London by bike…

A semana da mobilidade aqui nas terras da rainha Elisabeth foram marcadas por várias atividades, sendo uma delas, no domingo 20 com um desfile de bicicletas que reuniu 50 mil participantes com direito a vários tipos de bikes. Teve até uma que era um piano-bike...

O percurso teve inicio na frente do Buckingham Palace, passando por Trafalgar Square e Tower of London, com uma distancia de 15 Km e muita gente participando, incluindo o tetra-campeão olímpico de ciclismo em velódromo Sir Chris Hoy.

Londres segue sendo vanguarda em muitas coisas. A mobilidade sustentável é a bola da vez, sendo tema de anúncios publicitários nas estações de metro, nas bibliotecas e na televisão. London by bike...

Paris 20 anos

Foi em 1989 que conheci a cidade Luz. Pareceu-me monumental. As marcas deixadas pelo barão Haussmann, o grande arquiteto de Napoleão, são visíveis até hoje. A cidade se estruturou dentro de um conceito de urbanismo sanitarista, que levou a cabo este cidadão, com a criação das grandes avenidas e bulevares que tomaram lugar às antigas e estreitas ruas da Paris medieval. Esta semana, 20 anos após, retornei a vê-la:

Paris que ao longo de sua história, esteve contida por sua muralha, que serviu a diferentes propósitos, segundo diferentes momentos históricos, viu no final do século XVII seu fim como peça de defesa contra os intentos de invasão. O objetivo da muralha era controlar as pessoas que viviam no interior da cidade. Por suas sessenta portas passariam os produtos e as manufaturas que então seriam taxados por impostos. Haussmann então construiu uma nova muralha legal, administrativa e residencial, que se diferenciava da anterior somente pelo fato de que já não era uma estrutura física.

O desenho da cidade idealizado por Haussmann propunha uma redução da mistura das classes sociais, dentro dos distritos. As subdivisões das moradias ocorridas espontaneamente, agora encontravam a oposição de forma a torná-las homogêneas. Uma sociedade de classes, esta foi a nova muralha que Haussmann ergueu entre os habitantes da cidade bem como em torno dela própria. Este reordenamento físico da cidade, posteriormente foi definido por Louis Wirth com o nome de segmentação e Robert Park define como sendo a criação de moléculas sociais.

O processo molecular implicou que mesmo com o crescimento da densidade, houve uma homogeneização das classes sociais e gerou a perda do contato cotidiano entre diferentes classes sociais e a cidade assim, evoluiu ao que vemos hoje.

Visitada atualmente por 26 milhões de turista ao ano, tem em suas grandes avenidas como a do Champs Élysées o Frances como a segunda língua mais falada. A cidade luz cresce ainda como a proposta pelo barão, que tem já duzentos anos e segue sendo vitoriosa.

Inimigos no poder?!

Quando jovem, me unia àqueles que queriam como eu “cambiar” o mundo. Aqueles, que condenávamos o capital e a ganância dos grandes grupos econômicos. Sinto que hoje, fiquei só. Meus inimigos estão no poder – disse Cazuza, e quase posso dizer o mesmo. Não se trata de inimigos no poder, mas sim dos amigos e suas mudanças, no sentido de agora, com 50 anos ou mais, estarem ávidos pelo poder, pelo capital.

Sigo eu, mais ou menos só, nesta que é uma luta pela diminuição do poder de certas pessoas ou de grupos – que poderíamos chamar de elites – bem como sigo achando que se pudesse hoje reunir parte do capital em espécie (papel moeda), o melhor mesmo a fazer seria tocar fogo!... Pois dinheiro eliminado é dinheiro que não irá circular nem para bem nem para mal, mas seguramente, não será gasto com a aceleração da dita economia.

Proponho, que os meus amigos, que queriam mudar o mundo, voltem a pensar como quando jovens e que deixem de ser gananciosos e que novamente tenham a frescura do pensamento juvenil e sejam um pouco mais conscientes de que o acumulo de capital, somente serve para a avareza e para aumentar as diferenças sociais já enormes e que delas se alimenta a sociedade de consumo idiota criada pela pós industrialização e a sociedade da regulação e alterada para o que vemos hoje com o surgimento da sociedade pós moderna e os fluxos globais de capital.

Somos portanto prisioneiros deste capital que nem sequer sonhamos ter e que talvez em verdade nem exista que nestes dias tem como estandarte a quebra do Leaman Brothers e o início da crise que o Lula muito bem disse: foram os banqueiros de olhos azuis que criaram, mas que sobretudo, reflete nos morenos barrigudos do hemisfério sul, que terão cada vez mais que seguir longe de ter a saúde, a educação e os meios de transporte que os ricos tem.

