jueves, 22 de enero de 2009

"La tauromaquia"


A tauromaquia é a arte de “lidiar” com os touros, ou seja, tourear. Juntamente o flamenco e a Lidia podem ser consideradas as artes folclóricas mais representativas da cultura hispânica difundidas pelo mundo.

O “toreo”, atual, tem origem no “toreo” de montaria, ainda existente, através da atuação dos rejonadores (toureiros a cavalo) e remontam aos finais do século XVII y princípios do XVIII, evolucionando desde distintas escolas, entre as que se destacarão a Sevillana e a Navarra. Em 1701, durante a viajem que realiza Felipe V a España para tomar posse do trono, se celebra em sua honra em Bayona uma “corrida de touros” navarros na que se começa a ver os lances de capa de (El Licenciado de Falces - magistralmente imortalizado por Goya em uma aquarela), origem do atual “toreo de capote”.

Desde então, e até nossos dias, este espetáculo sem igual no mundo, onde o homem arrisca sua vida e desata paixões, ritual de arte e morte, há formado parte da cultura universal, sendo base importantíssima de outras manifestações culturais como a literatura, a pintura, a escultura, a música, e o cinema.

A princípios do século XVIII Andalucía, organiza importantes bases da verdadeira origem do traje de torear. Se começa a empregar pele de ovelha na confecção dos ternos; com tudo, o passo a frente é dado pela Real Maestranza de Sevilla em 1730, já que vestiu a todo o pessoal participante nos festejos com uns característicos ternos “grana” adornados com galões brancos.

Anos depois, em 1793, o toureiro Joaquín Rodríguez Costillares reclama a preponderância do “toreo a pie” e solicita que, em função da mudança de protagonismo no espetáculo, se incorpore ao terno do matador um galão de prata, como vinham utilizando os picadores, a quem roubam esse protagonismo. A Real Maestranza, sensível à realidade, cede ao pedido. Estava criado assim o “traje de luces” – “Es el traje mas bello que hay. Para enfrentarse a la suerte, ante a un toro bravo, el hombre se pone en luces.”

A lidia, compõe de três “tercios” em cada um dele se jogam as “suertes”: Primeiro Tércio ou “Tércio de Picas” onde atuam os picadores, o segundo Tércio ou “Tércio de Banderillas”, que atuam os banderilheiros e o terceiro e último Tércio ou “Tércio de matar” com capas e espadas, onde o matador é quem protagoniza o espetáculo.

O “torero” tem consigo uma quadrilha composta pelo picador, e os banderilheiros. A corrida de toros, normalmente é repartida entre 3 quadrilhas de “toreros” que atuam alternadamente e cada quadrilha se encarrega de uma “faena” de dois touros, sorteados entre elas. A entrada no “ruedo” chama-se paseillo e tem uma ordem de posicionamento: - Primeiro ao Alguacilillos (a cavalo), logo os espadas, depois os banderilheiros e por fim os picadores (também a cavalo), sempre ordenados por antiguidade da alternativa. Na seqüência, entram os monosábios, costaneros e pessoal da “Plaza”.

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