sábado, 29 de mayo de 2010

Málaga e Córdoba




A primeira, litorânea e fundada por fenícios no século VIII a.C. terra natal do pintor Pablo Picasso e a segunda, mais recente, de origem romana – foi capital da Hispania Ulterior durante o Império Romano – depois tomada pelos árabes, chegou a contar com mais de 600 mil habitantes no século X foi sede do califado e foi sem dúvida uma das mais promissoras cidades européias da época.

Em Málaga, o clima é estupendo, com mais de 3.000 horas de sol durante o ano e uma temperatura média de 22º C. Com 585 mil habitantes é a segunda maior cidade da Andaluzia. Córdoba, onde se encontra a célebre mesquita, com uma tradição cultural marcante, é a terceira cidade andaluza, tem população de 330 mil habitantes.

Estivemos rapidamente em ambas durante dois dias e em Córdoba, ocorria a feria de Nossa Senhora da Saúde, tradicionalmente no último final de semana de maio, onde a população desfruta vestida de trajes típicos andaluzes e da música e dança do flamenco.

viernes, 21 de mayo de 2010

Los estados frágiles y el regreso a la administración nativa



É só uma colagem do texto conclusivo do documento abaixo nominado, que parece dar um arremate ao que anteriormente publicamos


Los estados frágiles y el regreso a la administración nativa
Mark Duffield
Catedrático de Política del Desarrollo
Departamento de Ciencias Políticas, Universidad de Bristol
m.duffield@bristol.ac.uk

1.º Congreso Internacional sobre el Desarrollo Humano
Palacio de Exposiciones y Congresos, Madrid
14-16 noviembre de 2006

La Administración Nativa y las estrategias del Estado frágil son dos formas de fideicomiso de desarrollo evolutivo motivado por el problema de los espacios sin gobierno. Ambos tienen en común la voluntad liberal de aceptar el despotismo y, al mismo tiempo, adaptar las estrategias del gobierno a los límites de la cultura. Pero también hay diferencias entre ellos. El discurso de la Administración Nativa y del Estado frágil es la base de la primera ola de resistencia nacionalista. El primero consigue plantear el problema del Estado nacionalista emergente, pero falla en su intento de desplegar las fuerzas populares del campo para oponérsele. El segundo, en cambio, está implicado en la construcción de un Estado de gobernanza al margen del fracaso del proyecto nacionalista. Aunque Occidente no amenaza o impugna la integridad territorial del Estado de gobernanza, sí busca la manera de influir, formar y gestionar sus servicios de bienestar y económicos fundamentales que llegan al
ciudadano, es decir, de sus funciones biopolíticas, pues ambos comparten una preocupación por la seguridad similar, sobre todo por la ausencia de vida política sólida. Por eso, en un tiempo de guerra indefinida y que vive una nueva fase de insurgencia mundial, es posible entender el discurso de los Estados frágiles y su idea de construcción de un Estado de gobernanza, como una reformulación institucional del colonialismo en su forma moderna de post-independencia.

jueves, 20 de mayo de 2010

A governabilidade: Novo modelo


Considerando que o processo de globalização, alterou radicalmente as relações entre as cidades e seus próprios contextos urbanos, o planejamento estratégico das cidades (PEC), surgiu como uma proposta de adaptação ao novo contexto. As cidades que voltaram, a exercer um papel de protagonistas no cenário internacional, disputam espaço numa rede urbana também globalizada cujos modelos de planejamento induzem à conquista de sua posição.



Parece ser fundamental que o urbanista contemporâneo assuma a ambigüidade contida na concepção dos projetos urbanos, sem receio de que a utilização do conhecimento adquirido através das pesquisas acadêmicas limite o seu potencial criativo. Afinal, é essa mesma ambigüidade que impede o desenvolvimento de teorias precisas que, ao serem aplicadas corretamente, garantam a realização de um espaço urbano de qualidade.


A configuração de um modelo de governabilidade urbana expressa claramente a necessidade de renovar em alguns casos, e transformar, em outros, a forma de fazer cidade. As experiências passadas são obviamente aproveitáveis, porém a persistência da crise da planificação urbanística nos obriga a projetar novos modelos que impulsionem o renascimento da ciência urbana.



