



LANGDON WINNER


Esto es uno de los autores y titulo, que se publicaran en la obra de Sorkin, Michel (Variations on a Theme Park), que pretiende nos presentar, una visión de los nuevos modelos de las ciudades americanas del " Silicon Valley " (de los 60) y sus homólogas y recientes (90) tecnópolis japonesas.

En el libro, Winner nos aclara desde una visión urbanística, la desintegración social y la desestructuración espacial creada, por cuenta de las empresas de tecnología de la informática ubicadas en la región del valle del Silicio.

Hace él, una paradoja entre la casa de los misterios que Sarah Winchester (la viúda del fabricante del rifle de repetición de mismo nombre) construyó entre 1884 y 1922, cuando se murió a los 83 años y enytonces la obra se detuvo. Ella, habia en una sesión de espiritismo tenido la recomendación por parte de un médium, que buscara una casa cuyo diseño atrajera los espíritus benignos y rechazara los malignos.

En 1884 se mudó a San José y compró a una casa de campo com nueve habitaciones, e inmediatamente se puso a rehabilitarla y a ampliarla, hasta las 160 habitaciones, dispuestas en cuatro plantas com 10.000 ventanas, escaleras que no llevan a ninguna parte, puertas que se abren sobre muros ciegos y el numero 13 repetido por todas partes. Ella pensaba que mientras durara la ampliación de la casa no podría morir.

Los hechos en la region por parte de la industria de microeletrónica y de informática de Silicon Valley, debido al su próprio modelo desarrollado, há creado una segregación funcional entre los directivos, los cientificos e ingeneiros y los empleados de las fábricas, además de crear una gran distinción entre las empresas de software y hardware y las otras perifericas al sector.

La disolución del tejido urbano en la área es total. Los conceptos de centralidad, urbanidad, ecología, uso mixto, etc., inexisten en la región. Las charlas entre las personas, giran solamente alrededor de las ganancias y del dinero, o en otros casos, de productos (softwares y hardwares) nuevos o mismo empresas nuevas, como un medio de ganancias.

Cita el desarrollo de las tecnópolis, como una clonagen del "Silicon Valley"en el archipélago japones, que se están constryuendo en torno a una "ciudad madre" ya existente y que incluyen una mezcla integrada de empresas industriales, instituiciones académicas y viviendas, conectadas a una red de información digital de última generación, cerca de un aeroporto o de una estación de tren de alta velocidad y estarán situadas en un ambiente agradable que favorezca la investigación creativa y el piensamiento".

Con toda seguridad, también la vieja Mrs. Winchester habría comprendido la fuerza motriz que se esconde detrás de este hiperespacio de alta velocidad en desarrollo. Al igual renovaba su mansión día y noche en un frenético intento de huir de los fantasmas vengativos, la expansión de la ciudad digital electrónica es impulsada por el miedo, en este caso por el miedo al descenso de los beneficios.

...Sarah Winchester debría sentirse orgullosa de que su visión hay sido hecha realidad de un modo tan fiel y supersticioso: el secreto está en seguir construyendo.

sábado, 14 de marzo de 2009

Lula e Obama


Que tal? O Sapo sendo o primeiro chefe de estado a ser recebido pelo novo presidente americano. Pode ser um pouco de oportunismo, pois o nosso petróleo é muito bem vindo ao tio Sam e as relações bilaterais entre os dois grandes países do norte do sul das Américas, estão um tanto desgastadas, desde o final do militarismo e do milagre, assim é um bom momento para reatar os laços e garantir o ouro negro.

Espero que desta vez, consigamos sair da Casa Branca com algo de positivo, pois com o Bush só era possível vender-lhe petróleo e armas e as medidas protecionistas foram aos extremos. Anteriormente, nos tempos de Clinton e FHC vendeu-se o país a troco de banana, desta vez não por espelhinhos como faziam os portugueses com os índios, mas com recursos do próprio tesouro.

