Éramos quatro...

...os amigos do ginásio: Amaury, Mando, Zeca e eu. Organizávamos festas de garagens, e participávamos de festivais estudantis de música, como com o controvertido tem “Micróbios”... Depois veio o vestibular e fomos parar cada um em um lado... sul, norte...etc.. Daí, nos tempos de escola, veio outros amigos, João, Iso, Mainardes, Cotrim, Paulo Augusto, Maurão, etc..., mas os mais afins, pela fotografia, peças de teatro e pelas seções de cinema, foram Beto, Franklim e Hélio. Foi com eles, que comparti o fato de ter engravidado minha única esposa e com quem logo em seguida (1979) me casei e que me deu dois filhos, e com quem até hoje divido as angústias e os prazeres.

Terminada a faculdade e inicio da vida laboral, novamente outros câmbios e novos amigos... É assim, não temos controle...Uma vez formado e no mercado de trabalho, as relações tornam-se mais “profissionais” mas mesmo assim seguiram existindo amigos, sócios, companheiros...

O mundo gira e sigo falando com Amaury, regularmente (menos do que gostaria...mas) e pouco com o Mando...Zeca, me manda regularmente a edição do Jornal do litoral que edita e gosto de ler seu editorial (A Coluna do Tx).

Mando o primeiro de todos a casar, com 3 filhos, sendo uma do primeiro matrimônio e dois do segundo, está agora no terceiro enlace e me parece feliz, já é avo. Amaury, também no terceiro relacionamento, tem 3 filhos do primeiro compromisso. Zeca me parece ter somente uma filha, de seu único relacionamento concreto, que já não mais existe.

Com Franklim (padrinho do filho mais velho) temos tido pouco diálogo, quase somente formal... e com o Hélio mais. Ele vive no Japão mais ou menos do mesmo tempo que vivo na España e quando nos vemos em Curitiba, sempre vamos ao futebol juntos, na torcida do nosso Paraná Clube (junto com o Iso!). Ano passado visitei-o em Tokyo, e fomos hospedados e recebidos magnificamente por ele e esposa.

A perda foi o Beto, que nesta semana, justo no dia 5 de janeiro fará um ano do seu falecimento, depois de uma luta intensa contra um câncer... Com ele, disputei algumas dezenas de Jeep-Raids onde saíamos sempre entre os 10 primeiros colocados e sobre tudo, fôramos amigos de “puta madre” e hoje resta muita saudades...

Assim é a vida e o mundo segue a girar... a ver quanto tempo estaremos por aqui...