martes, 16 de junio de 2009

Pra refrescar...



Para nós “chuva-de-pedra” ou mesmo granizos, por aqui “granizada” é como chamam. Agora nessa época de verão, às vezes ocorrem e como a do ano passado, dificilmente verei outra – creio, pois com os câmbios climáticos já não se pode duvidar de mais nada, mas assim espero...

Era começo de setembro, meia noite e um tremendo calor. Estávamos em casa – por sorte – quando começou a chover forte e até pensei que bom um refresco para esse calor e logo o granizo, como jamais havia visto. Batia com força nas janelas no telhado – moro no segundo e último andar do prédio.

Logo nos demos conta que Giulianna ainda estava na rua. Em pouco tempo ela chegou e não entendeu nada, quando o metro, na estação antes que a nossa, passou por dentro d’água... enfim, ao descer aqui – moramos na saída do metro – é que ela se deu conta. A rua estava coberta de bolas de gelo de cinco cm de diâmetro, que pareciam de golfe.

Em casa, o gelo, havia entupido os condutores das calhas e a água transbordou para dentro do forro. Tivemos uma trabalheira por algumas horas tirando água em baldes e empurrando cama para lá e pra cá. Dia seguinte um pedreiro para revisar o telhado e reparar os estragos no forro, que teve que aguardar por umas duas semanas até secar para poder então ser pintado juntamente com algumas paredes do apartamento.

Os automóveis do bairro, muitos seguem até hoje, como se tivessem recebido centenas de marteladas. Meu carro (um Smart) mesmo sendo de plástico, não amassou, mas quebrou uma peça em dois lugares.

No metro, a estação que na noite ficou inundada, permaneceu algumas semanas fora de uso (sem parada) e algumas entradas de túneis dos vários que tem na cidade ficaram interditados um ou dois dias. Foi realmente algo que nunca tinha visto igual e ao final, dois dias depois já estavamos novamente com os mesmos 40º à sombra...

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