viernes, 30 de abril de 2010

ABILITÀ DIVERSE...


Falando em acessibilidade e em mobilidade reduzida, ou mesmo em habilidades, gostaria de registrar a bela campanha publicitária desenvolvida nesse momento na Comune de Milano sobre o tema, com um cartaz (esse em específico na plataforma da estaçao do metrô), que por si diz tudo:

HABILIDADES DIFERENTES,
MESMA VONTADE DE VIDA.

“No mundo de uma pessoa com descapacidade existe muito mais do que se vê: Descobri-lo é uma grande oportunidade também pra você.”

...É ainda temos muito que aprender!

jueves, 29 de abril de 2010

10 dias 4 mil Kms.







Foi o tempo e a distância que percorremos Joyce e eu, numa viagem que acabamos de fazer pela Espanha, França e Itália. Teve um caráter "eno-gastronômico" além de turístico. Desfrutamos de pratos típicos de cada um dos lugares em que estivemos sempre acompanhados de um vinho da região.

A viagem, por suas características, talvez só pudesse ser feita de carro e foi assim que fizemos. Traçamos uma rota inicial, que “sobre la marcha” foi sofrendo alguns pequenos ajustes.

Tínhamos também o objetivo de encontrar com o Beto e a Laís (filho e nora) em Milano, aonde eles chegariam à noite do dia 22 de abril e ainda talvez, seguir com eles até Venezia, se acaso fosse de comum interesse a todos, que acabou não ocorrendo: eles seguiram de trem e nossa viagem a partir da capital Lombarda, prosseguiu a Genova.

Saímos de Madrid no dia 19 (segunda-feira) pela manhã e seguimos em direção à Soria, logo a Pamplona e San Sebastian, onde cruzamos a fronteira da Espanha. A primeira noite pernoitamos em Bayone, pertinho de Biarritz. O jantar foi uma espécie de tortillha com frutos do mar com um vinho rose.
Beziers - França

O segundo dia seguimos por uma estrada nacional (não por auto-estrada), até Beziers, que fica a poucos quilômetros, do mar, tendo passado por Pau, Tarbes, Touluse e Mazamet. Havíamos partido do golfo de Biscaia no Atlântico e costeado pelo lado frances os Pirineus até chegarmos ao Mediterrâneo. Dormimos nesta encantadora cidadezinha francesa. Havíamos almoçado em Touluse um suculento “bouef a la plancha” assim que no jantar, foi apenas uma pizza marguerita com um bom vinho provençal.

No terceiro dia, a viagem seguiu por Nîmes, onde fomos buscar algumas informações sobre tauromaquia – no museu taurino local – e passeamos boa parte da manhã, seguindo a Valence e Grenoble, onde observamos o sistema de transporte local (tramways) e os Alpes logo ao fundo da cidade. Seguindo pelas A41/A43 cruzando os Alpes pelo túnel de Fréjus que liga com o Vale da Aosta e o Piemonte na Itália, até chegarmos a Rivoli, muito próximo a Torino, onde dormimos a terceira noite.

De Rivoli, fomos no dia seguinte a Torino, onde passamos a manha toda. Cidade grande e de grande poder econômico (sede da FIAT) e onde situa-se “La Antonelliana” que é um marco de referencia da cidade. Da capital piemontesa fomos à pequena Cortemaggiore, situada já na Emilia Romagna, na província de Piacenza, onde vive Maria Luiza, minha irmã, meu sobrinho Nicoló e Mauro o cunhado. Ali passamos a noite e jantamos na casa dela um taglarin a Puttanesca, com Guturnio antes tendo saboreado a culattelo e panceta. Todos muito regionais.

Dia seguinte (23), pela manha, fomos com destino a Milano e com o objetivo de encontrar o casal (Beto e Lala). Deixamos o “Gorka” nosso Citroën – C1, no estacionamento da Estação do Metrô de San Donato e seguimos até a parada de Sondrio, na esquina da Via Tonale, onde ficam os hotéis Demo onde eles estavam hospedados já desde a noite anterior e Albert onde nós havíamos feito reserva – aliás o único hotel que fizemos reserva em toda viagem. Passamos o dia juntos, passeando pelos locais turísticos da cidade (Duomo, galeria Vitorio Emanuelle, teatro alla Scalla, etc...). Acabamos indo a uma curiosa exposição de fotografias da juventude (1945-1950) do diretor de cinema Stanley Kubrick. Almoçamos juntos, numa tratoria, com todo o cerimonial italiano de comer... Eles haviam decidido já no inicio do dia comprar passagens de trem para seguir a Venezia, assim que do hotel, que ficava bem próximo a estação Milano Centrale, passamos para comprar os bilhetes.

À noite, o cansaço de todos era grande e nos recolhemos cedo. Antes porém, o Beto e eu, fomos a um bar tomar umas cervejas e conversar um pouco...

