martes, 15 de septiembre de 2009

Inimigos no poder?!


Quando jovem, me unia àqueles que queriam como eu “cambiar” o mundo. Aqueles, que condenávamos o capital e a ganância dos grandes grupos econômicos. Sinto que hoje, fiquei só. Meus inimigos estão no poder – disse Cazuza, e quase posso dizer o mesmo. Não se trata de inimigos no poder, mas sim dos amigos e suas mudanças, no sentido de agora, com 50 anos ou mais, estarem ávidos pelo poder, pelo capital.

Sigo eu, mais ou menos só, nesta que é uma luta pela diminuição do poder de certas pessoas ou de grupos – que poderíamos chamar de elites – bem como sigo achando que se pudesse hoje reunir parte do capital em espécie (papel moeda), o melhor mesmo a fazer seria tocar fogo!... Pois dinheiro eliminado é dinheiro que não irá circular nem para bem nem para mal, mas seguramente, não será gasto com a aceleração da dita economia.

Proponho, que os meus amigos, que queriam mudar o mundo, voltem a pensar como quando jovens e que deixem de ser gananciosos e que novamente tenham a frescura do pensamento juvenil e sejam um pouco mais conscientes de que o acumulo de capital, somente serve para a avareza e para aumentar as diferenças sociais já enormes e que delas se alimenta a sociedade de consumo idiota criada pela pós industrialização e a sociedade da regulação e alterada para o que vemos hoje com o surgimento da sociedade pós moderna e os fluxos globais de capital.

Somos portanto prisioneiros deste capital que nem sequer sonhamos ter e que talvez em verdade nem exista que nestes dias tem como estandarte a quebra do Leaman Brothers e o início da crise que o Lula muito bem disse: foram os banqueiros de olhos azuis que criaram, mas que sobretudo, reflete nos morenos barrigudos do hemisfério sul, que terão cada vez mais que seguir longe de ter a saúde, a educação e os meios de transporte que os ricos tem.

Assim, sigo com a teoria que este incêndio se deva apagar com gasolina!

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