Pode parecer extremamente machista o discurso que apresentaremos a seguir, mas creio que em muito tem haver o texto com a patologia da situação sócial dos dias de hoje.
Até a pouco, inclusive ocorreu comigo quando criança e mesmo mais recentemente quando Joyce e eu tivemos nossos filhos (1979 e 1981), que as mães, dedicavam-se a criar os filhos. Não que não trabalhassem, mas a partir do nascimento do filho e até pelo menos os sete ou oito anos da criança, dedicavam-se o máximo possível à labor materna que para não sermos machista, poderíamos muito bem inverter os papéis, e o pai, ficar com esse encargo e mãe então ir à luta no campo de trabalho.
A verdade é que nos dias de hoje, vemos o papel da mulher se transformando em mais uma profissional no mercado. Os casais, trabalham ambos, e quando decidem ter os filhos, apenas usam as cotas de “baixa maternidade” e/ou “baixa paternidade”, que diferem de país a país dependendo evidentemente do nível de desenvolvimento social e econômica de cada nação.
Passado esse período, que nos países mais desenvolvidos na Europa é de 2 anos, a mãe, passa a deixar o filho(a) na “guarderia” (creche), onde a criança inicia sua vida social fora da célula básica da sociedade que é a família.
Penso que é uma opção parecida a dar um tiro no pé: a criança se de um lado inicia um desenvolvimento independente, já nos primeiros anos, por outro, perde em muito do convívio materno, que me parece fundamental, para a formação de seu caráter.
Não é à toa, que estamos criando uma geração de idiotas, que cada vez mais buscam no computador através das redes sociais, os seus relacionamentos. Isso nada mais é que fruto da perda dos valores reais de relações sociais, que somente se desenvolvem no convívio familiar e nos primeiros anos de vida de qualquer pessoa.
Temos que pensar duas vezes antes de termos um filho. Não bastam dois anos – que na verdade na maioria dos países é de 4 a 8 meses a dita licença maternidade – para que uma mãe ou bem um pai, dedique-se a um bebê. Assim, podemos quem sabe encontrar as justificativas do aumento do consumo de drogas, álcool, da homo-sexualidade e dos crimes e suicídios nos adolescentes.
Não sou especialista, nem machista, mas a desestruturação dos lares e do ambiente familiar, assumidos pela nova condição da mulher trabalhadora, que coloca sua profissão em primeiro lugar e compete em igualdade com o homem, debilitado atualmente, responde sem dúvida pelo fracasso das novas gerações.
O cavalheirismo, hoje em dia, em países escandinavos, é uma pratica considerada deplorável, pois é posto em condições de desigualdade a mulher perante o homem e as designações clássicas do idioma inglês como, por exemplo, “fireman” para o bombeiro, deverá ser corrigida para “fire-fighter”, para não ser eticamente imprópria, mas e as crianças? - que vão para as creches, pois o mundo precisa de que suas mães coloquem as mãos na massa...
Mulheres de paletó, geralmente filhas das mulheres que queimaram o sutiã nos idos 70´s. A verdade é que as mulheres caíram na armadilha capitalista. Entrando no mercado de trabalho, aumentaram a oferta de m.o. em 100%, deflacionando a m.o. não só pela lei da oferta e da procura mas também por sujeitarem-se a salários mais baixos. É importante a participação maior da mulher na sociedade, mas não apenas como proletária adicional, como quer supor o viciado sistema atual. Dobra na mão de obra, é sobra nas horas de obra: a jornada deveria ser reduzida pela metade. Ah sim, mas há a globalização - sempre haverá um chinês para trabalhar 25h/dia. Gloriosa Globalização. Um dos resultados está aí: individualismo, hedonismo, indiferença e alienação. A geração de mileuristas só sabe se lamentar, pois deveriam ser milionarios em função de seus vários anos de estudos e educação voltados exclusivamente para buscar o lucro insustentável.
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