sábado, 27 de febrero de 2010

Bye-bye Brazil


Depois de estar a quase 10 anos fora do Brasil, tenho a certeza de que minha escolha foi a melhor coisa que fiz: – Terra de portugueses expatriados e degredados em seu começo, tudo teve de errado – escravidão, tráfico, e criminalidade alta – e uma vez mal iniciado, mal acabado será.

O Brasil que agora com o governo democrático e único que vi, com interesses sociais, em que pelo menos 3 grandes méritos tem: – O salário mínimo de 300 dólares, dívida externa zerada e a auto-suficiência em petróleo – que lhe dá margens a poder crescer, mesmo assim já não me serve mais.

Aliás, aí, vivi 40 anos da minha vida e pude crescer estudar, casar e ter meus filhos, mas, ainda assim, só tive desilusões... É um país quase selvagem, onde tudo só se conquista com troca de favores e só se consegue algo, sendo indicado por alguém.

Como trabalhador qualificado, sempre fui sombreado pelos “indicados” e como empresário, sempre fui sujeito aos processos corruptos os quais nunca quis fazer parte e por tanto sempre fiquei fora do bem bom.

Hoje, vivendo fora, a 9 anos na España, só posso considerar-me mais vitorioso, feliz e alegre aqui do que aí... Sempre fui respeitado e a lei é única para todos. Tudo o que conquistei foi por méritos próprios e que qualquer mortal que fizesse igual ao que eu fiz teria tido o mesmo resultado.

Espero que com as mudanças que se iniciaram com o governo Lula – que tem várias assinaturas ainda pendentes, como acabar com os favores, a corrupção, o jeitinho entre outras, que em última analise foram o que me fizeram deixar a “pátria amada” – o Brasil um dia deixe de ser isso que ainda é... embora seja a potência emergente, o que me dá igual.

Sigo querendo distância da vida nos trópicos, tendo a certeza de que viver na Europa foi a melhor escolha que fiz em toda minha vida... Bye-bye Brazil...

jueves, 25 de febrero de 2010

25 anos.


Um quarto de século.

Em 25 anos de vida, um homem, realiza muitas coisas. Eu já fiz duas vezes esta cifra e na primeira delas, fui pai de dois filhos, concluí meus estudos universitários e uma especialização, iniciei minha vida profissional. Na segunda, dos 25 aos 50, criei os filhos que hoje são adultos e profissionalmente amadureci. Vi uma infinidade de transformações no mundo, como por exemplo a sociedade da comunicação ser criada e também a degeneração do capitalismo ter chegado onde chegou.

Esse raciocínio todo é única e exclusivamente, para dar uma dimensão da longevidade que são 25 anos. Período que será atribuído ao novo contrato de concessão (antes era de permissão) às empresas – que não tenho dúvida serão as mesmas de hoje – do transporte coletivo de Curitiba a partir da homologação das vencedoras da licitação que hoje será aberta pela URBS.

Não me calo! Estes 52 anos de vida forjaram em mim, um caráter crítico e não posso calar-me frente a isso. A Sociedad Peatonal, juntamente com o Movimento Passe Livre, Bicicletada entre
outros ativistas da mobilidade urbana, gritamos e protocolamos uma tentativa de impugnação à esse certame, que foi denegado.

Muito bem os senhores Marcos Valente Isfer e Beto Richa, conseguiram sabotar os interesses do povo de Curitiba e não só para elegerem-se nos próximos pleitos, mas com um comprometimento de uma geração toda, pois a duração de 15+10 anos dá como já descrevi anteriormente pra muito, quando bem aproveitado e para quase nada quando desperdiçado esse tempo.

Em resumo, me dou o direito de chamar a esses cidadãos de oportunistas e maus-caracteres... Isso não é coisa que se faça usar a máquina administrativa mais que em favor às suas ambições políticas e sim em contra aos cidadãos, contribuintes e usuários do transporte coletivo, que, diga-se de passagem, esses senhores talvez nunca tenham pegado um ônibus na vida a não ser para inauguração de alguma linha ou terminal...

miércoles, 24 de febrero de 2010

¿Un plan para RMC?




Contexto extraído de um trabalho acadêmico na fase de docência do nosso doutorado na Escuela Superior de Arquitectura da Univiersidad Politécnica de Madrid em 2006, que se aplicaría bem ao caso da Licitaçao do Transporte Público - URBS em pauta nestes dias.




