sábado, 28 de febrero de 2009

Valencia está de moda


Nessa época, se realizam as “fallas”, que é uma festa religiosa, com procissões, etc. , que tem um grande espetáculo lúdico. A queima das estatuas, que são classificadas por uma comissão julgadora em ordem de colocação. As estátuas, têm 20, 30 e até 40 metros de altura e retratam personagens da vida pública de forma satírica.

A cidade, nos dias 14 e 15 de março, têm sua população duplicada, passando de um milhão para dois. Isso ocorre também, em duas outras ocasiões mais, nas regatas oceânicas que tem largado no porto de competições da cidade, que atrai gente de todo o mundo e no recente “grande premio de Europa de fórmula 1”, que por um acordo bem costurado entre o Bernie Ecleston (o baixinho – boss da categoria) e a "alcaldeza" popular da cidade, assim estabeleceram.

A cidade tem seus inúmeros atrativos, entre os quais o mercado central, em estilo modernista do final do século XIX e no qual se pode degustar uma grande variedade de mariscos, bem como outras coisas típicas da cidade, tal qual a “orchata de chufas”...

Tem também, junto à riera e próximo ao circuito de rua da fórmula 1, na zona do porto de competições, a “cidade das ciências e das artes”, que também é uma trama costurada entre a municipalidade e um arquiteto valenciano(Santiago Calatrava), que em uma imensa área degradada, materializou-se a dita obra, que consta de jardins, aquários, auditórios e outros equipamentos, que se parecem a esqueletos de monstros pré-históricos. Algo que eu particularmente achei horrível!

viernes, 27 de febrero de 2009

Enchente de 1983



Esta última aventura, a terceira da série, é sem dúvida alguma, a mais dramática e um fato marcante em nossa vida.
Já falamos do nosso doutorado, como uma grande aventura, da maratona de Barcelona como talvez o maior desafio que já enfrentamos, mas a enchente de julho/agosto de 1983 do Rio Iguaçu, quando éramos engenheiro do 4º DR/DER em União da Vitória no Paraná, ficou marcada em nosso mais subconsciente cérebro (não sei se no córtex ou no reptiliano...), a verdade é que jamais esqueceremos esses dias vividos em situaçao extremada pela catastrofe e de muita desolaçao.


Eu havia recém formado e iniciara minha atividade profissional na área de manutenção de rodovias no Departamento de Estadas de Rodagem do Paraná em uma de suas unidades Executivas o 4º Distrito Rodoviário. Ali, cuidávamos de uma malha rodoviária estadual e federal (através de convenio).

Em julho de 1983, as chuvas incessantes em todo o sul do Brasil, provocaram a maior enchente que se têm notícias do Rio Iguaçu e desalojou, desabrigaram e causaram mortes em toda a região de União da Vitória e Porto União.

As rodovias ficaram interditadas em diversos pontos e a cidade (União da Vitória) ficou isolada por 45 dias sem acesso rodoviário. Tudo chegava por helicóptero ou barco.

Como responsável pela manutenção rodoviária, tivemos trabalho incessante a nível emergencial, sobrecarregado pelo fato de que as instalações físicas do 4º DR, também ficaram todas sob as águas do transbordamento do Rio Iguaçu pelos mesmos 45 dias e nossos equipamentos, parte deles ali sob as águas ou mesmo presos entre dois pontos de interrupção nas rodovias.

Pela posição que tínhamos e pela gravidade da situação, fizemos parte de Defesa Civil e todas as tardes as 18:30 tínhamos reunião em um local improvisado na prefeitura municipal. Nosso próprio local de trabalho, transferiu-se para as instalações do Café Tropeiro (na entrada da cidade), que fora gentilmente cedido pelo proprietário (Sr. Odilon Passos) para tal finalidade e o escritório administrativo, foi materializado em uma casa de propriedade do mesmo DER, no centro da cidade onde as águas não atingiram.

Trabalhávamos das 6 da manha, até as 10 noite todos os dias inclusive sábados, domingos e isso foi por uns 3 meses a fio, pois baixadas as águas, os problemas persistiram e as soluções para os desabamentos, escorregamentos de barreiras, recalques de pista, etc., ficaram pendentes por um bom período, até que se puderam executar projetos e licitar algumas obras emergenciais.

Nossa juventude na época, não impediu que realizássemos essas duras tarefas e no final de tudo, serviu-nos, como já disse anteriormente, para forjar em nosso subconsciente um conjunto de valores aos quais, servem até hoje como referencia. Ao ver o tsunami ocorrido na Ásia, lembrei-me daqueles dias e dessas lembranças, imediatamente vêem os valores e a temporalidade das “coisas” e de nós mesmos...

jueves, 26 de febrero de 2009

Fallas valencianas.


Un poco de historia

La palabra Falla proviene del la palabra latina Facula (Antorcha) . Este término se utilizaba tanto para las antorchas que iluminaban las tiendas de campaña como las que utilizaban para alumbrar una fiesta. Más adelante se hace referencia a este término para referirse a las hogueras y luminarias que se encendían en vísperas de fiestas extraordinarias y patronales.

La víspera de San José se encendían hogueras para anunciar su festividad, recibiendo esa práctica ritual el nombre de Falla.

La versión más popular del origen de las fallas según el Marqués de Cruilles, fueron iniciadas por el gremio de carpinteros que quemaban en la víspera del día de su patrón San José, en una hoguera purificadora ,virutas y trastos viejos haciendo limpieza de los talleres antes de entrar la primavera.

Existen otros autores que intentan encontrar un origen a la fiesta más antiguo defendiendo que el culto al fuego es un ritual de origen pagano y que las fallas no son más que una versión de este arcaico ritual que anuncia la entrada de la primavera y trata de propiciar la fertilidad.

