Costumo dizer que ao Brasil não volto a viver nem amarrado e cada vez mais a afirmação ganha consistência. Os maiores responsáveis por essa quase denuncia, pode ser uma derivada primeira da atuação da classe política local.
Problemas como a educação – deixada de lado a muito, no tempo da ditadura, e transferida ao poder privado, que fez do ensino um grande negócio, mais mesmo do que algo de qualidade – vemos cursos universitários custando valores mensais muito superiores aos salários que o mercado define para quando formado naquela área e a qualidade baixíssima.
Em conversa com o coordenador de um curso de doutorado – que esse nem se fala, custa o olho da cara – me disse que a primeira vez que no Paraná teve uma professora universitária com doutorado em planejamento urbano, foi em 1997 (Yara Vicentini). Assim fica fácil entender porque o urbanismo nas universidades é comparado com projetos de “grande escala” e praticamente inexistente como ciência.
Entre 2005 e 2007, o Enade avaliou 50 cursos e procurou descobrir como se comportam os estudantes. Em 42 cursos (84% do total) o exame verificou que a maioria dos estudantes se formou sem desenvolver nenhum tipo de atividade acadêmica além daquelas obrigatórias. Com relação à iniciação científica, em 43 cursos (86%) a maioria respondeu que não se envolveu em projeto de pesquisa, por falta de interesse ou de oportunidade.
A segurança – uma vergonha – mata-se mais gente no Brasil do que em guerras como do Vietnã e do que em Bagdá e São Paulo tem 10 vezes mais e o Rio 5 vezes mais homicídios que Paris e Londres juntas. Quero paz!
A saúde teve a criação de uma medida provisória, a CPMF para fazer frente às necessidades de caixa para melhorar a atenção primária. Dita contribuição, segundo estudos, seria suficiente arrecadar por um ano. Ficaram quase 10 e nenhum centavo foi aplicado no sistema de saúde. Até o Jatene pediu o boné!
Agora, o pré-sal, que poderia ser a rendição econômica do país, pois se as coisas forem como diz a Petrobrás e não como a BG inglesa – que encontrou um poço seco – estaríamos com reservas de petróleo para abastecer o mundo e com isso poder arrecadar para solucionar alguns problemas como a educação, a saúde e claro a pobreza, agora já é objeto eleitoreiro dos governadores dos estados (Rio, ES e SP) onde existem os indícios.
Políticos – com as maiores mordomias do planeta, podem distribuir passagens aéreas até para putas e tem auxilio para todo tipo de circunstâncias inerentes com o exercício de seus mandatos (paletó, gasolina, despesas de viagem, etc...) e que obrigam a todo o cidadão, sob pena da perda de seus direitos a votar.
Os que não são corruptos, são despreparados e o pior, são formadores de opinião e dão o mau exemplo ao cidadão comum, que deveria espelhar-se neles, mas pela decepcionante forma como se portam, e não são punidos (gozam de imunidade parlamentar), refletem assim o que de pior pode existir no comportamento das pessoas, que é o abuso do poder e a impunidade.
Que o pré-sal não vire outra versão da CPMF e que a eleição de 2010 não passe fatura de reelegermos e elegermos a corruptos e despreparados. Que o Brasil não torne novamente a por em risco a pessoas que como eu, fomos criados baixo a um lema da época da ditadura: “Brasil – ame-o ou deixe-o” e que no meu caso, foi ainda que bem mais tarde a opção número 2 a escolhida...
Problemas como a educação – deixada de lado a muito, no tempo da ditadura, e transferida ao poder privado, que fez do ensino um grande negócio, mais mesmo do que algo de qualidade – vemos cursos universitários custando valores mensais muito superiores aos salários que o mercado define para quando formado naquela área e a qualidade baixíssima.
Em conversa com o coordenador de um curso de doutorado – que esse nem se fala, custa o olho da cara – me disse que a primeira vez que no Paraná teve uma professora universitária com doutorado em planejamento urbano, foi em 1997 (Yara Vicentini). Assim fica fácil entender porque o urbanismo nas universidades é comparado com projetos de “grande escala” e praticamente inexistente como ciência.
