sábado, 1 de mayo de 2010

1º de mayo en Madrid


O dia primeiro de maio, é festejado como dia internacional do trabalho, desde 1890 quando a Segunda Internacional de Paris assim definiu. Foi consequencia dos fatos ocorridos em 1884 quando em Chicago o IV Congresso da American Federation of Labor, nesta mesma data, realizou protestos reivindicatórios da jornada laboral de 8 horas diárias, tendo sido promulgada a Lei Ingersol por Andrew Johnson dois anos mais tarde.


Neste dia, internacionalmente dedicado aos trabalhadores, ocorreram inumeras manifestaçoes, em diversas partes do mundo, sempre de caráter reivindicatório dos direitos trabalhistas e em situaçoes distintas, pois neste longo período, houveram recessoes, guerras, mudanças institucionais de grandes naçoes, etc.


Esse ano, aqui em Madrid, vemos uma situaçao, bastante obscura em relaçao ao trabalho/desemprego. Os números contabilizam mais de 20% da PEA desempregada. Número sem precedentes na história da España. O governo socialista de José Luis Rodriguez Zapatero, que atualmente pelo sistema rotatório, também preside a Uniao Européia (até junho) está em posiçao extremamente desconfortável.


"Hoy se celebra la fiesta del Primero de Mayo que, en su 120 aniversario, está marcada por los 4,6 millones de parados que hay en nuestro país, según los últimos datos del INE correspondientes al primer trimestre de este año. Con el lema "Por el empleo con derechos y la garantía de nuestras pensiones", CC.OO. y UGT han organizado un centenar de actos en todo el país, de los que el 80% son manifestaciones. Como la que va a tener lugar en la capital a partir de las 12 del mediodía, entre la plaza de Cibeles y la puerta del Sol, a la que asisten, entre otros, los secretarios generales de ambos sindicatos, Ignacio Fernández Toxo y Cándido Méndez."


A nota acima é do jornal de centro direita ABC de hoje e expoe a situçao. O Partido Popular, que na prática forma com o PSOE o bipartidarismo espanhol (os outros partidos sao meramente regionais e na maioria dos casos pouco expressivos), pede a convocaçao de eliçoes imediatas.


Tenho um certo temor quanto ao modelo neoliberal cartesiano proposto pelo PP, mas a verdade é que o PSOE nao está conseguindo reagir ao sério problema do desemprego, que vem crescendo mes a mes e quem diga que chegaremos a 5 milhoes de parados antes do final deste ano, o que representaria quase 25% do PEA, que é algo insustentável em qualquer economia.


That's a big dilema! Mas nada como um dia depois do outro e como a participaçao social e popular nas questoes nacionais...

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