domingo, 8 de febrero de 2009

Caminhabilidade


Vimos a evolução das cidades nos anos pós revolução industrial e o massivo uso do automóvel nas mesmas com implicação e conseqüente perda de qualidade de vida desde a ótica social (no convívio) e ambiental (sustentabilidade).

A busca por uma cidade sustentável deverá sem dúvida considerar a recuperação da caminhabilidade como um objetivo na mobilidade e na acessibilidade, pois caminhando nos encontramos com os vizinhos, com pessoas de outros lugares, não contaminamos o meio ambiente e muitas vezes, chegamos ao destino mais rapidamente que se utilizássemos o automóvel e até mesmo o transporte público.

Segundo o professor Antonio Estevan, a migração do transporte, passa pela gestão ativa da congestão e da desconstrução de infra-estruturas urbanas. E complementa: “O marco transporte global não é compatível com a sustentabilidade e o que não é necessário deverá ser eliminado. O século XXI deverá ser o século do não projeto e da não construção.”

A caminhabilidade vem, como uma maneira natural e sadia de nos movermos, uma vez que nós os humanos, começamos a caminhar logo ao segundo ano de nossas vidas e seguimos até praticamente nossa morte e não temos que ter habilitação para isso.

A caminhabilidade pode ser tomada como um indicador uma vez que se pode mensurá-la por critérios como o proposto por Cristopher Bradshaw ou pela metodologia do professor Evandro Cardoso dos Santos (PUC-PR), ambos, pontuam através de critérios, as condições das calçadas para que o pedestre possa caminhar e desfrutar com segurança, bem estar, sustentabilidade ambiental e equidade social.

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