domingo, 25 de enero de 2009

Chuva, bendita chuva...


É isso mesmo, uma das poucas coisas que sinto, ou melhor, sentia falta das que tínhamos por aí e não temos (ou não tínhamos) por aqui, são (ou eram) as chuvas...

Madrid, é como um deserto. Embora a cidade seja muito verde, e existir parques (umas dezenas sendo o Retiro o principal) e zonas verdes (a casa de Campo e o monde de “El Pardo”) localizadas no entorno imediato, a dita “meseta madrileña” está mais para um deserto do que para qualquer outro ecossistema.

O verão em Madrid é um capítulo a parte. As temperaturas diariamente alcançam os 40 graus centígrados e não raramente os 45º C e desde as 9:00 até às 23:00 ficam acima dos 30º C. Isso de junho a setembro, com um mês de agosto de fritar “ovo no asfalto”...e pasmem, sem uma chuvinha nunca!!!

O inverno, sempre rigoroso e com nevadas de dezembro a fevereiro nos arredores (Madrid está a 650m de altitude – é a mais alta capital européia – e a Serra Norte, tem copado o Peñalara com 2.428 m de altitude e está a 50 km da cidade) e isso faz com que os “embalses” (reservatórios de água – represa, açudes), sejam alimentados para abastecimento de água da população pelo sistema de águas (Canal Isabel II).

Mas chuva mesmo. Nada... Esse último ano (2008) e o início de 2009 estão nos deliciando, pois tem chovido regularmente. Assim, “curitiboca” de criação que somos, acostumados com a chuva freqüente, já nos fazia falta.

Tem chovido bastante e os “embalses” estão cheios novamente, por que só de neve, que também havia sido pouca nos últimos anos, estava difícil de alcançar os 50% de suas capacidades. Hoje mesmo, um chuvisco desde cedo.

Bendita chuva, que já me nega a saudades de quase tudo das “terras brasils”. – Só mesmo os amigos...

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