Un plan estratégico para Curitiba y región metropolitana, tendría en mi manera de ver, que aportar en primero lugar una visión muy clara e integral de la realidad urbana y/o metropolitana. La complejidad de la región pasado el proceso de "modernización" de las últimas décadas, incrementó demasiadamente en términos socioeconómicos, físicos y político.


Desde los puntos de vista de la competitividad, equidad, sostenibilidad y gobernabilidad, las aportaciones de un plan estratégico, obtendrán mayor o menor grado de efectividad si la participación ciudadana concretamente pueda diseñar a un modelo para la RMC.


No podemos más adoptar la extrapolación de tendencias como regla para planificar. Tendremos que buscar en un planeamiento estratégico, obtener un equilibrio mayor entre la demanda urbana y la oferta urbana de toda la región, utilizando las potencialidades existentes y los instrumentos confiables para una planificación regional.


Para que en el futuro tengamos una metrópoli con desarrollo sostenible, competitiva en el ámbito del MERCOSUR y a nivel internacional y con habitabilidad digna, tendremos un largo recorrido de acciones, la mayor parte de ellas en proyectos sociales, como las recuperaciones de áreas de favelas con una sólida aportación financiera en temas de la vivienda, servicios de infraestructura urbana básica y generación de mercados laborales para empleo de mano de obra sencilla.

La gobernabilidad, además de adoptar líneas de acción que permitan la participación ciudadana en la elaboración y la gestión de las políticas públicas municipales deberá tener un buen nivel de relaciones con los otros poderes públicos para conseguir una mejor defensa de los intereses metropolitanos y de su población.


Hay que formalizar un gran pacto político para la promoción de la participación ciudadana, pretendiendo que esta no sea objeto de controversia entre las ideologías políticas de estos grupos dominantes del poder. Este pacto hay que extenderse a las organizaciones ciudadanas. La organización municipal y metropolitana en sus conjuntos deberá se orientar hacia la mejor manera de ofrecer al servicio público a ser transparente y permeable a las iniciativas ciudadanas.


La competitividad hoy es un factor decisivo en la atracción de recursos e inversiones. En estos términos, tendríamos que reforzar las potencialidades de la región que hoy tiene relevante posicionamiento en el ámbito regional, nacional y continental. Los mercados se encuentran integrados a la economía global.


Así que, respetándose siempre a la participación ciudadana, un plan estratégico, serviría y mucho a la región metropolitana de Curitiba, en todos los aspectos relativos a la competitividad, equidad, sostenibilidad y gobernabilidad.


Las metas estratégicas de esto plan, deberán atender prioritariamente a el campo social, como orientación general y los proyectos, garantizar una elevación de los niveles de satisfacción de las necesidades humanas y promocionar, la mejora de la calidad de vida de los ciudadanos.


Los proyectos estratégicos deberán ser de largo plazo y las acciones deben ser palinificadas de forma a priorizaren las de mayor impacto inicialmente, para agregaren el mayor apoyo publico posible.


Curitiba y RMC, sólo tienen a ganar con una planificación estratégica hecha con criterios técnicos, transparencia, enfoque integrado y coordinado, y con flexibilidad de decisión.




Madrid, 3 de marzo de 2006.

Obstáculos


Está clara a pergunta: Que obstáculos encontra no seu dia-a-dia?

É assim, que os prepotentes donos dos automóveis (que em geral quanto mais alta gama do veículo mais prepotente são seus donos) procedem, deixando seus pertences parados em cima das calçadas e em pontos específicos de travessia de pedestres e sobretudo de idosos e portadores de deficiências físicas.

A foto tomada na cidade do Porto (Portugal) ilustra bem o caso. Um “Jipão” BMW estacionado na esquina, justamente em frente ao cartaz que alerta sobre este tipo de problemas.

O dono “não ta nem aí” ele, com certeza goza (neste momento) de boas condições físicas, mas nem por isso, se sujeita a parar um pouco mais distante do seu interesse e assim, estaciona na calçada sobre a guia rebaixada da esquina.

Talvez, por ser em Portugal, se explique um pouco a situação que ocorre em nosso país. Aliás, estou lendo 1808 (Laurentino Gomes – 2007) e cada página que leio, entendo melhor o porquê do nosso comportamento atual e vendo aos vizinhos portugueses de hoje, entendo mais ainda como as coisas ocorreram na antiga “colônia”.

Parar em cima da calçada, é muito feio!...

martes, 23 de febrero de 2010

Legitimidade.