Lula lá poderá marcar um novo momento. Esperar sem muita euforia, que desse encontro, possa surgir uma nova identidade comum aos americanos do norte e do sul, que mesmo com histórias e trajetórias distintas, ainda podem pensar em um continente único e uma política comum. É o que espero deste encontro de hoje...

viernes, 13 de marzo de 2009

Sexta-feira 13!


Outra vez. Sempre que temos uma em um fevereiro não bissexto, teremos outra em março. Lógico, pois 28 dias são 4 semanas e a coisa volta a repetir-se.Hoje é a tal (segunda do ano) que terá uma terceira em novembro...

Supersticioso que sou, tive uma “cita” com meu diretor de tese marcada para hoje e tivemos uma reunião “estupenda”. Cheguei a comentar-lhe que pensava em cancelar a cita por conta da data, mas que em função de termos ficado 6 meses sem nos falar até a semana passada, preponderou esse fato sobre a superstição.

O Júlio (diretor da minha tese) disse-me que frigatriscaidecafobia é o nome do medo à sexta-feira 13. Tem origem no fato de que a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira), quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa

Outra versão é que esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.

Na dúvida... Em um dia como hoje, não se deve tomar decisões, nem mesmo que seja uma coisa muito simples. Existem conjunções negativas que não vale a pena correr os riscos...

miércoles, 11 de marzo de 2009

“Designs” ou deuses?


Isso mesmo, minha pergunta é essa. - desenhadores de moda, arquitetos, desenhadores de automóveis, de jóias, que produzem tanta loucura hoje em dia, coisas estratosféricas, muitas vezes que fogem do censo do ridículo, pois não estão em seu momento criativo, propondo obras de arte, onde então, caberia a “loucura”. Estão criando objetos de consumo (roupa, edifícios, etc.) e que não cabe essa soberbia pretensão endeusadas.

São quase uma síndrome, os projetos de arquitetura, se não forem ao limite com desenhos que parecem vindos de pesadelos ou quem sabe de sonhos angelicais, outras vezes lembram o “Alien” (último passageiro), de passarelas com modelos vestidas, que muitas vezes parecem um “sundae” de abacaxi, jóias que para usar, tem que freqüentar a possíveis rituais de magia negra e automóveis, que parecem as espaçonaves dos “Jetsons”, e por aí vai a coisa.

Pior ainda, não são eles (os deuses), somos nós (os mortais), que achamos isso tudo lindo e adquirimos a preço de ouro e se não o fazemos, fica a resignação do sonho de consumo pendente.

Estamos chegando a um limite, o mundo de hoje, reproduz aos mais intoleráveis reclames do apocalipse. Não creio que seremos idiotas a vida toda. É necessária uma postura mais humana nas relações entre criações e seus criadores, que por o simples fato de criarem, julgam-se deuses.

Urbanismo II


O urbanismo, como ciência multidisciplinar, não pode ser privilégio do exercício profissional dos arquitetos. Está claro sua transcendência a outras áreas do conhecimento, como a geografia, a engenharia e a sociologia por exemplo.

Me parece, que pelas posturas do código de ética profissional do sistema CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), no Brasil, as atribuições de atuar como urbanista estão limitadas aos Arquitetos Urbanistas e aos simplesmente Urbanistas (que nesse caso só na UFBA é que existe tal curso), o que me parece um tanto limitador à atividade.

Talvez, aí esteja o grande motivo do fracasso urbano brasileiro – quer dizer: cidades que crescem de forma muito mais espontâneas do que aquelas que tem uma planificação urbana mais rígida e um governo municipal mais responsável pelo que em suas cidades ocorrem.

A falta de outras disciplinas, além da arquitetura simplesmente na questão do urbanismo, talvez seja a responsável por “erros” crassos como, por exemplo, a responsabilidade das calçadas nas cidades brasileiras, que é do proprietário e não do erário público, do transporte público ser uma concessão privada e não público de fato, do planejamento pouco sustentável e muitas vezes mal gerido das periferias das grandes cidades, além da falta de planejamento mais responsável do uso do solo...