En el siglo XVIII algunas de las fallas que se encendían en Valencia no eran meras hogueras sino monumentos satíricos y burlones en los que se exponían a la vergüenza pública y se quemaban simbólicamente, personas y situaciones de la vida real.

Las fiestas falleras se celebran del 15 al 19 de marzo de cada año, pero durante todo el año son muchos los actos y festejos que acontecen relacionados con dichas fiestas.

miércoles, 25 de febrero de 2009

A cidade nao para...



Hoje em homenagem ao Chico Science, o terceiro episódio da
série a cidade capitalista: a cidade nao para...


A cidade

O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas,
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas
Não importa se são ruins, nem importa se são boas

E a cidade se apresenta centro das ambições
Para mendigos ou ricos e outras armações
Coletivos, automóveis, motos e metrôs
Trabalhadores, patrões, policiais camelôs

A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe o debaixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe o debaixo desce

A cidade se encontra prostituída
Por aqueles que a usaram em busca de saída
Ilusora de pessoas de outros lugares
A cidade e sua fama vai além dos mares

No meio da esperteza internacional
A cidade até que não esta tão mal
E a situação sempre mais ou menos
Sempre uns com mais e outros com menos

A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe o debaixo desce

Eu vou fazer uma embolada, um samba com maracatu
Tudo bem envenenado bom pra mim e bom pra tu
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubu
Eu vou fazer uma embolada, um samba com maracatu
Tudo bem envenenado bom pra mim e bom pra tu
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubu

Num dia de sol Recife acordou
Com a mesma perspectiva do dia anterior

A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe o debaixo desce


Chico Science & Nação Zumbi - Da Lama ao caos – CHAOS, 1994
.

martes, 24 de febrero de 2009

A cidade capitalista II



O título anterior, se fez necessáro, como contextualizaçao para apresentarmos este, uma parte de um trabalho que participamos (PRAD Vila Zumbi dos Palmares - 2003) e por tanto justificar a exclusao social que é gerada da maneira como que se estrutura hoje em dia o território, especialmente nas períferias das metrópoles. Os governos que atuam fazendo frente a "solucionar" os problemas, nao sao também suficientemente comprometidos com a contrariedade aos processos geradores dessas distorçoes, a ponto de que se possa evitar seu surgimento e de suas atuaçoes na soluçao dos mesmos, encontram um grande nicho eleitoreiro e a cidade segue crescendo movida pelo capital.


La “Vila Zumbí dos Palmares” – Extraído del PRAD 2003.

Comentase que tuvo inicio, con una invasión, el 13 de mayo de 1991, fecha que simbólicamente coincide con el aniversario de muerte del líder quilombota
[1] Zumbí, y posteriormente, en 7, 8, 9 y 10 de septiembre (en el puente de independencia y patronal de la “Nossa Señora da Luz dos Pinhais” del mismo año, tuvo un gran incremento de moradores, llegando a unos 500 barracos[2].

En el principio, en que pese las disputas internas por los terrenos, la ocupación se dio de forma organizada, respectando los trazados de calles y destinación de las áreas de uso común y de preservación en solares apoyados en topografía y contando con asistencia jurídica – en la época ya habían algunas calles abiertas pues la inmobiliaria AZ, propietaria de una gleba (parcela grande de suelo), tenia la intención de comercializar los terrenos locales.

Con la unión del grupo ocupante y su organización por intermedio de una Asociación Comunitaria, la Vila se desarrollo, conquistando agua tratada, luz y autobús.
El crecimiento de la población en los últimos años, determinó que esos servicios se han tornado extremamente deficitarios e insuficientes para la gran demanda local, tornándose imprescindible la ayuda del estado.

Uso y ocupación Territorial

La Vila Zumbí dos Palmares, se caracteriza como una de las mayores ocupaciones irregulares de la Región Metropolitana de Curitiba, extendiéndose por un área de aproximadamente 50 hectáreas.

En 2003, allí residen cerca de 1790 familias, ubicadas en grandes solares de cuatro propiedades: AZ Inmuebles, Familia Greca, Sebastião Scheleder de Macedo y David Carneiro & Cia S.A y otros.

Aproximadamente 300 de esas familias viven en áreas de preservación permanente, no edificable (a lo largo de la BR-116) o todavía en áreas destinadas al trazado de calles diseñadas para la localidad.

Aspectos socioeconómicos

La población residente en la Vila Zumbí dos Palmares es originaria en su mayor parte de los municipios de la RMC y del interior del Estado del Paraná y se han trasladado a la región por falta de morada y oportunidades de trabajo y motivados por la búsqueda de mejores condiciones de vida.

De acuerdo con el catastro socioeconómico realizado por la COMEC
[3] en el año de 2001, residen en la Vila Zumbí dos Palmares, sobre unas 1790 familias, las cuales componen una población superior a 6 mil personas, la mayoría de ellos, residiendo en viviendas de albañilería y madera.

Las residencias representan un 93% del total de las edificaciones de la región quedando el restante al comercio o uso mixto (residencia y comercio).

La mano de obra activa en la región es predominantemente informal y presenta una renta mensual media entre 1 y 3 salarios mínimos. La cantidad de desempleados llega a un 15% y estimase que un 5% de las familias se encuentran en estado de pobreza absoluta.

Los índices de analfabetismo en la región están en torno al 10%.

La infraestructura local es bastantes precaria, lo que justifica la forma de acceso irregular por el cual los moradores proveen de los servicios de agua y energía eléctrica a sus moradas.

El suministro de agua en la región, abastece directa o indirectamente al 98% de las familias, por medio de la red general de distribución de la SANEPAR, por grifos comunitarios, camiones pipa, pozos escavados y acometidas irregulares.