...Em quanto isso o atual prefeito - Beto Richa - é designado como candidato do PSDB ao governo do estado do Paraná nas próximas eleiçoes e pelo jeito tá nem aí...
É uma palavra interessante. Designa a qualidade de algo legítimo. E legítimo é algo que não é falso e que se ajusta ao disposto na lei. Ou seja, tem a conotação da legalidade embutida no conceito.

Atuar de maneira legítima, implica não só em ter razão, senão bem, ter também todos os requerimentos legais necessários.

Assim, não é legítima (mesmo talvez sendo verdadeira a demanda), uma associação de pessoas requererem a impugnação de um edital de licitação, mesmo sendo esta, uma excrescência, ao que tudo indica bem feita sob o ponto de vista jurídico, péssima sob qualquer avaliação funcional e ética.

Um edital que não foi discutido amplamente cuja audiência pública aconteceu no começo do ano passado sem mostrar detalhes do que se estaria propondo na licitação.

A criação de um Conselho Municipal de Transporte, com uma composição discutível, não representando de forma adequada o povo, pois não é paritário e está composto majoritariamente por representantes da administração municipal e por partidos de apoio ao executivo, quando deveria ser representativo da sociedade e dos usuários do transporte coletivo.

Mesmo assim, a Sociedad Peatonal, que está constituída de maneira formal, com seu estatuto registrado em cartório de títulos e documentos, talvez não possa interpor recurso judicial a esse processo, por não ter seu CNPJ (em outra palavras não é uma pessoa jurídica) e portanto talvez “ilegítima” para tal.

Me estranha um pouco, pois ilegítimo para mim é o processo licitatório que busca favorecer um grupo de empresários curitibanos, mais do que já são atualmente e um grupo de pessoas não pode atuar em contra a isso.

O Brasil tem disso...

lunes, 22 de febrero de 2010

Impugnação LTP-URBS




Publicado em 19/02/2010 - Gazeta do Povo
Heliberton Cesca




Uma semana antes do prazo final para entrega de propostas para a licitação das linhas de ônibus, a Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa que gerencia o transporte coletivo da cidade, começa a defender-se dos pedidos de impugnação. Pelo menos dois documentos já foram protocolados na própria Urbs para pedir a paralisação do processo de concorrência. Esta é a primeira licitação da história do transporte coletivo na cidade. O edital divide a cidade em três grandes lotes e estima o valor total da concessão em R$ 8,6 bilhões num prazo de 15 anos.

Um dos pedidos de impugnação já foi respondido pela Urbs e o outro ainda espera um esclarecimento. No entanto, podem aparecer novos requerimentos nos próximos dias, já que a próxima quinta-feira, dia 25, é o último dia para a entrega dos envelopes com as propostas comercial e de habilitação, além do comprovante do depósito garantia de R$ 10 milhões.

Pelo menos 11 empresas já demonstraram interesse no edital e encaminharam pedidos de esclarecimento (leia mais nesta página). Caso os pedidos de impugnação não sejam respondidos administrativamente, a discussão pode ser levada à Justiça.
Funcionários

O primeiro pedido de impugnação foi feito por dois sindicatos de funcionários das empresas de ônibus: o Sindicato dos Moto­­ristas e Cobradores nas Em­­presas de Transportes de Passa­­geiros de Curitiba e Região Me­­tropolitana (Sindimoc) e o Sin­­dicato dos Empregados em Escritórios e Manutenção nas Empresas de Transporte Coletivo de Passa­­gei­­ros de Curitiba e Região Metropo­­litana (Sindeesmat).

Os sindicatos querem que o edital obrigue as empresas vencedoras a contratar a mão de obra das atuais permissionárias com todas as garantias trabalhistas, como o anuênio de 2% pago ao salário dos atuais funcionários. A Urbs já respondeu a esse questionamento, afirmando que a obrigação existe mesmo sem constar do edital, uma vez que está prevista na Lei do Transporte Coletivo, aprovada na Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Beto Richa (PSDB).

O presidente do Sindimoc, Denílson Pires, que também é vereador pelo Democratas, disse que a reivindicação deve ser incluí­­da na Convenção Coletiva, que será negociada hoje à tarde com o Sin­­dicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). “Estando na Convenção Coletiva de Trabalho é mais garantido. Independentemente de quem entre, terá de respeitar a convenção.”

ONG
O segundo pedido de impugnação foi protocolado ontem na Urbs pela Sociedad Peatonal, uma organização não governamental (ONG) com foco na mobilidade urbana sustentável. Ao todo, 11 itens do edital são questionados pela entidade. Entre os prin­cipais estão a exigência de pagamento de outorga de R$ 252 milhões por parte das empresas vencedoras, o modelo contratual e um suposto favorecimento às atuais empresas que já operam o sistema.