A interdisciplinaridade promove a discussão de assuntos sobre várias óticas e que na questão das cidades (urbes) só existem vantagens, pois ali estão em jogo diversos interesses, mas acima de tudo, um sentido comum de cidadania deve ser preservado e não é simplesmente com uma classe profissional, que se pode tratar desta questão, pelas próprias limitações de atribuições profissionais da mesma dada a complexidade da tarefa.

O urbanismo é de todos os cidadãos, de todas as profissões, quando tratado com reservas a arquitetos produz uma perda imensa da qualidade e restam efeitos à urbe.

martes, 10 de marzo de 2009

Urbanismo...




El urbanismo es la disciplina que tiene como objetivo de estudio a las ciudades, desde una perspectiva holística enfrenta la responsabilidad de estudiar y ordenar los sistemas urbanos. El término actual concretizado -Urbanismo- procede del ingeniero español Ildefonso Cerdá. Es una disciplina muy antigua, que incorpora conceptos de múltiples disciplinas y un área de práctica y estudio muy amplia y compleja. Según algunos, sería una ciencia que se encuadraría dentro de las ciencias sociales (geografía, sociología, etc.) y, según otros, sería un arte, asociado tradicionalmente a la arquitectura, es decir, un conjunto de saberes prácticos que proporcionan las bases fundamentales para resolver los problemas de las ciudades; en esta dualidad se vislumbra el carácter descriptivo y explicativo del urbanismo como ciencia frente al carácter prescriptivo del urbanismo como arte, aunque ambos enfoques necesariamente se realimentan mutuamente.

El urbanismo empezó siendo una teoría compleja que interesó desde el primer momento a los estudiosos de la ciudad, y acabó siendo una disciplina que reúne una suma de conocimientos sustanciales relacionados con la construcción y conservación de las ciudades y con el estudio de las relaciones socio-económico-ambientales que tiene lugar dentro del fenómeno urbano, de la que se ocupa actualmente una multiplicidad de profesionales: abogados, arquitectos, economistas, geógrafos, ingenieros, sociólogos, y de forma exclusiva los urbanistas.

O despertar dos mágicos.

Como forma de comemorar as cinqüenta publicações, extrai e publico abaixo, dois parágrafos do primeiro capítulo do livro “O Despertar dos Mágicos”, que quando li aos 16 anos me fascinou pela proposta científico-paralela, algo mais como alquimia do que como ciência. Um livro que fala de filósofos, cientistas e da dicotomia entre os que pensam e os que simplesmente atuam quase que por reflexo.

Talvez, assim colocados, dois parágrafos nada representem, mas o livro em sua totalidade é muito interessante. Ali se fala da terra oca, do gelo eterno e do fogo eterno e de tantas outras metáforas da ciência que “merece a la pena lerselo”. Fica como uma sugestão.



...Como poderia um homem inteligente, hoje em dia, não se sentir apressado? "Levante-se, senhor, pois tem grandes coisas a fazer!" Mas é necessário levantarmo-nos cada dia um pouco mais cedo. Acelerai os vossos aparelhos de ver, ouvir, pensar, recordar, imaginar. O nosso melhor leitor, para nós o mais precioso, devorar-nos-á em duas ou três horas. Conheço alguns homens que lêem com o máximo proveito cem páginas de matemática, filosofia, história ou arqueologia em vinte minutos. Os atores aprendem a "colocar" a voz. Quem nos ensinará a "colocar" a atenção?...