De la misma forma, estimase que un 21,5% de los casos de acceso al servicio de energía eléctrica es obtenido por medios y acometidas irregulares.

La recogida de residuos no se hace en toda la zona, lo que torna común la practica de la incineración de la basura o su deposición en el Río Palmital o en su afluente. Destacase negativamente también el facto de ser una de las regiones más violentas de la RMC.

Estado actual

Lo que hemos visto en la ponencia del actual presidente de la COHAPAR – Rafael Greca de Macedo, en el Seminario Internacional sobre Gestión Metropolitana (Curitiba, 28 y 29 de julio de 2008), es que las obras de ingeniería propuestas ya están ejecutadas, igual que los programas sociales y que las mejoras sociales son de largo visibles, como por ejemplo, que en esto año hasta junio, no se había registrado un único delito criminal o de violencia en dicha zona.

El gobernador Roberto Requião, da a saber que los números generales, presentan un total de 2.086 familias atendidas, 289 nuevas viviendas donde se reasentaran a las familias directamente afectadas, 1.797 títulos de propiedad del suelo, 10.430 personas asistidas y una inversión de 28 millones de reales (9,8 millones de euros aproximadamente).


[1] El término quilombota significa del quilombo o sea los escondrijos de los esclavos negros en las florestas, algunos de los cuales como el de los Palmares donde Zumbi fuera su líder, mantenido importancia y han sido iconos de la resistencia esclava
[2] Barraco es la designación dada a las viviendas de características toscas y sencillas, hechas con deshechos y telas plásticas o chapas de madera, que son las más comunes en chabolas o favelas.
[3] Catastro Socioeconómico, realizado para estudio de la viabilidad de implantación de la red de agua. Vila Zumbí dos Palmares. Gobierno del Estado, COMEC, COHABCT y Ayuntamiento de Colombo. 2001.

domingo, 22 de febrero de 2009

A cidade capitalista


…El desarrollo del sistema capitalista conlleva la reforma de las estructuras produtivas y los principios que originan los esquemas de organización socioespacial. Aparecen pues, nuevas relaciones de producción y un nuevo sistema de propiedad que originarán transformaciones espaciales que afectaran a la ciudad como modelo territorial que quiere implantarse. No solamente se trata de transformaciones que afectan el sistema económico, sino que es preciso incluir instituciones, infraestructuras y servicios que hagan posible el funcionamiento del modelo territorial. Por lo tanto se introduce el nuevo modelo de ciudad, centro esencial de organización de la base territorial del nuevo sistema económico.

…La tecnología rudimentaria la que impide la movilidad en la ciudad preindusrial y hace que el centro de la misma sea ocupado por las clases privilegiadas que para mantener el control han de acceder con facilidad a los centros de decisión ( Gideón Sjoberg-1960).

Las restantes clases sociales son desplazadas a la periferia y allí se agrupan según etnias, los lazos familiares o la ocupación. Se forma así un mosaico urbano constituido por grupos autosuficientes y con escasa relacines con las restantes comunidades. – El domínio del centro sobre la periferia.

sábado, 21 de febrero de 2009

42.195 metros


Isso mesmo, uma maratona. A segunda “Aventura” da série
Quem já participou de uma, sabe muito bem o que estou dizendo: Logicamente, existem pessoas bem condicionadas e atletas de toda a vida, que sempre praticaram exercícios e nunca cometeram excessos.

Nosso caso, nada tem que ver com esse perfil. Esportes, embora sempre gostasse, pouco pratiquei: judô – na Kodokan quando pequeno e futebol – em equipes pequenas e em geral de âmbitos restritos como amigos, colegas de trabalho. Aliás, a última conquista como futebolista data de 1987 quando “Los Engels” (time dos engenheiros do DER), derrotamos ao “Dínamo” (time dos mecânicos do DER), na final do 1º Torneio de Futebol do GREDER.

Da vida regrada, nada que comentar, pois até 2000, era um fumante inveterado, desde os 15 anos de idade e depois de várias tentativas, finalmente, uma vez que Joyce também deixou, consegui parar de fumar... A cerveja, os aperitivos e outros bichos mais, esses, seguem sempre presentes na “dieta”...hehehe...

Assim, depois de ter deixado o cigarrinho, comecei a correr diariamente nos finais de tarde, no Barigui, uma vez que vivia ao lado. Claro que foi um parto – não tinha condições respiratórias para isso, naquele momento, mas felizmente, nosso corpo é capaz de tudo, uma vez movido pelas nossas endorfinas e comandos cerebrais, assim que pouco a pouco, foi sendo possível alguma coisa, até que um dia, consegui dar uma volta no lago!!!

Quando nos mudamos para a Europa, fiz dessa pratica diária uma continuidade. Logo em Pineda de Mar, na Catalunya, comecei a correr junto à praia e a aumentar gradativamente as distâncias, até que já atingia os 10 Kms/dia.

Dei-me com um folheto de inscrições para a XXV Maratona de Barcelona, que se realizaria em 24 de março de 2002, e decidi que iria inscrever-me. Busquei um método de treinamento e desde outubro de 2001, comecei a praticar. Chegando março de 2002, a maior distancia que eu havia feito nos treinamentos, havia sido 25 kms, insuficientes segundo os expertos, para quem nunca havia corrido uma maratona.

Tinha como objetivos: 1º) Terminar a prova; 2º) Realizar o percurso em no máximo 5 horas. Dia 24, Joyce e eu pegamos cedo o trem de cercanias e fomos a Montjuic para a largada. Resultado: Realizamos toda a prova. Tivemos nos últimos 5 kms câimbras, que nos fizeram parar uns 15 minutos para sermos assistidos pelo pessoal de apoio, mas conseguimos retomar e terminar, em 4:32’, sendo que a meia maratona, fizemos em 1: 55’.