Entre 2005 e 2007, o Enade avaliou 50 cursos e procurou descobrir como se comportam os estudantes. Em 42 cursos (84% do total) o exame verificou que a maioria dos estudantes se formou sem desenvolver nenhum tipo de atividade acadêmica além daquelas obrigatórias. Com relação à iniciação científica, em 43 cursos (86%) a maioria respondeu que não se envolveu em projeto de pesquisa, por falta de interesse ou de oportunidade.
A segurança – uma vergonha – mata-se mais gente no Brasil do que em guerras como do Vietnã e do que em Bagdá e São Paulo tem 10 vezes mais e o Rio 5 vezes mais homicídios que Paris e Londres juntas. Quero paz!
A saúde teve a criação de uma medida provisória, a CPMF para fazer frente às necessidades de caixa para melhorar a atenção primária. Dita contribuição, segundo estudos, seria suficiente arrecadar por um ano. Ficaram quase 10 e nenhum centavo foi aplicado no sistema de saúde. Até o Jatene pediu o boné!
Agora, o pré-sal, que poderia ser a rendição econômica do país, pois se as coisas forem como diz a Petrobrás e não como a BG inglesa – que encontrou um poço seco – estaríamos com reservas de petróleo para abastecer o mundo e com isso poder arrecadar para solucionar alguns problemas como a educação, a saúde e claro a pobreza, agora já é objeto eleitoreiro dos governadores dos estados (Rio, ES e SP) onde existem os indícios.
Políticos – com as maiores mordomias do planeta, podem distribuir passagens aéreas até para putas e tem auxilio para todo tipo de circunstâncias inerentes com o exercício de seus mandatos (paletó, gasolina, despesas de viagem, etc...) e que obrigam a todo o cidadão, sob pena da perda de seus direitos a votar.
Os que não são corruptos, são despreparados e o pior, são formadores de opinião e dão o mau exemplo ao cidadão comum, que deveria espelhar-se neles, mas pela decepcionante forma como se portam, e não são punidos (gozam de imunidade parlamentar), refletem assim o que de pior pode existir no comportamento das pessoas, que é o abuso do poder e a impunidade.
Que o pré-sal não vire outra versão da CPMF e que a eleição de 2010 não passe fatura de reelegermos e elegermos a corruptos e despreparados. Que o Brasil não torne novamente a por em risco a pessoas que como eu, fomos criados baixo a um lema da época da ditadura: “Brasil – ame-o ou deixe-o” e que no meu caso, foi ainda que bem mais tarde a opção número 2 a escolhida...
Pré-sal: responsabilidade ou irresponsabilidade?
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Senhor presidente Lula, ser prudente é demonstrar responsabilidade e racionabilidade. Afirmar que o pré-sal será a independência do Brasil não deixa de ser uma jogada política conhecida de persuasão social.
Não se deve brincar com a população com propostas mirabolantes. Enquanto se tem dinheiro para aplicar numa “tentativa” de longo prazo, cresce a quantidade de pessoas miseráveis dormindo como “porcos imundos” por todas as ruas das cidades brasileiras.
Então, o presidente da República prefere ver morrer à míngua uma legião de brasileiros paupérrimos, desempregados, esfarrapados, alcoolizados, esfomeados e sem um teto para morar por todo o Brasil a dar logo dignidade de viver a esses cidadãos brasileiros que não tiveram a sorte de serem políticos como vossa excelência? Quantos irmãos brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza ou que não encontram emprego para custear as suas necessidades vitais, vítimas de políticas governamentais irresponsáveis, poderão morrer por inanição precocemente porque a megalomania de um governo prefere investir altas somas no imponderável, ou seja, num “pré-sal” que não se pode avaliar com certeza, no curto prazo, o retorno do capital aplicado?
Gostaria de saber se vossa excelência administrasse a sua casa teria coragem de aplicar o seu dinheiro numa empreitada arriscada? A não ser que vossa excelência seja um desses malucos que arriscam na Bolsa de Valores. Tudo indica que vossa excelência quer usar o pré-sal como combustível para campanha política ao Planalto, e ter o seu nome cunhado numa obra que poderá ser considerada faraônica pelo volumoso custo de um empreendimento de retorno incerto. É o que se pode depreender.
E não se esqueça, presidente Lula, de que as pesquisas por energias alternativas não poluentes deveriam merecer maior atenção, e que um país só se tornará forte quando o seu governo se voltar à responsabilidade de fazer investimentos maciços em educação.