...Atualmente, em todos os domínios, todas as formas da imaginação estão em movimento. Exceto nos domínios onde se desenrola a nossa vida "histórica", obstruída, dolorosa, com a precariedade das coisas condenadas. Um fosso imenso separa o homem da aventura da humanidade, as nossas sociedades da nossa civilização. Vivemos à base de idéias, de morais, de sociologias, de filosofias e de uma psicologia que pertencem ao século XIX. Somos os nossos próprios bisavós. Contemplamos a subida dos foguetes em direção ao céu, sentimos a terra vibrar devido a mil radiações novas, chupando o cachimbo de Thomas Graindorge. A nossa literatura, os nossos debates filosóficos, os nossos conflitos ideológicos, a nossa atitude perante a realidade, tudo isto dormita atrás das portas que acabam de ir pelos ares. Juventude! Juventude! Ide dizer a toda a gente que as entradas estão abertas e que o Exterior já penetrou!...

Louis Pauwel e Jacques Bergier

lunes, 9 de marzo de 2009

Quem já foi rei...

Destaque nos principais jornais esportivos europeus, o gol do “gordo” fez a alegria da fiel, além da bola no travessão...
Quem já foi rei não perde a majestade...



La Gazzetta dello Sport
Il Fenomeno, alla seconda apparizione con la squadra paulista, entra in campo verso metà ripresa con i suoi sotto di un gol contro lo storico rivale Palmeiras. Prima una traversa da fuori area, poi nel recupero il pari di testa: "Momento unico ed emozionante"

AS
Una brillante actuación en sólo 27 minutos en el campo, rubricada con un gol en las postrimerías del partido, consagraron hoy al mundialista Ronaldo Nazario de Lima como ídolo del Corinthians, que empató 1-1 en el clásico paulista ante su gran rival Palmeiras.

MARCA
El "Fenómeno", quien disputaba este domingo su segundo partido con la camiseta del Corinthians y el primer clásico, ingresó a los 63 minutos en sustitución del zaguero argentino Sergio Escudero y de inmediato, con su primer contacto con el balón, demostró que su calidad sigue intacta a pesar de la falta de estado físico.
El habilidoso atacante se desmarcó de un rival con un lujoso regate y después en su primer remate al arco del Palmeiras estrelló el disparo en el travesaño de la portería defendida por el joven Bruno, quien hoy relevó al titular y experimentado
Marcos.

sábado, 7 de marzo de 2009

Always "fútbol"



Hoje, novamente o fútebol espanhol me faz o comentário. Jogam aqui, no Bernabéu, Real Madrid x Atlético de Madrid e em Camp Nou, FC Barcelona x Ahletic Club de Bilbao. A importância atual destas duas partidas é tremenda, uma vez que o Atlético busca se reabilitar e frear ao Madrid que já leva 10 vitórias seguidas na liga e na outra que é uma final antecipada da Copa Del Rey (13/05 – Mestalla - Valencia) onde “los leones y los culés” se vão enfrentar e que hoje também, pode representar a queda do barça, que vem de 5 jogos sem nenhuma vitória... abaixo os comentários do AS de hoje sobre as partidas.


Juanma Trueba 07/03/2009
Es la experiencia, y no la estadística, la que nos recuerda que en un derbi, clásico o similar, quien parte con menos opciones acaba rondando la victoria si es que no la consigue. Los partidos entre el Madrid y el Atlético son, no obstante, una particular excepción. La razón es que las opciones rojiblancas han terminado por perder crédito después de diez años sin triunfos. Y eso nos traslada a un problema que supera la experiencia y la estadística y que nos adentra en los misterios de la psique.

El Atlético, por algún motivo que descifrará un facultativo, se siente acomplejado contra el Madrid y su negatividad convoca un congreso de fantasmas en cada derbi. Hablo, y lo quiero matizar cuanto antes, del Atlético como equipo, como grupo de once jugadores más o menos itinerantes, los suplentes pertinentes y sus respectivos entrenadores. Excluyo, por tanto, a la afición colchonera, cuya beligerancia contra el vecino merengue no suele encontrar correspondencia en el equipo de sus amores.