Eu diria, que de todas as “provações” que já me propus a realizar, essa foi sem dúvida uma das graaaaaaandes, talvez a mais difícil, assim que está presente na trilogia das “Aventuras”.

A próxima, e última aventura se reportará a julho/agosto de 1983 e versará sobre a enchente do Rio Iguaçu em Uniao da Vitória.

viernes, 20 de febrero de 2009

Bordados de luces




O trabalho de bordadeira de adornos em roupas de toureiros
ou "trajes de luces" pode ser considerardo algo tao ou mais raro que o de astronauta. Hoje existe somente 3 sastrerías (alfaiatarias) no mundo todo dedicadas a sua confecçao (sob medida evidentemente). É uma profissao tao antiga quanto o próprio traje e a presente reportagem traz trabalho de um "ombrillo" feito por Joyce, que serviu para "gallardonar" a José Tomás em 5 de junho de 2008 em uma épica tarde em Ventas - pleno.

1- El torero, retratado en su día en la corrida inolvidable del 5 de junio de 2008 luciendo el traje y dichos hombrillos. Foto: GORKA LEJARCEGI – EL PAIS.
2- La pieza sigue pendiente de la colocación del macho (dos un a cada lado – frente y espalda). Detalle de una de las bolas, con el remate en su entorno es hecho con lantejuelas, donde además se puede ver las escarapelas y los ojos que sobreponen a los canutillos.
3 - Hombrillo que se lo llevo José Tomás en la Plaza de Ventas, el la corrida del 5 de junio de 2008, donde ha cortado 4 orejas y salido a los brazos por la puerta grande. Hecho en grana y oro, que a posterior adornó una chaquetilla azul.

jueves, 19 de febrero de 2009

Entierro del sardina...



¿Carnaval es una fiesta religiosa o profana?
El entierro de la Sardina, en el miercoles de cenizas, el 25 de febrero, es el final de la fiesta: Lloran viudas o disfrutan de que el "tío" se fue... La banda suele tocar la marcha funebre pero lo que tocan es todavía las músicas carnavalescas que animan a los sardineros de la varias confradias que conducen al cortejo.

El Entierro es la victoria de don Carnaval sobre doña Cuaresma, es una fiesta pagana. Es una noche mágica. El origen del Entierro de la Sardina se remonta a mediados del siglo XIX, cuando un grupo de estudiantes de Madrid, que se reunían en la rebotica de la Farmacia de San Antón, en la Plaza Cerrada, decidieron formar un cortejo fúnebre presidido por una sardina, que simboliza el ayuno y la abstinencia, queriendo revivir el carnaval en el Miércoles de Ceniza. Tal vez, lo que nunca pensaron es en las inmensas proporciones y popularidad que, andando el tiempo, llegaría a tener esta fiesta.

Hay todavía otras versiones...

A los pueblos donde hay la fiesta disfrutase mucho. Es una buenisima oportunidad para expresar libremente y en tono humorístico la crítica a las autoridades y normas sociales a través de la sátira.

miércoles, 18 de febrero de 2009

Carné de conducir!

Pois é, nos metemos (eu e Giulianna), desde 1º de setembro em uma auto-escola, para “sacarmos El carné”. Acontece que com o novo código nacional de transito de 2006, quem for pego “conducindo” sem habilitação, tem que pagar uma multa de € 600 e vai preso.

Nossas habilitações brasileiras, não podem ser convalidadas na España (nem em outro países europeus), pois o Brasil deixou de assinar uns tratados internacionais (entre eles o de Genebra em 1963), que estabelece as convalidações e o princípio da reciprocidade. Assim, as habilitações brasileiras, só serão passíveis de convalidação após a publicação no BOE (Boletin Oficial del Estado), pois o Lula e o Zapatero, finalmente a um ano atrás assinaram o tal acordo bi-lateral, que ainda não está publicado.

De mais a mais, aos demais países do mundo (Conchinchina, Biafra, Laos, Camboja, Argentina, etc.), que tem os acordos de Genebra vigentes com España, a demora para as convalidações é de aproximadamente, 6 meses…

Então nos matriculamos. Cada habilitação, quando concluído os exames, irá custar algo próximo aos 500 euros. Dia 26 de fevereiro iremos examinar no teórico, que, diga-se de passagem, o tal código de transito, tem regras pouco coerentes entre si, cheias de exceções e particularidades, que é uma loucura…

Além de tudo, sou habilitado desde 1976 e desde 2001 “conduzco” por aqui e já até trabalhei de repartidor, dirigindo uma “furgoneta” Renault com um carné internacional (na época fornecido pelo Touring Clube do Brasil e hoje pelo próprio DETRAN), só que com um detalhe, que tem validade de 6 meses quando passa-se a residir em algum país.

Não sei exatamente o que vai acontecer dia 26. Serão 30 perguntas dessas cheias de exceções às regras, que se pode errar no máximo 3… Fui a algumas classes e não abri ainda o tal livro de tráfico, mas é o que me toca fazer nos próximos dias…

domingo, 15 de febrero de 2009

Bilhões.


Aqui na España, bilhões são “miles de millones” – é uma
palavra que não existe.

Vamos hoje mais uma vez atacar aos bilionários – gente mesquinha, gananciosa, egoísta e incapaz de relacionar-se com qualquer outra coisa que não seja o dinheiro em todas as suas manifestações.

Essa gente, que com o advento da era de aquários, infelizmente não será curada, pois estão vacinados são os causadores de todos os males passados presentes e futuros de nossa misera existência nesse planeta, que cada vez mais esta debilitada.