De fato, os instrumentos tradicionais de planejamento estão mostrando claros sintomas de esgotamento, pelo que é preciso substituí-los ou complementá-los com processos e ferramentas mais inovadoras que sejam capazes de dar resposta aos desafios do futuro. Estes novos processos e instrumentos deveriam assumir os seguintes compromissos:

1. Reconhecer a complexidade urbana;
2. Respeitar a diversidade dos agentes urbanos;
3. Empregar a prospectiva para “manejar” a incerteza;
4. Integrar os conceitos de competitividade, equidade e sustentabilidade;
5. Iniciar um modelo eficaz de governabilidade.

Temos que perceber que com planejamento estratégico, a figura do “planificador” volta a ser o protagonista na dinâmica do planejamento urbano, sobretudo se considerarmos a relação hierarquicamente independente entre o projeto (estratégico – oportuno e criativo) e o plano (diretor – normativo e regulamentador) neste modelo de planejamento.



Avaliar como a história tem estabelecido relações nítidas entre os espaços urbanos, o tempo e as sociedades nas quais foram construídos e compreender que a falência dos projetos urbanos modernistas em atender às necessidades dos seus usuários contribuiu de forma imperativa para o descrédito do projeto urbano. Com isto, a imagem do “planificador” também foi comprometida.



E ressaltar o misterioso componente denominado “criatividade”, que insiste em permanecer indecifrável, que é o principal fator diferencial entre o resultado mediano e o genial, suportado por um enfoque metodológico e sistêmico deste instrumento de elaboração de um “projeto de cidade”, atenuando as incertezas, integrando conceitos de competitividade, equidade e sustentabilidade e produzindo um modelo eficaz de governabilidade urbana.


Obs: A palavra estratégia vem do termo grego estrategos, combinação de stratos (exército) e egos (líder). Dentro do âmbito militar, o termo estratégia pode definir-se como a arte de conduzir um exército à presença do inimigo e dirigir as operações para lograr o objetivo desejado. A aplicação da estratégia na arte militar remonta às origens da história. Fazem mais de 2.300 anos, que o grande estrategista chinês SunTzu disse: “Sou capaz de determinar os planos do inimigo enquanto ao mesmo tempo oculto os meus, posso concentrar-me e ele deve dividir-se. E se eu me concentro enquanto ele se divide, posso utilizar toda minha força para atacar uma fração da sua”

O & R ao P.U.


Objetivos e estratégias das cidades contemporâneas


Objetivos sociais:
Nos países mais avançados, apesar de termos satisfeitas grande parte das necessidades básicas, persistem importantes desafios sociais incluídos pela nova ordem econômica e pelo surgimento de novos estilos de vida. Entre estes cabe ressaltar a prevenção e a diminuição da exclusão social, o fortalecimento do tecido social, a melhora da qualidade de vida, a modernização dos serviços sociais e a superação da segregação espacial no espaço urbano.

Objetivos econômicos:
Derivam das transformações econômicas que estão empurrando as cidades a melhorar a eficiência da suas bases produtivas. Entre estes, cabe ressaltar o desenvolvimento de uma nova ordem econômica, a aceleração do processo da globalização a reorganização permanente das grandes empresas e a integração das PME’s na economia global, o papel decisivo das novas tecnologias na dinâmica dos sistemas produtivos e o surgimento de novos critérios na localização empresarial.

Objetivos administrativos:
Apesar dos últimos avanços, os cidadãos seguem exigindo uma maior eficácia nos processos administrativos e nas prestações dos serviços públicos. Simplificar e facilitar os trâmites burocráticos, possibilitar uma maior proximidade cidadã e a informatização ou automatização de alguns serviços públicos são alguns exemplos.

As respostas traduzidas em conceitos estratégicos

Equidade:
É um conceito de índole social, segundo o qual o nível de compromisso de uma sociedade no cumprimento dos direitos humanos se aprecia na satisfação das necessidades básicas da população, no acesso a oportunidades e na participação de todos na tomada de decisões coletivas. Ainda que possa parecer discutível, o conceito de qualidade de vida se inclui como parte integrante da estratégia de equidade. De fato, os dois conceitos devem ir entrelaçados quando se formula o modelo de desenvolvimento social de uma cidade.

