martes, 7 de julio de 2009

Crisis? What Crisis?

Seria o Supertramp um grupo visionário, com superpersepçao a ponto de proclamarem com esse álbum editado em 1975 visionários de um futuro próximo???....
Fico me perguntando sobre qual é na verdade a crise? – Financeira? – Para os que lidam com isso, pois sem dúvida a produção de bens de consumo há diminuído um pouco, mas o que se vê são loucuras como pagar 10 mil dólares para em Los Angeles ir ao funeral de Michael Jackson ou mesmo 3,5 mil euros para assistir a “corrida” de José Tomás neste domingo passado em Barcelona e um clube de futebol como o Real Madrid pagar 84 milhões de euros pelo gracioso português Cristiano Ronaldo que teve a apresentação coroada por 85 mil espectadores... E nesta mesma Madrid, no final de semana passado, o “orgullo gay” reuniu um milhão de gays, lésbicas e simpatizantes no pequeno e promiscuo bairro de Chueca no centro da cidade, que nas duas noites de festa, produziram 130 toneladas de lixo.

A crise que vejo é outra. Uma crise mais séria, a da identidade do ser humano: Extravagância e homossexualismo sempre existiram, mas nunca um pai gostou de ver seu filho ser perdulário nem mesmo mariquinha... Havia um posicionamento mais responsável ou conservador como queiram.

Estamos vivendo um momento que de um lado, a produção capitalista, indulta toda e qualquer atitude consumista e de outro lado, a pobreza como conseqüência direta de sua própria condição e os grupos conservacionistas, estes sim por ideologia, vêem nesse consumo esdrúxulo algo injustificável.

Penso que nos dias de hoje, não existe nada mais fora de moda, cafona ou ridículo que consumir esses produtos de marca cara, sem responsabilidade alguma, nem com o meio ambiente, nem mesmo com as cidadanias de nossos irmãos famintos e aidéticos desse mundo empobrecido pela transferência e concentração da riqueza,

Sou um consumidor sim de muitas coisas que talvez para alguns possa parecer exagero e por outro lado, não sou também nenhum santo e tenho minhas atitudes igualmente desajuizadas, mas francamente, acho que os limites foram extrapolados e está na hora de acordarmos e olharmos de frente essa crise que nos cerca.

Assim, os governos, seguem suas retóricas hipócritas e por uma centena de votos permitem que um milhão de gays, vindos de várias partes do mundo, se reúna em Chueca para celebrar seu orgulho. Isso porque segundo as estatísticas o gay gasta em média 30% mais que os heterossexuais quando em viagem e claro, é um coletivo que vota e seguramente o fará em quem lhes apóia....

A crise econômica terá fim, mas essa da identidade do ser humano, penso que vai longe...

1 comentario:

  1. Ghidini:
    Pela qualidade das suas idéias, é difícil discordar de você, entretanto, como amigo, me vejo nesta difícil tarefa.
    Não é possível misturar a orientação sexual com o consumo, responsabilidade ou expectativa paterna. O que não significa aceitarmos a banalização do sexo (aliás, muito comum entre os héteros...).
    Sou um aberto defensor da diversidade de gêneros, espécies, reinos (eh eh - Linnaeus certamente se divertiria hoje em dia) e como tal, não é possível aceitar afirmações como "Homossexuais? Respeito, mas longe de mim!"
    Em virtude da sua visão e pensamentos, fico me perguntando se na verdade não entendi corretamente(ou erradamente) sua mensagem.
    Grande abraço,
    André

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