A dita “huella ecológica” é de 2,5 vezes. Necessitamos dois planetas e meio para produzir o que consumimos, mas o que consumimos que implica nesse número tão alto, não é “feijão e arroz” e sim gasolina, chips de silício e baterias de lítio... Entre outros.

Claro, os bilionários financiam tudo. Ao final, é a maneira mais “pratica” que eles encontram para aumentar sua fortuna e assim poderem perpetuar-se e seguirem sua sina de vida.

Aqui na España, os bilionários são Amando Ortega, Emilio Botín, entre outros e seguem ao perfil mundial. Donos de grandes cadeias de produção, banqueiros, etc. e mesquinhos, gananciosos, egoístas, etc. e tal.

Ainda bem, que existem os “Bin-ladens”, até mesmo os terroristas bascos do ETA, que por um motivo ou outro, levantam igualmente as armas, que nesse caso são efetivamente armas, contra o terrorismo tácito praticado pela sociedade, que legaliza esse capital excessivo e concentrado, que distorce e financia igualmente armas que fazem as guerras e que assassinam a inocentes, bem como o tabaco, a cocaína a prostituição, os computadores as viagens aéreas, e outros prazeres da vida moderna.

Enquanto que os católicos e os evangélicos cordeiros de Deus seguem sua marcha incapazes de reagir crendo nas promessas de um mundo futuro no dia do juízo final e dos ateus e agnósticos que dizem que não há provas da existência divina: Então relaxe e desfrute da vida... Nada mais que sentir-me enojado pela passividade dessa sociedade ridícula que oxalá se cure com a presença de Kíron nesse novo momento da era de aquários.

sábado, 14 de febrero de 2009

A tese doutoral

Coloco esse tema como a terceira aventura, cuja trilogia será publicada no blog nos próximos dois sábados. É sem dúvida um dos grandes desafios que enfrentei (e ainda nao terminou). Não pela dificuldade, mas sim pelo processo em si. Sempre fui um pouco imediatista e fazer um PhD, implica em um processo todo e muito lento e gradual. As próximas duas serão: 2002 - XXV Maratona de Barcelona e 1983 – União da Vitória: Enchente do Rio Iguaçu.


2009, Madrid, dias de hoje. Eu comecei essa aventura em 2005. Um desejo pessoal (um dos motivos que segundo Umberto Eco levam a uma pessoa a escrever uma tese doutoral), que me parecia quase uma necessidade, pois quem seria eu, uma vez que deixei passar a oportunidade de seguir uma carreira “científica”, quando em 1981, cursei o CICTEN (Curso de Introdução em Ciência, Tecnologia e Engenharia Nuclear).

A escolha havia sido feita em 2002. O curso e tudo mais. Não fora antes, porque em 2003 resolvi voltar a Curitiba, depois de haver passado 3 anos na España (em Pineda de Mar – Barcelona) e me enrosquei um pouco com trabalho e um probleminha de saúde que nao me permitiram iniciar-lo em 2004 como gostaría.

Foi uma fase de docência, que representou um ano: 4 assinaturas no primeiro semestre e 3 no segundo – que para cada uma delas foi um graaaaande trabalho de conteúdo intelectual elevado e de propostas focadas tecnicamente em cada um dos temas das respectivas assinaturas. A seguir houve uma fase de investigação tutelada, outro ano completo, onde escrevemos uma tese – a qual, foi avaliada pelo nosso tutor e após isso, tivemos que apresentar a um tribunal de suficiência investigadora um projeto de tese doutoral, que uma vez aprovado, nos foi atribuído o M.Sc. (DEA – Diploma dfe Estudos Avançados).

Um ano de reflexão, formatação do projeto e agora em 2009, finalmente estamos arrancando com ele. Meu diretor da tese, felizmente (ou infelizmente), está no Chile desde setembro de 2008, que foi quando me pus a escrever e só regressará a Madrid no final deste mês, assim que estou andando sozinho... Tenho todo o trabalho formatado e dependerá de apoios de terceiros (Agentes públicos que aportam financiamento aos projetos de pesquisa – CEDEX, CMT, etc., no meu caso) a elaboração dos experimentos de campo.

Percorri, nesses 10 dias de trabalho de campo, algo em torno de 35 Km. Numa área de aproximadamente 25 hectares, cadastrando todos os comércios existentes, por tipo, que em um futuro serão entrevistados, que somadas às 100 entrevistas a usuários de transporte público (Metrô), pesquisa de valores imobiliários da mesma zona e a umas provas de navegação, irão compor a base de dados e pasmem, só em uma única área, se originaram 800 possíveis entrevistas, que se assim forem, irão representar algo como 16 mil ao todo e totalmente fora de propósito já que tinha eu em mente, elaborar umas 5 mil entrevistas em 20 áreas de estudo.

Assim, repensar o trabalho uma vez mais..., que pouco a pouco, me vai dando pinta de que vai acabar de maneira estupenda!

Essa pois é uma aventura bem comportada para uma pessoa de 50 anos e que ainda tem interesse em aprender a fazer um trabalho científico e que deseja que o mesmo, seja de alguma forma aproveitado.