Segundo o presidente da Sociedad Peatonal, André Caon Lima, a exigência da outorga vai refletir no preço da passagem. “Vai onerar o usuário de maneira injusta.” Para ele, é estranho ainda a Urbs aceitar que as empresas usem créditos junto à própria Urbs como forma de pagamento e não aceite Títulos do Tesouro Nacional, como possibilita a Lei de Licitações. “Um concorrente de fora (de Curitiba) vai ficar prejudicado”.

A lista detalhada dos itens questionados pela ONG pode ser vista no site sociedadpeatonal.blogspot.com. A Urbs tem até três dias para manifestar-se sobre o pedido da entidade.

jueves, 18 de febrero de 2010

Enterro do Sardinha


¿Carnaval es una fiesta religiosa o profana? El entierro de la Sardina, en el miercoles de cenizas, es el final de la fiesta: Lloran viudas o disfrutan de que el "tío" se fue... La banda suele tocar la marcha funebre pero lo que tocan es todavía las músicas carnavalescas que animan a los sardineros de la varias confradias que conducen al cortejo.

El Entierro es la victoria de don Carnaval sobre doña Cuaresma, es una fiesta pagana.
Es una noche mágica.


El origen del Entierro de la Sardina se remonta a mediados del siglo XIX, cuando un grupo de estudiantes de Madrid, que se reunían en la rebotica de la Farmacia de San Antón, decidieron formar un cortejo fúnebre presidido por una sardina, que simboliza el ayuno y la abstinencia, queriendo revivir el carnaval en el Miércoles de Ceniza. Tal vez, lo que nunca pensaron es en las inmensas proporciones y popularidad que, andando el tiempo, llegaría a tener esta fiesta.

Hay todavía otras versiones...

A los pueblos donde hay la fiesta disfrutase mucho. Es una buenisima oportunidad para expresar libremente y en tono humorístico la crítica a las autoridades y normas sociales a través de la sátira.

martes, 16 de febrero de 2010

Carnaval 2010.



Em Madrid, na segunda-feira de carnaval (ontem), nevou entre as 9 e as 12 da manha. Hoje chuva e frio. Assim que nada de bloco, de samba na rua e de mulheres maravilhosas…

Gosto assim. Nunca fui muito pagodeiro, embora gostasse de ir aos bailes de salão do Círculo em Curitiba e no Iate de Guaratuba e de sair na Banda de lá. Isso até meus 20 e tantos anos. Talvez um dos últimos carnavais fora em União da Vitoria em 1986.

Naquele ano foi bem legal. Fizemos um bloco para o carnaval do Concórdia e durante a preparação (execução das fantasias pelas “chicas”) nós “los chavales” jogávamos truco e assávamos "chicho" com cerveja. Isso rolou durante várias noites do quente verão da cidade até a chegada do carnaval.

Então, até que tenho um histórico... kkk…mas depois disso, que já se vai quase meio século, nada além de ver umas coisas como em Pineda de Mar em 2002 ao “entierro de la Sardina” na quarta-feira, e por duas outras vezes aqui em Madrid onde a tradição começou, ao mesmo desfile das confradías del Sardina.

Ah, nestes dias por aquí, na Plaza de Vista Alegre, está acontecendo a “feria de invierno”. Será durante todo “febrero”. Nas tardes de sábados e domingos na plaza cubierta, tem “corrida de toros”. Neste dia 20 (sábado próximo) vamos assistir a toros de Zalduedo para Jesulín de Ubrique, Manuel Díaz "El cordobés" y Rivera Ordóñez.

Agora são estes os festejos populares que temos nos dedicado. Talvez até mesmo com mais “gusto” que quando pela festa católica do carnaval, que antecede à quaresma, que muito bem as confrarias do sardinha, tentam evitar que acabe nas cinzas da quarta-feira...

sábado, 13 de febrero de 2010

Licitaçao TP-URBS



Enquanto os homens exercem seus podres poderes, motos e fuscas avançam os sinais vermelhos e perto deles somos uns bossais (Caetano Veloso).


Estamos com a melhor das boas intenções, nos mobilizando e atuando no sentido de impedir esse processo licitatório, que no mínimo não produz nenhum tipo de avanço à condição dos usuários de transporte público.

Não existe defesa dos direitos do usuário em nenhum momento. O instrumento do novo contrato, que passa de permissionários a concessionários os empresários do transporte, na verdade lhes outorga mais direito e mais poder.