Competitividade:
Conceito criado no âmbito econômico e nem sempre é sinônimo de concorrência ou rivalidade, como habitualmente se assume. Em um entorno urbano, a concorrência, pode entender-se como a rivalidade para captar investimentos, empresas, ajudas públicas e visitantes; por sua parte, o conceito de competitividade reflete o esforço realizado pela urbes para desenvolver as capacidades produtivas locais e para melhorar as qualidades do entorno que operam os agentes econômicos. Em outras palavras, se pode melhorar a competitividade de um tecido empresarial sem exacerbar o nível de rivalidade entre cidades.

Sustentabilidade:
Conceituado originalmente na área ambiental e que define como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades atuais sem por em perigo a capacidade das gerações futuras para satisfazer as suas; Seus princípios são relativamente simples: O desenho de uma cidade compacta e limitada em sua expansão; a conservação dos espaços agrícolas produtivos que existem no entorno urbano imediato; a reabilitação do espaço construído e deteriorado; a planificação de ruas para diminuir a motorização privada; e a minimização do volume e da toxidade dos resíduos.

A crise no Planejamento Urbano


Desde suas origens no século XIX, e seu desenvolvimento ao longo do século XX, a planificação urbana, teve que afrontarem-se a múltiplas e importantes dificuldades, muitas delas provocadas por diferentes contextos históricos e sócio-culturais. Sem dúvida, as principais dificuldades apresentaram ao longo do tempo, um caráter invariável, já que derivam da própria natureza da cidade. Referimos-nos concretamente à complexidade, diversidade e à incerteza dos fenômenos urbanos.

Complexidade:
Este atributo em qualquer cidade media ou grande se tornou um handicap histórico, que recorrentemente, dificulta as atividades de análise e formulação acertada de políticas. A denominada “ciência da complexidade” pode entender-se como um conjunto de idéias sobre a capacidade auto-organizativa e a natureza adaptável de alguns sistemas complexos, como o clima, os ecossistemas, a economia, e como não as cidades.

Diversidade:
Um segundo objetivo que se enfrentaram repetidamente os urbanistas constitui a diversidade inerente a qualquer cidade de certa dimensão e complexidade. A diversidade é um atributo que confere um alto grau de atrativo às cidades, porém que também dificulta a obtenção de leis ou modelos aplicáveis à totalidade do universo urbano. Quanto mais sofisticadas e dispares forem as funções de uma cidade, mais diversos serão os agentes que nelas intervém. A atuação dos agentes locais responde a uma série de pautas condicionadas por elementos muito heterogêneos, porém nos quais se podem observar alguns rasgos gerais. Enquanto um país pode ser uma democracia em termos jurídicos e práticos, nas localidades de pequeno e médio tamanho pode seguir subsistindo a aristocracia - freqüentemente uns poucos cidadãos detém grande poder econômico e político; algo muito próximo ao tráfico de influências.

Incerteza:
O último grande objetivo, que gravita sobre os planificadores é a constante incerteza que envolve o futuro das urbes. Todos que se enfrentam com a tarefa de prever o futuro de uma cidade a quinze ou vinte anos sofre impotente com as limitações das ferramentas de prospectiva para “limpar as nuvens” que escondem o futuro. No caso concreto da “ciência urbana”, os antecedentes relativamente recentes (1950-60), mostram um razoável acerto ao prever-se o futuro. Sem dúvida, no início dos anos 70, a raiz das crescentes turbulências geopolíticas e econômicas, os erros de predição foram mais freqüentes e ocasionalmente de uma magnitude dramática sem precedentes. Em outras palavras: o futuro deixou de ser um objeto relativamente estável e passou a ser algo muito volátil.