Fabián Ortiz 07/03/2009
El asunto está así: debería ser un ensayo general de la fantástica final de Copa (13 de mayo), pero por razones coyunturales habrá que ponerlo en pausa. De entrada, porque el Barcelona tiene motivos más que sobrados para centrarse en el aquí y ahora, mientras resiste el aliento madridista en el cogote liguero. Y porque el Athletic, que celebró la clasificación como si ya tuviera el título en el zurrón, quizás tenga un resacón de los que pasan factura. Así, cualquier parecido con lo que vaya a ocurrir en Mestalla -o donde sea que se juegue esa final- es atribuible sólo a los colores de las camisetas.

El Barça llega a este partido, a este clásico, en las peores condiciones de toda la temporada. Ya van cinco partidos seguidos sin ganar (Betis, Espanyol, Olympique de Lyon, Atlético y Mallorca), con dos derrotas incluidas (en el derbi y en el Calderón). Juega mal el equipo de Pep Guardiola, como si hubiera perdido el empuje para presionar arriba, donde empezaba a lastimar; y lo que viene después es historia conocida: se atasca en el mediocampo, se vuelve lento y acaban pillándole al contraataque. Vuelve Valdés, bajo sospecha, y todos se atan a la zurda salvadora de Messi, para quien piden protección arbitral desde Guardiola hasta el que vigila el parking del Camp Nou.

jueves, 5 de marzo de 2009

Copa histórica.


A “Copa del Rey”, terá uma final histórica. Athletic Club de Bilbao e Fútbol Club Barcelona, os dois maiores vencedores da copa (23 a 24), se enfrentarão dia 13 de maio, em uma final outra vez desde há 25 anos.


Na última ocasião 1984, justamente a mesma final, “los leones” venceram a los “blau-granas” por 1 x 0 no Santiago Bernabéu. Na ocasião era o Barça de Maradona.

Hoje, o Barça, que mais internacional não há, se verá de frente ao mais tradicional dos “equipos” espanhóis, que nem tanto espanhol é, “los leones”, time que nem espanhol joga, só mesmo basco. Chic!, nesse mundo globalizado, “um país” rico como eles, donos do Santander, do BBVA, da telefônica, e só joga nativo...

Sou do Atlhetic, desde quinininho!!!, Aliás, tenho minha versão sobre nacionalismo basco, que um dia farei uma nota...

De momento, pretendo estar na grada do Mestalla em Valencia, depois de voltar do Brasa, assistindo essa histórica final...
Com as partidas de volta, ontem, (Athtletic 3 x 0 Sevilla y Mallorca 1 x 1 Barcelona), os de Bilbao, derrotaram à melhor equipe do mundo de 2007 e grantiram a vaga na final, junto com os "culés" que haviam vencido o primeiro jogo em casa por 2x0.
...5 de mayo de 1984, estadio Santiago Bernabéu. El Athletic de Javier Clemente se enfrenta al Barcelona de Menotti. El dominio vasco en el campeonato nacional era indiscutible y tanto madrileños como catalanes se habían acostumbrado a vivir en un segundo plano.
Pero más allá de la lucha por la hegemonía, había cuentas pendientes. Goikoetxea, que ya había lesionado con anterioridad a Schuster, había dejado a Maradona varios meses en el dique seco. El argentino no lo había olvidado.
En lo deportivo, un tanto de Endika en el minuto once daba su vigésimo tercera Copa al conjunto vasco. Sin embargo, esa final será recordada curiosamente por lo que sucedió justo después del pitido final. Maradona se fue a por Sola e inició con una patada una de las mayores tánganas de la historia del fútbol español. Migueli rescató al argentino de una paliza segura. El 'Pelusa' dijo adiós a su aventura azulgrana. Tres meses le cayeron a Maradona por su comportamiento y el argentino decidió emigrar a Nápoles.
Ésa fue la última y la más polémica final entre ambos, pero hubo otras cuatro. El Barcelona se impuso en tres de ellas (1920, 1942 y 1953) mientras que el Athletic lo hizo además en la de 1932.

miércoles, 4 de marzo de 2009

Dicionário




Uma das coisas que muitas vezes por não encontrar a palavra exata, me surge, é criá-las. Isso mesmo, inventar palavras. A língua seria quase que um esperanto, pois não são necessariamente pertencentes a uma ou outra língua, já que não existem. A continuação, algumas que agora me ocorrem...