Assim, sigo com a teoria que este incêndio se deva apagar com gasolina!

Crisis del paradigma desarrollista

A finales de los años sesenta comienza a constatarse el fracaso del modelo desarrollista para mantener un crecimiento económico sostenido y dotar a la población de “un bienestar” igualitario. Al descontento social generalizado de los movimientos (Francia, España, Checoslovaquia, México, EEUU, etc.) de fines de esa década se suma a principios de los años setenta la llamada crisis del petróleo provocada por las restricciones impuestas por los países productores a las exportaciones, y la consiguiente alza de precios, que repercutió en todos los sectores de la producción mundial y desencadenó una reestructuración de los mismos, desde el llamado sistema “fordista” keynesiano hacia le “post-fordista” neoliberal. Las principales características de esta readaptación del modelo capitalista fueron: desde un pinto de vista socioeconómico, la retirada del Estado de su papel de inversionista y promotor del desarrollo económico hacia el de árbitro entre la sociedad y el mercado; el desmantelamiento del “estado del bienestar” para contrarrestar una balanza pública cada vez más deficitaria, que implicó la privatización de gran parte de los servicios públicos. Desde el punto de vista cultural, la “razón” que cimentaba el movimiento moderno dio paso a la incertidumbre que caracteriza el “posmodenismo” y a una revalorización de los valores históricos; e el seno de la disciplina urbanística se produjo una pérdida generalizada de credibilidad en los sistemas de planeamiento, en favor de la intervención puntual y de carácter arquitectónico en la ciudad consolidada. La reducción de las tazas de natalidad en los países europeos y el fracaso del crecimiento económico continuo desplazan el centro de las visiones territoriales desde el territorio a desarrollar hacia el territorio heredado.

Las implicaciones de este momento de crisis a escala general o planetaria sobre los paradigmas que determinan la ordenación del territorio serán trascendentales:

a) Por un lado, el fracaso del crecimiento económico dirigido dará pie a la reivindicación de un planeamiento producido desde un ámbito local consciente de los valores ambientales e históricos de su patrimonio y su territorio basado en un enfoque de austeridad.

b) La fuerza adquirida por las reivindicaciones de carácter medio ambiental, crecidas de la mano de los movimientos sociales en varias partes del mundo a finales de los años sesenta, enfocadas principalmente contra la contaminación y el peligro de la energía nuclear, y cuyo encuentro con el desarrollo de los principios científicos de la ecología sentará las bases de una ordenación del territorio que pretenderá tener en la conciencia de su soporte fisco territorial uno de sus puntos de partida principales.

Dando voltas

Conhecer um pouco os atores da rua é conhecer a cidade. Que seria de uma cidade sem o mendigo, sem a puta, sem o louco? – Não seria uma cidade. O verdadeiro protagonista da cena urbana são os diferentes tipos de indivíduos que povoam suas ruas.

Hoje, saímos um pouco de compras, um pouco de passeio pelas ruas de maior movimento do centro de Madrid e me detive nas portas das lojas, enquanto Joyce ia por ver as coisas no interior das mesmas e vi o quanto diversa é a vida nesta cidade.

Convivem todos os tipos, faixas etárias, classes sociais, origens étnicas, etc. Isso sim se pode chamar uma cidade. O policiamento é bastante grande, mais por evitar qualquer coisa anormal do que por impor algum tipo de pressão, mas o clima de segurança é total. Não se tem em nenhum momento sequer, qualquer tipo de sensação de insegurança.

Fico cada vez mais, sabendo que estou onde deveria sempre haver estado e onde não devo deixar de estar. Uma cidade caracterizada pela diversidade de atores públicos, rica em todos os sentidos, com uma imensa oferta cultural e com um clima de paz, mesmo com todo o corre-corre de uma cidade grande, pois Madrid é a terceira maior cidade européia.

Agora em outubro, estaremos indo ao Chile e em novembro estaremos em Curitiba. Espero que possa ver algo mais positivo do que vi das últimas vezes, em que as pessoas, já por certo temor, evitam estar nas ruas e tem nela um lugar perigoso. Bom era o tempo do “leite quente” que já não se houve mais...

Links

O termo inglês hoje em dia muito utilizado me faz bastante sentido nesses últimos dias, já que os “elos” entre fatos e pessoas se fizeram notar acentuadamente.