The age of aquarius

Ao amanhecer de 14 fevereiro, o Cosmos encarna efectivamente o perfeito alinhamento para manifestar, com o nosso apoio colectivo, a manifestação do amor e da paz e do alvorecer da Idade do Aquário.O gráfico Aquariano de 14 fevereiro revela uma incrível concentração de influências cósmicas das energias de Aquário na décima segunda casa. O expansivo Júpiter e o Marte energético estarão alinhados com o propósito maior do Nódulo
Norte. A presença de Quiron, o curandeiro ferido, nos oferece a oportunidade de curar aquilo que estava dividido e que nos manteve separado durante tanto tempo. Neptuno enfatiza movimentos coletivos e humanitários de co-criação de justiça social. E a presença de un Sol radiante ilumina todo o alinhamento.Mercúrio também na décima segunda casa, mas apenas para além da cúspide em Capricórnio, aliados com Plutão transformacional para comunicar e ancorar a mudança global ao longo das nossas estruturas e instituições.A Lua em Libra no sétima casa
enfatiza harmoniosa real-ationships (relacionamentos reais).Vênus em Áries na primeira casa energiza e dá dinâmica de co-criatividade. E,embora Saturno, o grande mestre da tarefa, em oposição a Úrano, o inesperado que desperta, está sugerindo um confronto em curso com os resíduos do insustentável velho paradigma, relutantemente, dá lugar à esperança de testar o novo, as suas colocações em Virgem e Peixes trazem altruísmo prático e visionário, inspiração para a transição.

- Jude Currivan, Ph.D.

O advento da Idade do Aquário: Uma Rara Concentração astrológica

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars

This is the dawning of the age of Aquarius
The age of Aquarius
Aquarius!
Aquarius!

Harmony and understanding
Sympathy and trust abounding
No more falsehoods or derisions
Golding living dreams of visions
Mystic crystal revalation
And the mind's true liberation
Aquarius!
Aquarius!

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars

This is the glory of the age of Aquarius
The age of Aquarius
Aquarius!
Aquarius!

Harmony and understanding
Sympathy and trust abounding
No more falsehoods or derisions
Golding living dreams of visions
Mystic crystal revalation
And the mind's true liberation
Aquarius!
Aquarius!

miércoles, 11 de febrero de 2009

Brasil 2 x 0 Itália

Abaixo, as publicaçoes da "prensa" local - AS e
Marca.

Ambos concordam que o Robinho sobrou em campo, mas
discordam sobro o gol anulado (AS acredita estva em posiçao válida e Marca justa
a anulaçao)...


A verdade é que ganhamos com um bom toque de
bola!

Hoje é o turno dos locais enfrentarem aos ingleses comandados pelo ex-Madrid o italiano Fabio Capello em Sevilla. Bom jogo. Promete!!!


“Robinho se reivindica"


F. De La Calle 11/02/2009 AS



La pretoriana Italia jugó andando. Y no se conoce equipo que haya ganado a Brasil jugando al fútbol playa. Sin embargo, a los 90 segundos Grosso, lateral de la estirpe de Jorginho y Facchetti, se plantó ante Julio César para batirle de sutil vaselina. Pero Webb anuló erróneamente el gol. El lance anestesió a la azzurra, espoleó a Brasil y la pelota comenzó a fluir en pies brasileiros hasta que a los 13, Robinho plantó a Elano ante Buffon, al que superó con deliciosa templanza.
Italia economizaba pases, Brasil sobaba lastrado por la holgazanería del desahuciado Ronaldinho (y Adriano). En esas, Robinho rebañó un balón a Pirlo, encaró a Zambrotta, dibujó dos bicicletas amagando salir por dentro para hacerlo por fuera y atornillarla con la zurda junto a la cepa. El adorno del funambulista fue recurso. Jogo bonito.
Italia apenas reivindicó dos rabiosos disparos de Grosso y De Rossi. Anárquica atrás y caótica adelante no tuvo rango ante un Brasil pinturero, que gravitó alrededor de Melo. En la reaudación Lippi tiró de Rossi, Guiseppe no Paolo, para obrar el milagro de salvar su racha de 31 partidos invicto. Toni marcó tras acomodarse el balón con la mano cuando el partido ya era un barullo de infames pelotazos al larguirucho del Bayern. El choque se crispó y Brasil se marchó con los tobillos hinchados. Cannavaro y Marcelo jugaron 90 minutos. Jugar, jugó más Marcelo.”


ENRIQUE BERNAOLA 10/02/09 - MARCA

Brasil se llevó este martes un choque que prometía mucho más ante Italia. Un partido clásico con Londres como escenario y donde los brasileños fueron superiores en todo momento a unos los italianos se vieron superados por la calidad de la 'canarinha'.

El choque comenzaba con un gol anulado a Grosso de manera justa. Y ese fue uno de las pocas cosas que mostraron los italianos en la primera parte. A partir de aquella acción, los brasileños se hacían con el partido de manera apabullante. El dominio de los hombres de Dunga fue creciendo conforme pasaban los minutos y buscando el peligro por las bandas con las internadas de Marcelo y Maicon. Los hombres de Lippi esperaban atrás para intentar salir al contragolpe, pero ni por esas.

Mientras tanto, la 'canariha' seguía con su peregrinaje hacia territorio italiano y, en uno de esos ataques, llegó el primer gol. Una gran jugada que comenzaba con un pase desde el centro del campo de Ronaldinho y que terminaba con una perfecta pared entre Robinho y Elano, colando éste el balón dentro de la portería. El gol dejaba totalmente tocado a los italianos que se limitaban a intentar crear peligro a balón parado.

Pero la superioridad de Brasil era evidente y pronto llegaba el segundo tras una formidable jugada de Robinho. El delantero del Manchester City robaba el balón a Pirlo en la frontal del área y hacía dos bicicletas a Zambrotta para después cruzar con la zurda por raso. Este gol calentaba las gradas de un Emirates Stadium que quería goles y espectáculo.
En la segunda parte, Marcelo Lippi sacó toda su artillería pesada con la entrada de Luca Toni, Rossi y Camoranesi, pero fue inútil. Los brasileños seguían controlando los compases del partido y lograron tapar las continuas subidas de Zambrotta por la banda derecha. Sin embargo, la sensación era de que el partido estaba muerto ya que Italia parecía otra.

