Poderia perfeitamente ser o lema da burguesia curitibana, que segue como dizia o Lulu Santos “a passos de formiga e sem vontade”...
Depois de haver passado 40 dias na “cidade sorriso” vejo que algumas coisas não mudam nunca mesmo: já diz os representantes do Movimento do Passe Livre (MPL), que por aí, “até pobre e da direita”...
Sou um pouco suspeito em falar sobre tudo, mas em especial, quero deixar minha indignação com o tal Conselho Municipal de Transporte, que foi designado e nomeado pelo prefeito (Beto Richa – que de “fica Beto” não terá nada...) às vésperas da audiência pública do transporte coletivo (e não público), que não cumpre com o requisito legal pois uma vez que somente podem reunir-se quando convocados pelo executivo, e nada mais que reafirmar a decisão já previamente tomada pela autoridade, de nada serve, a não ser existir por formalidades.
Às vezes sinto até mesmo vergonha de haver pertencido à essa juventude curitibana, que nada fez para combater esses abusos e que segue achando Curitiba uma cidade modelo.
Por outra parte, sinto-me bastante satisfeito de haver uns dias antes de ir ao Brasil, ter estado em um Simpósio (Desarrollo, Ciudad y Sostenibilidad 2009 – em La Serena – Chile), onde apresentei o trabalho (selecionado como um dos 36 a apresentarem-se entre 121 trabalhos inscritos) chamado “Aprendiendo una lección de Curitiba. Efectos Perversos de una Política Urbana Orientada al Transporte Público y al Uso del Suelo”, no qual tentamos passar um pouco da realidade das políticas públicas locais e do uso da maquina administrativa em favos de causas e grupos privados.
C’est la vie...
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