Fatores internos que alimentam a crise:

Agora nos cabe perguntar se são apenas esses três fatores (complexidade, diversidade e incerteza) os únicos causadores do estado de crise latente em que se encontra o planejamento das cidades desde algumas décadas. - Na realidade existem outros fatores de índole interna que alimentam a crise:


1°) Temos que destacar como desde o final dos anos 70, a filosofia neoliberal, se impôs em quase todos os países e âmbitos sócio-econômicos. No modelo neoliberal, se desconfia de toda intervenção pública na economia e na sociedade que imponha restrições ao livre jogo das forças do mercado. A translação deste modelo ao âmbito urbano rebaixou de maneira significativa a presença pública no desenvolvimento urbanístico;


2°) A excessiva complicação técnica e lentidão dos processos administrativos para disponibilizar solo urbanizado no mercado. Estes processos lentos criam a incerteza das decisões empresariais, o que favorece os movimentos especulativos relativos ao solo urbanizável.


3°) A escassa transparência e a elevada corrupção existente na tomada de numerosas decisões urbanísticas.


4°) O extravasamento urbano dos limites administrativos. A maioria das grandes metrópoles não possui instrumentos de planejamento que abarquem sua verdadeira zona funcional, senão apenas dos limites administrativos das cidades centrais.

E por último, temos que mencionar o conflito soterrado entre as diferentes visões profissionais sobre a cidade. É proverbial a visão diferenciada que têm sobre a cidade arquitetos, economistas, sociólogos, engenheiros, ao contemplar desde critérios tão diferentes como estética, eficiência, equidade e eficácia.

miércoles, 19 de mayo de 2010

Planejamento Urbano


Em geral, o surgimento da urbe industrial (metade do século XIX) - caracterizada pelo caos espacial, o impacto ambiental e o conflito social - obrigou a iniciar um sistema corretivo e regulador que ajudasse a organizar espacialmente e a reestruturar socialmente as cidades.


Assim surgiu o urbanismo moderno, que em princípio, centrou-se em articular de forma coerente as técnicas urbanísticas já existentes e que posteriormente criou novos processos de planejamento e instrumentos de controle.


A partir das décadas de 1920 e 1930, nos Estados Unidos e na Europa, aparecem os principais planos reguladores de cidades, mais tarde conhecidos como ‘planos de urbanismo. Seus objetivos principais eram os de organizar e ordenar espacialmente o desenvolvimento urbano para evitar disfunções e impactos ambientais (* como bem cita Navolar J.D. em seu comentário deste artigo, nesta época ocorreram os CIAM's). A parte disso, esses primeiros planos, caracterizou-se por privilegiar os interesses gerais da comunidade sobre os interesses da propriedade privada.


Depois da II Guerra Mundial, as necessidades de reconstrução e a superação da traumática recessão econômica dos anos 30, impulsionaram um prolongado período de desenvolvimento sustentável. Foi o grande momento do planejamento e dos grandes planos, quando o planificador, desfrutava de um amplo reconhecimento social e se sentia seguro de suas técnicas.


Na década de 1960, ocorreu nos países mais desenvolvidos profundas transformações econômicas e sócio-demográficas que aceleraram uma mudança urbana e que uma vez mais, transbordaram o sistema clássico de planejamento.


Esta crise foi conjunção de vários fatores: Um forte crescimento demográfico, um elevado desenvolvimento econômico, a utilização massiva do automóvel particular e um extenso processo de suburbanização. Tudo isso, gerou no início dos anos 70, coincidindo com a profunda recessão econômica internacional, em uma forte desconfiança aos “experts” urbanos pela sua incapacidade de abordar e resolver os problemas urbanos.


As cidades continuaram crescendo com descabido dinamismo. Ao final do século XX, a nova ordem econômica globalizadora e os comportamentos sociais, embasados no consumo, provocaram uma transformação urbana sem precedentes, tanto nos países ricos como nos subdesenvolvidos.


Observa-se, uma crescente ocupação do território, por uma densa malha de rodovias de alta capacidade, o desenvolvimento de conjuntos residenciais e produtivos nas periferias urbanas um maior distanciamento do binômio residência-trabalho e a aparição de centros comerciais e de laser baseados no automóvel. Em suma, um padrão que demanda e consome crescentes espaços per capita para a urbanização.


Assim, hoje em dia, predicar sobre a necessidade de proteger o meio natural, criticar a cidade difusa (esparramada), frente ao modelo da cidade compacta, recuperar e conservar os centros das cidades como lugar de trabalho e residência, promover sistemas de transporte público frente ao abuso do veículo particular e fomentar e mesclar usos compatíveis nos centros urbanos para garantir sua vitalidade e diversidade, tornou-se pratica comum entre os urbanistas.

miércoles, 12 de mayo de 2010

Sonhos!!!