Con Rossi y Toni en el campo cambiaron un poco lás cosas y a punto estuvieron de reducir distancias con el gol anulado al delantero del Bayern de Munich que llevó con la mano. Por su parte, Dunga comenzaba con las rotaciones y daba entrada a Dani Alves en detrimento de Elano, uno de los mejores en la primera parte.

Las ocasiones comenzaron a brillar por su ausencia en ambas porterías mientras los minutos pasaban en un choque que parecía tener el mismo interés que al comienzo. Pero Rossi, el delantero del Villarreal, se resistía a quedarse con las ganas de disfrutar de un oportunidad y un centro suyo era rematado a bocajarro por Luca Toni. Sin embargo, Julio César paró el peligro y mostrándose muy seguro en las escasas ocasiones en las que tuvo que intervenir. Al final, victoria de la 'canarinha' ante una Italia que pareció viajar a Londres para ir de compras más que a jugar al fútbol.

domingo, 8 de febrero de 2009

Apagar o incêndio com gasolina…


Na foto acima: Soros, Simons, Paulson, Falcone e Griffin
Esse foi o título proposto para o debate em uma comunidade aberta, que formei uns meses atrás com o objetivo de analisar a crise financeira mundial.

Eu particularmente penso que deveríamos ser duros com os banqueiros, que financiaram toda e qualquer movimentação de capital nesse mundo globalizado, indiscriminadamente. Tenha sido financiar projetos científicos, guerras, tráfico de drogas, prostituição, ou seja, lá o que for. Não importa, tendo movimentado finanças, eles saíram ganhando e isso sim é o que lhes importa.

Não sei bem como devemos agir, “apagar o incêndio com gasolina”, é uma frase que pode exprimir minha impotência frente a esse gigante que são os banqueiros unidos do planeta terra.

Os governos mundiais, em resgate às suas economias compraram títulos aos bancos, para que esses possam reinjetar dinheiro no mercado. Um mercado que fomentou e pretende seguir fomentando o consumismo. Consumir é a palavra de ordem, ordem essa, ditada pela indústria e o comércio, que nada mais são que os mecanismos utilizados e potenciados pelos banqueiros para que as operações de transferência e concentração de capital ocorram.

Os governos dizem estar tentando salvar os empregos com essas “ajudas” aos bancos, não deixando as grandes empresas quebrarem evitando assim as demissões. Penso que os tais empregos gerados por esses grupos, são empregos “basura” que não servem para nada a não ser assalariar um coletivo para que esses consumam e a cadeia dos negócios seja mantida. Assim os banqueiros se perpetuarão cada vez com mais e mais...

Se pudesse decidir unilateralmente sobre o que fazer, não titubearia em tomar todo o dinheiro dos banqueiros e incinerá-lo, pois assim estaríamos acabando com esse mal que foi criado ao longo desses últimos dois séculos e particularmente especulado nessas últimas três décadas por inescrupulosos “homens de negócio”. E aos banqueiros (pessoas físicas), lhes daria um sonoro “vai trabalhar vagabundo”, claro que depois de lhes haver castrado... hehehe...

Caminhabilidade


Vimos a evolução das cidades nos anos pós revolução industrial e o massivo uso do automóvel nas mesmas com implicação e conseqüente perda de qualidade de vida desde a ótica social (no convívio) e ambiental (sustentabilidade).

A busca por uma cidade sustentável deverá sem dúvida considerar a recuperação da caminhabilidade como um objetivo na mobilidade e na acessibilidade, pois caminhando nos encontramos com os vizinhos, com pessoas de outros lugares, não contaminamos o meio ambiente e muitas vezes, chegamos ao destino mais rapidamente que se utilizássemos o automóvel e até mesmo o transporte público.

Segundo o professor Antonio Estevan, a migração do transporte, passa pela gestão ativa da congestão e da desconstrução de infra-estruturas urbanas. E complementa: “O marco transporte global não é compatível com a sustentabilidade e o que não é necessário deverá ser eliminado. O século XXI deverá ser o século do não projeto e da não construção.”

A caminhabilidade vem, como uma maneira natural e sadia de nos movermos, uma vez que nós os humanos, começamos a caminhar logo ao segundo ano de nossas vidas e seguimos até praticamente nossa morte e não temos que ter habilitação para isso.

A caminhabilidade pode ser tomada como um indicador uma vez que se pode mensurá-la por critérios como o proposto por Cristopher Bradshaw ou pela metodologia do professor Evandro Cardoso dos Santos (PUC-PR), ambos, pontuam através de critérios, as condições das calçadas para que o pedestre possa caminhar e desfrutar com segurança, bem estar, sustentabilidade ambiental e equidade social.

sábado, 7 de febrero de 2009

Investigação Científica


Exatamente. É a isso que estou me dedicando. O problema é que entre a ciência e eu, existe um intervalo, que eu poderia dizer se tratar de intuição.

Ciência implica em conhecimento e a percepção intuitiva, fica fora desse conceito...
Eu creio em “magia e meditação”
[1] e muito no meu “faro”, além do fato de que formulações científicas dependem de um nível de conhecimento denso e profundo, não necessariamente de todos os assuntos, mas aos específicos sim.

Eu poderei ser chamado amanha de o doutor ignorante, pois não consigo saber de que escola literária foi Luis de Camões, nem de que escola filosófica foi Platão, nem que linha econômica defendia Marx Webber, por exemplo, e nem sei também, porque a Denise Scott Brown ficou tão popularizada por seus estudos sobre o “strip” de Las Vegas, que nesse caso é bastante específico, pois são estudos sobre o urbanismo.