Babadibuça – é quando, alguma coisa realmente é apetitosa, saborosa e que temos ganas de provar sempre. Pode ser usado para músicas que se gostamos de ouvir com freqüência. Atrativos que podem despertar interesse ímpar de alguém por algo.

Bócodus – pessoa desinteirada, torpe, que não sabe bem o que está acontecendo, mas que ao olhar de quem o vê, pode parecer o dono da situação. Normalmente são salientes sendo que há os que não querem fazer-se notar. Os bócodus normalmente se encontram em locais de grande concentração de pessoas que por tanto agem mais ou menos da mesma maneira, sendo que o tal nem sempre. Daí o bócodus.

Fortyneineriaño – pessoa que ao completar os 49 aninhos, fecha o sétimo ciclo de sete anos que são segundo estudos os ciclos que modificamos o perfil de nossos comportamentos. A palavra serve para ser usada para descrever uma pessoa que já ingressou na era dos sábios, sem ser, todavia um cinqüentão.

Pacoiners – gentílico para designar a um inglês londrino tradicional. Tem sua origem em Hyde Park Corner, parada de ônibus tradicional que os antigos cobradores dos Ônibus ingleses repetiam em alto e bom inglês todas as paradas e essa, soava como “aipaconar”.

Pelo – denominação para as “chicas”, em geral “espanholitas”, cujo diminutivo é pelitus. Deve-se ao fato de que ditas chicas, se produzem e acentuam o toque que dão ao cabelo, que, aliás, tem tanta peluqueria aqui quanto bar. Existe até uma tarifa plana para usar os serviços estéticos dessas profissionais (as peluqueiras).

Picholar – o mesmo que fumar. Picholodromo – lugar propício para a prática do picholar; em muitos restaurantes, bares, etc. existem áreas específicas habilitadas para picholantes (pessoa que está picholando).

martes, 3 de marzo de 2009

Movimento...




Interessantes observaçoes sobre o transporte e suas consequencias, que encontrei em wikipedia - la enciclopedia libre, que transcrevo para conhecimento geral.



