Uma "dica" que me foi dada pelo amigo, arquiteto Patxi Lamiquiz, quando estava a ponto de ir a Paris, foi esta intervençao urbanistica que trago algumas imagens e parte do texto que el (Patxi) me enviou como argumento e roteiro para minha visita.
“Illot ouvert” (quadra aberta) é o modelo teorizado pelo arquiteto C. de Portzamparc a partir dos anos 80 e aplicado em “Massena Nord”, uma parte da grande atuação pública de renovação urbana residencial e terciária “Paris-Rive Gauche”. Ainda que não tenhamos demasiado comercio, as ruas parecem convencionais e as quadras também (estão delimitadas por alinhamento continuo), o interessante é que o entorno criado tornou-se urbano, atual e, sobre tudo, variado e interessante para o “peatón”: a edificação oferece diversidade, contrastes, o passo do grande ao pequeno ou a alternância de regular e o singular, ao mesmo tempo em que o conjunto mantém sua unidade. Justo ao contrario de outros exemplos de novos bairros desenhados por grandes arquitetos em que os edifícios atuam como cantos ensimesmados, sem ou com quase nenhuma relação com a rua ou com os outros edifícios.
Sem duvida tem muito que ver outro aspecto destacado deste plano: a coordenação por parte de Portzamparc dos projetos dos 30 arquitetos que intervieram. Aprecia-se “in situ” na persistência de alguns traços comuns a todos os projetos. Por exemplo, na variedade volumétrica, que não é casual senão que se regula quadra a quadra para que a edificação seja de altura variável ou se decomponha em corpos. O respeito ao espaço livre interno das quadras, onde se prioriza sua configuração e sobre tudo sua conexão visual com a rua, ao mesmo tempo em que permite o acesso desde varias ruas. Também com respeito à transparência, pois nos muros e fechamentos dos terrenos, plantas baixas e portais se repetem bons exemplos de como tornar visível o interior da arquitetura desde a rua, inclusive em edifícios residenciais.
Sem duvida tem muito que ver outro aspecto destacado deste plano: a coordenação por parte de Portzamparc dos projetos dos 30 arquitetos que intervieram. Aprecia-se “in situ” na persistência de alguns traços comuns a todos os projetos. Por exemplo, na variedade volumétrica, que não é casual senão que se regula quadra a quadra para que a edificação seja de altura variável ou se decomponha em corpos. O respeito ao espaço livre interno das quadras, onde se prioriza sua configuração e sobre tudo sua conexão visual com a rua, ao mesmo tempo em que permite o acesso desde varias ruas. Também com respeito à transparência, pois nos muros e fechamentos dos terrenos, plantas baixas e portais se repetem bons exemplos de como tornar visível o interior da arquitetura desde a rua, inclusive em edifícios residenciais.
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