viernes, 10 de abril de 2009

Amigos e negócios.


Meu avô Sr. Lourenço Darif, natural de Valt – Beluno-Itália (1-7-1893), chegou ao Brasil, com 4 aninhos no final do século XIX na última onda imigratória. Fez-se rico. Deixou cada um dos seus 6 filhos com um patrimônio de uns milhões de reais no dinheiro de hoje.

Faleceu em 1971, quando eu tinha 12 anos e pouco convivemos, pois até 1968 não morávamos em Curitiba, mas por talvez eu ser o neto mais novo, ele tinha muito carinho comigo e uma coisa ele me disse, que é bem verdade, apesar de que eu às vezes me esqueço ou não dou o devido valor, que é o seguinte: - “Não se deve misturar amizades e negócios”. E ele tinha toda a razão. Ou fazemos péssimos negócios ou perdemos amigos.

Todas às vezes que isso ocorreu, implicou em deterioro da relação de amizade e se acaso não ocorreu nada, foi porque relevei e deixei pra lá... Recentemente, tive problemas com locação de um imóvel a um amigo. Nunca cobrei multas de atraso de pagamento dos aluguéis, que sempre ocorreram e ao final, deveria tê-lo feito, assim talvez fosse mais valorizado tudo, até mesmo a amizade, enfim, penso que meu avô, me disse uma coisa que eu devo doravante, fazer valer: Amizades e negócios não se misturam definitivamente...

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