Dia seguinte, umas fotos na frente do nosso hotel e pegamos o metrô. Linha 3 com destino a San Donato. Eles baixaram na estação do Duomo onde iriam fazer uma correspondência com outra linha e seguir o passeio até o meio-dia, quando deixariam o hotel e pegariam o trem para Venezia. Nós, ao carro e pela tangenciale ovest, até a A-7, que liga Milano a Genova, seguimos viagem.

Em Genova, passeamos pelo Porto Vecchio e pelo centro histórico almoçamos umas focaccias na rua e seguimos viagem no litoral da Ligúria, depois pela A-10, até a encantadora cidade de Imperia, já bem próximo à divisa com a França e logo com Mônaco. Ali encontramos um hotel do tipo das nossas pousadas, que era uma casa térrea, com alguns quartos e tinha uma sala de estar com mesas para o café da manha.

Saímos para jantar seguindo a indicação da dona do hotel no restaurante Piazzetta, na Piazza Marconi a poucos metros do hotel. Saboreamos um delicioso spaghetti al frutti di mare, acompanhado de um pão feito ali mesmo e de um vinho monferrato e de contorno uma insalatta mista. Jantar divino!

O sétimo dia de viagem – o domingo 25 – chegamos ao principado de Mônaco, onde por ser domingo, conseguimos estacionar o carro em uma rua central. Era ainda cedo e as ruas estavam ainda um pouco vazias... Passeamos pela zona onde ocorre o mítico “Gran-Prix” – cuja montagem da parafernália toda (guard-raills, iluminação, boxes, e equipamentos de televisão e transmissão) já estava bastante adiantada – e pudemos apreciar bem a imponência local.
Côte d'Azur

Almoçamos em uma tratoria italiana, nada mais que uma pizza al funghi e uma insalatta italiana. Estava muito bom... Seguimos viagem em direção a Nice, e Cannes, pelo litoral, fora da auto-estrada, pois a paisagem litorânea da Côte d’Azur, é algo que merece la pena ser apreciada. Passado Cannes, tomamos a auto-estrada e fomos até Aix-en-Provence, onde dormimos. Terra natal do pintor Paul Cézane, a cidade é muito bonita.

Saímos de Provence, ainda pela manhã da segunda-feira e seguimos por auto-estrada até Perpignan, na divisa com a Espanha novamente, tendo passado por Montpellier e Narbonne. Ao cruzarmos para Espanha, fomos a Roses, uma praia milenar do litoral catalán, que pelo calor, já estava repleta de gente. Ali, decidimos ir passar a noite em Pineda de Mar, no Maresme, onde moramos por dois anos em 2001 e 2002. Seguimos até lá e nos hospedamos no Hotel Stella & Spa. Estávamos cansados pela sequencia da viagem sem para nenhum dia sequer. Decidimos então passar duas noites ali.

Na manha de terça-feira – nono dia de viagem – fomos a Barcelona de trem, e passamos o dia caminhando pela Rambla. Detivemos-nos na “Boqueria”, onde petiscamos umas coisas e tomamos unas cañitas. Foi um dia de descanso... pela noite no hotel, jantamos e fomos cedo dormir. Dia seguinte, seria o ataque de volta a Madrid.

La Boqueria

10º dia, cedo, saímos do hotel, passamos para ver nossos ex-senhoris, Jaume Pombo e Paquita, que não haviam chegado à farmácia na Plaça Mellies. Esperamos um pouco, aproveitamos para ir ao supermercado ao lado para fazer umas comprinhas para a viagem e por fim chegaram. Queriam que ficássemos para jantarmos com eles...mas não foi o que fizemos: Seguimos viagem. No pricípio, seguimos pela Nacional II, até Al Masnou, para ver mais uma vez as praias, que costumávamos ir e que já havíamos visto no dia anterior quando de trem fomos a Barcelona: Calella, San Pol, Cannet de Mar, Arenys, Caldes d’Estrac, Sant Andreu de Llavaners... até Al Masnou... pegamos então a B-20 e contornamos a “cidade condal” pela Ronda de Dalt e fomos em frente, deixando o Maresme para traz.

Quando se aproximou a hora do almoço, ainda na catalunya, decidimos sair da auto-estrada e buscar um “pueblo” para comer algo e em Alió, encontramos um restaurante que servia uma calçotada. Paramos e nos deliciamos deste típico prato dos pueblos rurais. Novamente tomamos a AP-2 e seguimos até Zaragoza, e Madrid.

Foram dez intensos dias, com 4 mil quilômetros percorridos, que dificilmente iremos esquecer...

sábado, 17 de abril de 2010

Interessante resgate

O documento foi produzido para uma palestra realizada na condiçao de candidato a uma bolsa de estudos a ser patrocinada pelo Rotary Clube, de Curitiba, em 1981 e tem como base nossa especializaçao em Engenharia Nuclear (CICTEN-CNEN-MME/UFPR).

Está impresso em mimeográfo a alcool e cheio de erros de datilografia - técnica que sigo sendo "catador de milho"...







