Por primeira vez utilizei o “Eurostar” a maravilha do século XX, serviço de trens de alta velocidade que cruzam o Canal da Mancha através do chamado Eurotúnel, cujas obras de escavação foram concluídas em 1994.
Existem algumas direções que se pode tomar com o Eurostar, como Bruxelas ou Avignon, mas fomos mesmo até Paris (St. Pancras International – Gare Du Nord).
O trem trafega a 300 Km/h menos nos 54 Km do Eurotúnel onde faz a 140 Km/h.
Em apenas duas horas e quinze minutos se percorre a distancia que separa o centro das duas maiores cidades européias, coisa difícil de ser efetuada por qualquer outro modal, uma vez que em automóvel, temos que ou utilizar o mesmo Eurotúnel ou o siastema de Ferrys entre Dover e Calais e em avião, existem os deslocamentos centro aeroporto, além do check-in para embarque requerido de pelo menos uma hora.
Já havia tido outras experiências: Em outubro de 2008 em viagem entre Madrid-Barcelona com o AVE (alta velocidade da Espanha), que cobre os 750 Km em duas horas e 30 minutos (300 Km/h) e em trecho mais curto entre Madrid e Toledo (100 Km em 25 minutos).
Em países onde existem meios de transporte coletivos como esse, cada vez mais se pode dizer que o veículo particular é nos dias de hoje um absurdo, especialmente, quando se vê a coisa pelo lado das políticas públicas. “Governar é abrir estradas” já foi slogan de presidente, mas é burro egoísta e nada sustentável.
Talvez coisa de outras épocas, mas que no caso do Brasil, foi determinante em colocar a “pá de cal” no sistema ferroviário (especialmente no que diz a transporte de passageiros) e cidades como Curitiba mesmo, têm como missão, retirar os trilhos urbanos existentes (pois formam “barreiras” segundo a mentalidade do IPPUC) ao invés de aproveitar a existência dessas linhas e modernizar esse sistema com novos “tranvias”, tão em voga nas grandes urbes européias e interligar ao sistema da RIT.
Terminam as férias, mas seguem as críticas...
Existem algumas direções que se pode tomar com o Eurostar, como Bruxelas ou Avignon, mas fomos mesmo até Paris (St. Pancras International – Gare Du Nord).
O trem trafega a 300 Km/h menos nos 54 Km do Eurotúnel onde faz a 140 Km/h.
Em apenas duas horas e quinze minutos se percorre a distancia que separa o centro das duas maiores cidades européias, coisa difícil de ser efetuada por qualquer outro modal, uma vez que em automóvel, temos que ou utilizar o mesmo Eurotúnel ou o siastema de Ferrys entre Dover e Calais e em avião, existem os deslocamentos centro aeroporto, além do check-in para embarque requerido de pelo menos uma hora.
Já havia tido outras experiências: Em outubro de 2008 em viagem entre Madrid-Barcelona com o AVE (alta velocidade da Espanha), que cobre os 750 Km em duas horas e 30 minutos (300 Km/h) e em trecho mais curto entre Madrid e Toledo (100 Km em 25 minutos).
Em países onde existem meios de transporte coletivos como esse, cada vez mais se pode dizer que o veículo particular é nos dias de hoje um absurdo, especialmente, quando se vê a coisa pelo lado das políticas públicas. “Governar é abrir estradas” já foi slogan de presidente, mas é burro egoísta e nada sustentável.
Talvez coisa de outras épocas, mas que no caso do Brasil, foi determinante em colocar a “pá de cal” no sistema ferroviário (especialmente no que diz a transporte de passageiros) e cidades como Curitiba mesmo, têm como missão, retirar os trilhos urbanos existentes (pois formam “barreiras” segundo a mentalidade do IPPUC) ao invés de aproveitar a existência dessas linhas e modernizar esse sistema com novos “tranvias”, tão em voga nas grandes urbes européias e interligar ao sistema da RIT.
Terminam as férias, mas seguem as críticas...
Beto,
ResponderEliminarO trem de alta velocidade é mesmo uma solução avançada, com alto custo de implantação mas capaz de trazer benefícios enormes à população. Apenas pensar no retorno financeiro do investimento pela venda de passagens, como se ouve muito falar no Brasil, é deixar de dar atenção a todos os benefícios sociais incorporados em um projeto desse porte. No Japão, o shinkansen (o trem-bala) está implantado desde as Olimpíadas de Tóquio (as de 64 pois as de 2016 tem outro destino, sem trens) e cada vez mais o sistema é valorizado e atualizado. Projetos de japoneses, espanhois, franceses, chineses, alemães e coreanos aparecem sempre para dotar o Brasil de uma malha ferroviária que reduziria a emissão de CO2, pouparia milhares de vidas deixadas pelas estradas ao longo do ano e certamente daria melhor qualidade de vida e condições de investimentos na produção, em diversos setores. Quanto a Curitiba e IPPUC, o problema é que os trilhos estão lá há mais de um século e novos moradores de apartamentos no Cristo Rei, Cabral, Ahú acham que a "nova" vizinhança com os trens diminui a sua qualidade de vida. E o resto que se dane... Não dá pra acreditar que os trilhos hoje existentes e que poderiam conduzir com conforto os trabalhadores de Piraquara, Pinhais, Rio Branco para Curitiba e vice-versa, liberando nossas congestionadas ruas de automóveis e ônibus em excesso. Não é o IPPUC, este é formado por curitibanos como todos os outros...