Não sou muito fã destas novas tecnologias, e desses subprodutos derivados dos meios informáticos, em especial essas ditas redes sociais (leia-se orkut, facebook, etc...), pois me parecem servir mais aos problemas do que às soluções dos mesmos. Quero dizer, me parecem expor por demais a particularidades das pessoas, deixando um fácil portfólio, um cadastro, debilitando-nos para que os hakers (outras figuras surgidas desta era da internet) possam apropriar-se de nossos dados.

Também há que considerar os milhares de Brad Pitt que surgem nestas redes como eu mesmo já recebi e neste mesmo veículo respondi a um “falso” Jabor, ou seja, pessoas que se utilizam de nomes de “famosos” para então adquirirem a notoriedade que com seus próprios nomes não têm.

Mas voltando ao link, nesta semana passada, estivemos em Figueira da Foz – Portugal e depois de uma exaustiva pesquisa que eu havia feito para tentar encontrar a um velho amigo que perdi contato (em 1985 depois de deixarmos União da Vitória, fui a Curitiba e ele ao Rio de Janeiro, nossas origens primitivas e mantivemos por algum tempo o contato, até que se “esfumou”), ali ocorreu algo interessante: - Giuli os encontrou pelo Orkut... isso mesmo!...

Encontrou a Lucia que logo nos respondeu e então fiz contato com o Silvio, que agora depois de certa idade, posgraduou-se em psicologia e dedica-se à psicologia analítica na linha do C.G.Jung, que devido aos meus estudos urbanísticos conheço algo (no que diz respeito o inconsciente coletivo...).

O link estaria resolvido, mas ainda é maior, o Hélio, que vive tempos no Brasil e tempos no Japão, quando lhe contei que estive em Figueira da Foz, comentou que sua vó Amélia, passava períodos no balneário de Figueira em sua infância portuguesa...

Vivemos um mundo globalizado, mas as relações de amizade e os vínculos (links) destas relações transcendem temporalmente a esta nova época. Continua não me cadastrando em “orkuts” e “facebooks”, não sei exatamente até quando, mas em verdade, com relação ao fato de haver encontrado esses velhos amigos, só posso dizer benditos links!

09.09.09

Hoje é esse dia. Tem uma incrível relação numérica, pois são três noves o que dá “noves fora” zero. Sempre me lembro do João Joly quando faço noves fora. Tínhamos mania de comprovar em placas de carros em números de matrículas, em documentos de identificação, em telefones, etc.

Hoje é o dia que parece até com o que o imperador checo Carlos, iniciou a ponte em Praga, que naquele caso, era assim:

A ponte foi iniciada às 13:15 horas do dia 11 de setembro do ano de 1357. Assim, como se datava na época era 1357, 09-11, 13h15min. a incrível seqüência de números impares de 1 a 15 (1,3,5,7,9,11,13 e 15), porém com noves fora 1, que tinha um significado!

A ponte toda é repleta de simbologias. Por ser em setembro e bem próximo do solstício de verão, desde a torre da ponte, no lado da Cidade Velha (Staré Město), se observa o por do sol, acontecer na catedral de San Vito, localizada no Castelo de Praga, de traz da torre principal, onde estão depositas as relíquias de São Venceslau.

Mas o dia de hoje, evoca certo ar de notabilidade. O nove como número indica sempre um final, mas se considerarmos o ano como um todo (2009), então teremos o onze, que é um “must” – número que designa um grande momento. Assim podemos dizer que hoje pode ser o final de um ciclo e início de outro que será esplêndido.

Numerologias a parte, a data é bastante curiosa.

Ano da França.

Este ano de 2009, entre abril e novembro, está sendo comemorado o ano da França.

A Aliança Francesa e a Fundação Cultural estão organizando entre os dias 10 e 17 de setembro a mostra "o pedestre de Paris".

Trata-se de uma exposição de fotos de época ao ar livre, na Rua Pudente de Morais, em frente à sede da Aliança Francesa.

Sugestivo o título e interessante a proposta. Como não estarei por aí nestas datas, fica a dica para quem possa visitá-la...

Dª Zaide 88

Hoje é aniversário de minha mãe. Ela faz 88 anos. Nascida, criada e vivida nas Mercês em Curitiba, é o centro da família. Como virginiana, é muito meticulosa e organizada. Inteligente e geniosa. Goza de boa saúde, embora a surdez a que sou herdeiro, já a tenha pego, e faz com que se sinta um pouco isolada. Mas no geral, está ótima!

Parabéns é o grande desejo do dia. Que siga feliz e saudável e que siga sendo o centro da família por muitos anos. Meu sincero desejo aqui na distância...