…sueños, …dreams, a verdade é que sonhar, recria ou cria cenários e situações na maioria das vezes insólitas ou no mínimo dantescas.

Na antiguidade clássica, os sonhos eram interpretados como revelações divinas ou demoníacas e poderiam revelar o futuro da pessoa que sonhava. Desde os tempos de Aristóteles os sonhos passaram a ser uma atividade da alma e não mais dos deuses. Ainda na antiguidade, com Artemidoro, os sonhos começaram a ser interpretados e passaram a ser decodificados em uma linguagem entendível.

Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia séria como uma "fotografia" do inconsciente. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos,
Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

Esta noite, tive um sonho maravilhoso - Eu aprendi a voar... sim, isso mesmo: Estava em Curitiba, caminhando pela Rua General Carneiro, atrás da Reitoria, era de tardinha quase noite, quando me deu uma vontade de saltar e voar... Saltei à frente e subi, voando e logo baixando uns 10 ou 15 metros à frente... Me pareceu que estava dando certo e novamente saltei e fui conseguindo manter-me no ar... ainda um pouco desajeitado, fui indo e me ajeitando, até o café dos estudantes, já a uma altura razoável creio que uns 20 metros algo assim do solo... como ali é uma praça, fiz minha primeira experiência de pouso... uau...consegui, mas foi meio no arraste... Novamente sai voando e já era noite...fui até o Largo da Ordem... os bares estavam cheios, havia um “jadeo en la calle”... não me parecia que alguém se incomodasse ou mesmo me percebesse voando, foi quando em um dos bares, por entre a persiana da janela, percebi um amigo, daqueles meio-irmão teus, o Amaury Gebran... quis me “enseñar” a ele... mas é difícil, não se pode parar quando se voa... se não caímos... o bar estava cheio e tinha uma luz tênue na rua e eu chamava-o quando passava em frente da janela pela qual eu o avistei.

Foi inútil...ele não consegui me ver, mas eu não desisti... segui voando e quando vi estava em Madrid, passeei por lugares conhecidos, pela “Castellana”, pela Plaza Mayor e por fim pelo meu bairro, cheguei até minha casa e ele era nas alturas...nesse momento, o Amaury me chamou...eu o vi e me aproximei...tentei ensiná-lo a voar, mas não consegui... a distância devido ao fato de eu estar voando e ele estar no chão, impedia uma comunicação adequada... baixei e não mais o encontrei...

...e como a maioria dos sonhos, a coisa fica por aí mesmo... sem uma continuação... quem sabe assunto para o Jung!

jueves, 6 de mayo de 2010

Eleições - UK 2010


Hoje, 6 de maio, no Reino Unido, é dia de eleições gerais. Segundo as pesquisas o Labour Party ira perder a hegemonia que foi conquistada pelo então ainda candidato Tony Blair, que cumpriu mandato entre 1997 e 2007 como primeiro ministro, tendo sido o único laborista reeleito em três ocasiões e que há deixado Gordon Brown com a difícil missão de sucedê-lo...

Sim, digo difícil missão, pois o mandato deste cidadão foi marcado por vários problemas como a Guerra com o Iraque num apoio impensado ao governo do então “ditador” George W. Bush e que depois de haver deixado o cargo de premier, em 2008 fundou a
Tony Blair Faith Foundation, que para mim não tem boa pinta!

O que me parece, é que os partidos de cunho trabalhista, tentam na medida do possível – e o que me parece até certo ponto correto – auxiliar aos que não têm trabalho, deixando muitas vezes a classe trabalhadora a mercê do mercado laboral, do mercado econômico, enfim à sua própria sorte... Daí os liberais-democratas, parecem corresponder aos desejos dos trabalhadores...quando por outro lado deixam indignados aos mega-empresários que gostariam de ver medidas mais austeras em defesa do seu valioso capital que nunca deveria ser colocado em risco...