Não me importa. Vou seguir em frente. Existem outros igualmente ignorantes que por cumprirem com os requisitos de obtenção do título de “Doutor”, ostentam a “patente”.

Eu não consigo entender várias coisas, porém a outras sim, mas essas que muitas vezes entendo, não são facilmente demonstráveis pelos métodos científicos de formulação de hipóteses, de comprovação das evidências por meio de garantias (essas nada subjetivas) através de variáveis dos estudos... Joder!!!

Ultimamente, havia estudado sobre “risco, perigo e medo”, para uma investigação que estava trabalhando sobre atropelos em Madrid. Foi muito interessante, pois é um assunto extremamente subjetivo, que depende de nossa cultura inclusive e ao final, minhas crenças em magia e meditação, foram tão ou mais implícitas na literatura existente (J. Adams, J.C. Bajo, Ulrich Beck, etc...) quando se fala de riscos virtuais, ou seja, esses que dependem do “modus vivendi”.

Parece-me, que o medo, como o caso de colaborar em um projeto de tese doutoral, que ocorre com os atores curitibanos (URBS, COMEC, SETRANSP, etc.), esse sim, se pode atribuir a causas concretas, como ocultar o conhecimento de comportamentos de uma cidade como um todo, para então, estar igualmente ocultando o comportamento passivo e muitas vezes submisso desses próprios órgãos públicos e privados que não interactuam conforme o esperado ou desejado.

Assim, misturei outra vez alhos e bugalhos. Sem deixar nada transparente nesse texto, procuro registrar uma espécie de “mea culpa” embaralhando medo de informação, desconhecimento científico e noções de risco, com minha realidade, que como já disse, sigo em frente e consciente de que ao final “distraídos venceremos”
[2]



[1] Renato Russo em Eduardo e Monica…
[2] Paulo Leminski

viernes, 6 de febrero de 2009

Rascunho da Bíblia…

Será verdade? Existe o tal documento??? – Segundo as notas da imprensa mundial no dia de hoje, foi encontrado, norte do Chipre, um manuscrito escrito em siríaco, dialeto da língua nativa de Jesus Cristo. Segundo informações preliminares da polícia turco-cipriota, o documento poderia ter em torno de 2 mil anos. Os peritos têm dúvidas se a relíquia é verdadeira, o que a tornaria valiosa, ou se é falsa.

O siríaco é um dialeto do aramaico, a língua nativa de Jesus, outrora falado em boa parte do Oriente Médio e da Ásia Central. Ele é usado por cristãos sírios e continua em uso na Igreja Ortodoxa Síria de Chipre, enquanto o aramaico ainda é utilizado em rituais religiosos de cristão maronitas no Chipre.

"Eu suspeito que tenha cerca de mil anos", disse o pesquisador Peter Williams, diretor da Tyndale House, na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
No entanto, após análises de fotos, JF Coakley, especialista em manuscritos da Universidade de Cambridge e membro do Wolfson College, insinuou que o livro pode ter sido escrito bem mais tarde. "O texto parece estar em linguagem siríaca oriental, com pontos nas vogais, e não se encontram manuscritos assim antes do século 15, aproximadamente", avaliou."Baseado em uma única foto, algumas palavras pelo menos parecem estar em siríaco moderno, uma língua que não foi posta no papel até a metade do século 19", concluiu.

É, pode não ser o dito rascunho, e pode até ser falso... Aqui em Madrid, em qualquer caso, o debate religioso está centrado na luta publicitária em cartazes nos ônibus, por parte da associaçao dos ateus, que afirmam não existir provas da existência divina, e assim sendo, para o povo relaxar... e em resposta, os católicos praticantes que exclamam a existência e dizem ser a única salvação.

jueves, 5 de febrero de 2009

Parece mas nao é!


COW PARADE – “Creo que te suena!” – É uma exposição urbana, constituída por trabalhos de artistas, às vezes anônimos até esse mesmo momento, de umas VACAS... Isso mesmo, vacas. O objetivo entre outros é arrecadar dinheiro, com a venda das vacas em um grande leilão ao final.

As tais vacas, que os artistas “decoraram”, são basicamente em três posições: Uma deitada, outra pastando e outra em pé.

A proposta foi bastante democrática. Quem quis pode inscrever uma proposta. Eu mesmo inscrevi (não fui aceito) – a “Vaca Profana” – em homenagem ao Caetano Veloso – que teria assombrosa tetas, etc...e tal conforme a letra...

As aceitas foram executadas e expostas pelas ruas da cidade. Esse mesmo evento, já aconteceu pelo mundo todo inclusive Rio, São Paulo e me parece que até em Curitiba e me parece também, que não fez sucesso...

Aqui, na terra dos touros, a “vaquita”, está agitando. Já teve até uma seqüestrada, que foi levada a um “quinto piso” sem elevador. Foi resgatada pois um vizinho viu tudo e telefonou para a policia, que foi ao apartamento e recuperou o “animal”...

Tem de tudo. Vaca isso, vaca, aquilo... Tem uma que chama “URNA”, que é uma representação dos países europeus. Um grande fundo azul mar, com os mapas dos países em cores vivas aplicados em esse fundo, sem seguirem as fronteiras nem uma ordem geográfica existente. Ali está Espanha, Inglaterra, França, Itália,...

...Qual foi o meu espanto, quando vi o “Paraná” estampado em amarelo... Isso mesmo o Estado do Paraná!!! – aí pensei rápido e lembrei-me que eu já havia visto a incrível semelhança que existe entre o mapa da Romênia com o do nosso estado... Para mim, a vaquita deveria chamar-se "DENOREX" - parece mas não é!