Outra vez o tema é o Transporte Público.
Quando se fala em transporte, temos que separar em duas classes, com respeito à propriedade que possa ter o usuário com o meio de transporte:
· Transporte Privado é aquele adquirido por pessoas particulares ou empresas e cujo uso é restrito aos seus donos. O usuário é o dono do veículo.
Quando se fala em transporte, temos que separar em duas classes, com respeito à propriedade que possa ter o usuário com o meio de transporte:
· Transporte Privado é aquele adquirido por pessoas particulares ou empresas e cujo uso é restrito aos seus donos. O usuário é o dono do veículo.
· Transporte Público é aquele que utiliza meios de transporte en que os passageiros não são proprietários dos mesmos, sendo servidos por terceiros. Os serviços de transporte público podem ser fornecidos por empresas privadas, bem como empresas públicas. Neste último caso, os meios são um bem público e por tanto coletivo. (Illich).
Em Curitiba e Madrid, as diferenças não se limitam apenas à propriedade dos veículos que no primeiro caso é de empresas privadas e em Madrid, é de propriedade do Consórcio Metropolitano e público. Vai mais além...
Em Curitiba, criaram um sistema exclusivo, que num primeiro momento pareceu ser genial, “os tubos” – que além de permitirem a integração física e tarifária possibilitaram ganhar velocidade na parada, uma vez que o embarque se dá em nível e com a passagem já paga.
O sistema, por ser exclusivo, impõe algumas restrições de ordem prática à substituição das empresas permissionárias do sistema, além do tubo em si ser uma estrutura cara e que ocupa muito espaço físico (é do tamanho de um ônibus “que fica parado na calçada”). Para que o deficiente físico possa ter acesso ao tubo e conseqüentemente ao ônibus, necessita um serviço de elevador acoplado ao tubo, já que a plataforma do mesmo fica algo como um metro acima do piso.
Em Madrid, os veículos é que são dotados do sistema “piso baixo”, comum à grande maioria das cidades européias, que como o nome diz, tem nos veículos o piso bastante baixo. Ao pararem no ponto, um sistema pneumático da suspensão, proporciona o rebaixamento do lado direito do veículo (lado do embarque), ficando o nível do piso, praticamente nivelado com a calçada do ponto de ônibus.
A integração se faz pelo bilhete utilizado, que é comprado com antecedência e normalmente com 10 passagens e um desconto de 26% neste caso, e é temporal (90 minutos), não necessitando das instalações estanques como é o caso do tubo e não demandando esta cara, obsoleta e volumosa estrutura, que acaba sendo alvo de atos de vandalismo. Aos deficientes físicos, usuário de cadeira de roda existe uma plataforma na porta de desembarque, que acionada pelo motorista, que é projetada sobre a calçada e permite o rolamento fácil até o interior do veículo.
Parada de ônibus na esquina da minha casa - piso baixo
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