Nós, usuários, teremos que nos submeter à interesses cada vez mais voltados aos proprietários das empresas do que a nós mesmos. A lotação admitida de 6 passageiros por metro quadrado é absurda, o loteamento da cidade é outro e nem se admite falar em integração temporal do bilhete.

Temos, portanto, o dever de atuar em nome da sociedade e em defesa de nossos interesses. O transporte público, sobretudo, em favor ao meio ambiente atua como um grande redutor das contaminações atmosféricas produzidas pelo uso dos automóveis particulares e em uma visão mais ampla ainda, é uma excelente ferramenta para obtenção de uma visão de comunidade.

Somos contrários a que se cumpra a licitação dentro das prerrogativas deste edital, por outro lado, nos parece extremamente necessária a licitação do Transporte Público, para que, em uma proposta de interesse social, se possa haver avanços na operação e gestão do transporte.

Não baixaremos a guarda, passado esse protocolo junto à URBS, no sentido de que se revise sua proposta, a fim de atuar em nome dos usuários e não em nome das empresas de ônibus, temos que voltar à carga com a questão da constituição do Conselho Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) que foi nomeado pelo atual prefeito, em 17 de abril de 2009, cuja constituição não paritária entre atores da administração municipal e a sociedade civil, deixa a corda frouxa e os gestores e planificadores (URBS e IPPUC), atuam de forma soberana, sem dar ouvidos à população.

Temos aliados fortes, nessa empreita, que poderemos elencar, como o IAB-PR, CREA-PR, Ministério Público-Pr, SENGE-PR, Agenda 21, SEMA, MPL-Curitiba, CICLOVIDA-NPT-UFPr, UCB,, ArteBiciMob, Associação de Deficientes Físicos do Paraná, GTH, EcoForça, Bicicletada-Curitiba, Ciclovida, entre outras ONG´s e ativistas independentes.

Deveremos, pois seguir essa luta, que é em legítima defesa dos interesses públicos e em favor das melhorias tão necessárias ao transporte público municipal.

jueves, 11 de febrero de 2010

Contrariando.



Contrariando ao que me disseram em certa ocasião, que eu deveria buscar para minha tese dados secundários quase que somente, ou seja, dados já cadastrados, ou seja, de fonte secundária, seguimos com nossa interessante investigação.


Dados secundários no Brasil, devemos ter muito cuidado. Fora o IBGE, quase nada mais é confiável. Em geral vêem associados a segundas intenções ou mesmo são produto de pesquisas direcionadas. Isso quando o que queremos saber existe alguma fonte de informação que geralmente não existe.

O IPPUC, a URBS e a COMEC, por exemplo, não têm dados sobre origem e destinos dos usuários da RIT (Rede Integrada de Transporte). Isso é algo mais ou menos assim como se um banco não sabe como é o movimento de suas agencias e quem são seus clientes. Bem por aí os bancos tampouco devem saber muito mais do que cobrar taxas e serviços do que quem são seus clientes.

Tentemos outro exemplo. Seria como se o presidente de um clube de futebol não soubesse quem é ou qual é o perfil de seus associados e as torcidas organizadas. Parece-me que o “Coxa” não tinha bem claro quem eram os bárbaros invasores da lamentável partida com o Fluminense na última rodada do brasileirão 2009.

Assim, que para conhecer os hábitos dos usuários de ônibus quando desembarcam no tubo e iniciam seu caminho pela rua, o único jeito mesmo é comprovarmos pessoalmente isso. Não existe informação de fonte secundária. Aí vem quem me disse certa vez e novamente diz: Mas para que saber isso?

É porque sou curioso e porque isso me pode dizer como é a influencia do usuário do transporte público no tecido urbano e como se inter-relaciona o uso do solo e o transporte. Parece? Mas que se pode esperar de quem pouco tem a oferecer?

lunes, 1 de febrero de 2010

01.02.2010


Interessante esse dia mês e ano que de um lado para o outro se repete...
As coincidências são algo que quando ocorrem marcam e às vezes não são fáceis de serem percebidas outras vezes sim.

Esses dias, estive em Portugal e na livraria Lello na cidade do Porto, comprei uma coletânea do grande Fernando Pessoa. Ele é muito séptico e suas afirmações sobre crenças muito interessantes como toda sua obra literária.

O comentário em si nada mais é para contrapor um pouco meu interesse o meu caso pelos acasos que são as coincidências.

A verdade é que já estamos em fevereiro, que tem carnaval, tem um fusca e um violão...