Eu acho que esses mega-ricos, deveriam comprar o projeto “Apolo” e irem todos morar na Lua, levando junto com eles todo seu dinheirinho e ficarem por lá, comprando e projetando o novo desenvolvimento do nosso satélite, porque aqui, só mesmo enchendo eles de porrada e metendo fogo no capital deles!

É...eu sou do tipo que acho que essa “ricaiada” imbecil, tinha era que ser torturada: de manha, choque elétrico, pra acordar, depois porrada até as 23:30 e daí, um megulho em uma piscina com tubarões famintos até às 7:30 da manha e então novamente a rotina de todas as manhãs.

A grana deles deveria ser incinerada, pois trocar de mão não seria interessante – melhor acabar com esse malefício....

Mas o que eu penso não é o que eu faço...ainda, talvez sorte! – para mim e para os riquinhos – que podem me detestar sim... pois caso contrário, algo haveria de estar errado!...

Voltando às eleições no Reino Unido, acho que é hora de mudanças, mas essas deveriam ser à esquerda e não à direita, pois esse LP que está no poder é muito fraco e há dado margem ao empobrecimento cultural da – se não de uma das – maior economia mundial.

O que vai acontecer é que não irão constituir maioria absoluta, ficando ainda o LP com o maior número de MP’s e a governabilidade vai passar pelo que podemos dizer um longo processo de negociação. Assim o povo inglês só terá a ganhar com esse novo enclave, já que não temos um rumo certo.

Ficaremos no aguardo do escrutínio, tendo a certeza de que os Tory’s vão sair vencedores...

sábado, 1 de mayo de 2010

1º de mayo en Madrid


O dia primeiro de maio, é festejado como dia internacional do trabalho, desde 1890 quando a Segunda Internacional de Paris assim definiu. Foi consequencia dos fatos ocorridos em 1884 quando em Chicago o IV Congresso da American Federation of Labor, nesta mesma data, realizou protestos reivindicatórios da jornada laboral de 8 horas diárias, tendo sido promulgada a Lei Ingersol por Andrew Johnson dois anos mais tarde.


Neste dia, internacionalmente dedicado aos trabalhadores, ocorreram inumeras manifestaçoes, em diversas partes do mundo, sempre de caráter reivindicatório dos direitos trabalhistas e em situaçoes distintas, pois neste longo período, houveram recessoes, guerras, mudanças institucionais de grandes naçoes, etc.


Esse ano, aqui em Madrid, vemos uma situaçao, bastante obscura em relaçao ao trabalho/desemprego. Os números contabilizam mais de 20% da PEA desempregada. Número sem precedentes na história da España. O governo socialista de José Luis Rodriguez Zapatero, que atualmente pelo sistema rotatório, também preside a Uniao Européia (até junho) está em posiçao extremamente desconfortável.


"Hoy se celebra la fiesta del Primero de Mayo que, en su 120 aniversario, está marcada por los 4,6 millones de parados que hay en nuestro país, según los últimos datos del INE correspondientes al primer trimestre de este año. Con el lema "Por el empleo con derechos y la garantía de nuestras pensiones", CC.OO. y UGT han organizado un centenar de actos en todo el país, de los que el 80% son manifestaciones. Como la que va a tener lugar en la capital a partir de las 12 del mediodía, entre la plaza de Cibeles y la puerta del Sol, a la que asisten, entre otros, los secretarios generales de ambos sindicatos, Ignacio Fernández Toxo y Cándido Méndez."


A nota acima é do jornal de centro direita ABC de hoje e expoe a situçao. O Partido Popular, que na prática forma com o PSOE o bipartidarismo espanhol (os outros partidos sao meramente regionais e na maioria dos casos pouco expressivos), pede a convocaçao de eliçoes imediatas.


Tenho um certo temor quanto ao modelo neoliberal cartesiano proposto pelo PP, mas a verdade é que o PSOE nao está conseguindo reagir ao sério problema do desemprego, que vem crescendo mes a mes e quem diga que chegaremos a 5 milhoes de parados antes do final deste ano, o que representaria quase 25% do PEA, que é algo insustentável em qualquer economia.


That's a big dilema! Mas nada como um dia depois do outro e como a participaçao social e popular nas questoes nacionais...