· Los transportes públicos son mucho más eficaces que los transportes individuales en términos de consumo de energía, excepto el avión, que es el modo de transporte más contaminante por pasajero.
· No obstante, eso depende del tipo de empleo medio; en el caso de los desplazamientos domicilio-trabajo, este tipo es estructuralmente bajo ya que todos los desplazamientos se hacen en un sentido por la mañana y en el otro al final de la jornada. Se habla entonces de migración pendular, crea dos zonas de sobreactividad al principio y al final de la jornada. La curva de la actividad de los transportes públicos sigue esta evolución de la demanda y presenta dos picos que corresponden a las horas punta en cada extremidad y una depresión en el centro que corresponde a una actividad mínima durante las cuales los vehículos están menos frecuentados. Este fenómeno se llama camello en la jerga de los transportes de pasajeros.
· Los transportes públicos facilitan la circulación, un autobús por ejemplo, puede transportar a más de a 60 personas utilizando la misma superficie que dos coches que por término medio están ocupadas por 1,08 personas. Los transportes públicos no ocupan espacio de aparcamiento.
· En proporción a los viajeros que llevan, los transportes públicos ocupan mucho menos espacio, consumen menos energía en su uso, consumen menos recursos en su construcción, que el automóvil privado.
· Los transportes públicos con carril reservado o subtérraneos no sufren problemas de atascos.
· Los transportes públicos pueden requerir, según el medio utilizado, inversiones importantes. Sin embargo, el automóvil privado también requiere inversiones muy cuantiosas (calles, túneles, autopistas, sitio para aparcamiento, etc.), que en muchos casos se financian con impuestos.
· Además no prestan el mismo servicio que un medio de transporte individual: somete al usuario a horarios, se limita el transporte de equipaje, etc. Se acusa a los transportes públicos de "rígidez de trayectos" y de "rígidez de horarios". La "rígidez de trayectos" significa que el trayecto está ya definido de antemano (esto obviamente no se puede aplicar al taxi). La "rígidez de horarios" se refiere a que sólo se puede coger a determinadas horas. Sin embargo, con una buena red de transporte público se pueden cubrir todos los trayectos posibles (con transbordo o sin ellos) con un tiempo de espera corto.
· Pueden ser más rápidos que los transportes individuales, a condición de que las redes sean bastante densas y los servicios de comunicación bastante frecuentes, lo que no es el caso a menudo, por ejemplo, para los desplazamientos de suburbio a suburbio o en el medio rural.
· El uso de medios de transporte de forma masiva contribuye a la disminución de los atascos en las ciudades y para fomentarlo, algunas ciudades como Londres han creado un servicio de peajes.
· En medio urbano, conviene señalar que la bicicleta es un modo de transporte cuya eficacia supera en algunas condiciones a la de los transportes públicos, en términos de rapidez, de flexibilidad de utilización y consumo de energía. Sin embargo, no garantiza el mismo servicio, ni el mismo nivel de comodidad, en particular, en caso de inclemencias del tiempo.

lunes, 2 de marzo de 2009

"Alético" 4 x 3 Barça

Tava 100 euros o ingresso de 60 (“agotado”), daí como não era nem o Sevilla nem o Athletic Club, contra "el Atlético", não paguei, mas teriam valido a pena, para quem gosta...


Assisti ao jogo no “1978” – um bar perto de casa. Foi um “partidazo”. Quem teve a oportunidade de ver também deve ter a mesma opinião.

Teve de tudo, gol anulado, penalty, golazos...virada... Uma partida de sete gols, - um a menos que no Toledo 3 x 5 Paraná Clube, neste mesmo domingo...hehe...

Nenhum espanhol marcou. Os “colchoneros” (4) venceram aos “culés”(3). Os argentinos Messi (1) e Kun (2), o francês Henry (2) e o urugayo Diego Forlan (2), foram os que fizeram a festa das torcidas que lotaram o Calderón para ver a diferença na liga ficar reduzida a 4 pontos a vantagem do Barca sobre o Madrid, que a 3 rodadas atrás era de 12 pontos.

Com isso a equipe “blau-grana” segue na ponta com 60 pontos e os “rojiblancos”, agora quintos com os mesmos 39 pontos que tem o Valencia. E tome liga...

domingo, 1 de marzo de 2009

BBB a vergonha…

É fogo, aqui fora, sempre que se abre a qualquer site (o terra mesmo, por exemplo), até a “Folha”, o que se vê sempre que está no ar o programa são as notícias do Big Brother Brasil: - Que a fulana isso, que o beltrano aquilo. Que será capa da Playboy a fulanita de tal ex-BBB... Porra! que troço mais chato!

Já não chega a “desgraciada” fama de puta que as brasileiras têm fora de casa, também pudera: Qualquer programa da televisão espanhola, italiana, portuguesa... que retrata a vida em algum prostíbulo, pelo menos 60% das “chicas” são brasileiras. Aí fica difícil não ter a fama!

Mas o que me deixa mesmo irritado, é a Bigbroderdependencia, que existe num sentimento quase que nacional, pois a coisa toda é seguramente seguida em massa pela audiência do programa e pelas inserções de seus conteúdos em jornais e revistas.

Por favor, sejamos mais inteligentes um pouquinho para não sermos eternamente tachados por aí de ignorantes e macaquitos...basta de BBB-depê...