miércoles, 11 de marzo de 2009

“Designs” ou deuses?


Isso mesmo, minha pergunta é essa. - desenhadores de moda, arquitetos, desenhadores de automóveis, de jóias, que produzem tanta loucura hoje em dia, coisas estratosféricas, muitas vezes que fogem do censo do ridículo, pois não estão em seu momento criativo, propondo obras de arte, onde então, caberia a “loucura”. Estão criando objetos de consumo (roupa, edifícios, etc.) e que não cabe essa soberbia pretensão endeusadas.

São quase uma síndrome, os projetos de arquitetura, se não forem ao limite com desenhos que parecem vindos de pesadelos ou quem sabe de sonhos angelicais, outras vezes lembram o “Alien” (último passageiro), de passarelas com modelos vestidas, que muitas vezes parecem um “sundae” de abacaxi, jóias que para usar, tem que freqüentar a possíveis rituais de magia negra e automóveis, que parecem as espaçonaves dos “Jetsons”, e por aí vai a coisa.

Pior ainda, não são eles (os deuses), somos nós (os mortais), que achamos isso tudo lindo e adquirimos a preço de ouro e se não o fazemos, fica a resignação do sonho de consumo pendente.

Estamos chegando a um limite, o mundo de hoje, reproduz aos mais intoleráveis reclames do apocalipse. Não creio que seremos idiotas a vida toda. É necessária uma postura mais humana nas relações entre criações e seus criadores, que por o simples fato de criarem, julgam-se deuses.

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