Paradigma de Illich


Sempre temos que ter em mente “porque nos movermos?” Isso é uma decisão. Movemo-nos basicamente para as atividades que fazemos fora do nosso lar ou morada. Assim, nos dias de hoje, um dos principais motivos por que nos movemos é para irmos ao nosso trabalho. Isso é uma conseqüência da revolução industrial e dos mecanismos econômicos da produção industrial desenvolvidos durante a segunda metade do século XIX e ativados ao longo do século XX. Nesse período, a mobilidade que passou a utilizar os motores a explosão e o veículo privado, que funcionam predominantemente à base de derivados de combustíveis fósseis como o petróleo Brent, por exemplo, começou uma escalada logarítmica do aumento do número de veículos.
Não deveríamos por tanto consumir mais energia para nos movermos ao trabalho, do que aquela que o nosso trabalho, nos é capaz de devolver, seja diretamente em energia, ou em metálicos, com os quais possamos adquirir “energia” que igual, poderá ser direta ou indiretamente.
Ivan Illich: “Diga-me a que velocidade se move e te direi quem és? Se não pode contar com seus próprios pés para se locomover, é um marginal, porque o veículo se converteu em símbolo da segmentação social e em condição para a participação da vida social. Ao conseguir propiciar aos motoristas a quebra de uma nova barreira de velocidade a indústria do transporte está patrocinando, inevitavelmente, novos privilégios para uma minoria e agonia para a maioria...”, são evidencias que o paradigma da equidade se rompeu – O homem forte é aquele que se move mais rapidamente pelo planeta...

viernes, 16 de abril de 2010

I.Q. para o T.P.




Com relação ao questionamento sobre agencias reguladoras para o transporte público e conseqüentemente, parâmetros e indicadores para aferição e determinação da qualidade das concessionárias dos serviços, existem várias publicações, como é o caso da Dissertarão de Mestrado de Marcos Antonio Rodrigues (2008 – Universidade Federal de Uberlândia) – Análise do Transporte Coletivo Urbano com base em indicadores de qualidade, onde faz referência à tabela acima.

Existem outros trabalhos (espanhóis), que vão mais a fundo e colocam questões como a qualidade ofertada e a qualidade percebida, aspectos meio-ambientais e corporativos, mas me parece que os 12 itens relacionados por Ferraz e Torres contemplam bem uma situação inicial para uma análise preliminar da qualidade no transporte coletivo.

A tabela traz os fatores (indicadores) os parâmetros de avaliação e os padrões de qualidade (aceitáveis e não aceitáveis), ou seja, determina para cada um dos indicadores sua validade ou não.

Sou ainda um pouco mais simplista e colocaria em evidencia 5 (cinco) itens fundamentais que como usuário parecem ser os mais crítico que são: a acessibilidade (1), neste caso o tema é a qualidade das calçadas, a freqüência (2) a característica dos locais das paradas (8) o sistema de informações (9) e o transbordo (10).

Com relação à frota (7), a idade embora possa significar algo, se nota em casos como em Malta, Londres e Praga, por exemplo, veículos em circulação com mais de 25 anos de vida e atendendo plenamente às necessidades locais, assim que basta estarem em bom estado de conservação, manutenção e limpeza para poderem prestar serviço, não necessitando renovação constante.

Claro que o comportamento dos operadores (11) e estado das vias (12), bem como a sinistralidade ou acidentalidade (não consideradas nesta avaliação) são importantes indicadores.

Curiosamente, a questão da lotação (4), cuja taxa de ocupantes em pé por metro quadrado, quando superior a 5 é considerada insatisfatória e no intervalo 2,5 a 5 passageiros/m2 já se considera “deixa a desejar” e no caso do edital da URBS fala-se em 6 passageiros/m2 – ou seja totalmente insatisfatório.

miércoles, 14 de abril de 2010

Bella Giornata…




Nada como la calle para escenario del arte… Lo que convierte a los artistas en artista del pueblo o mundanos. Sigue siendo como hace siglos, el artista tiene que ir donde el pueblo esta. Las clásicas artes como la danza, la escultura, y la música, que arroparon los nobles a diversos artistas por sus dotes consintiéndoles mimos y caprichos además de la vida palaciana, se reproduce desde igual época en las calles.

Son en las plazas, y en las calles los rincones donde el artista del pueblo busca arroparse. No solo por el dinero que en muchos casos es casi una limosna para sacarle una foto, sino también para alimentar el alma y el espíritu artístico.

El arte callejero, donde el artista es una figura emblemática y popular en algunos casos talvez sea la forma que garantiza el arte a lo largo del tiempo. El arte de los museos, e los teatros muchas veces es un poco hermética y seguramente no tiene el orden público que conlleva el arte en la calle.

Un sábado en paso por la plaza mayor en Madrid, oyendo lejos, pero poco a poco más cerca, “O sole è mio”. Encuentro a un travestido que bailaba y luego una pareja cubierta de barro y por fin al trío de cuerdas que ejecutaba…Che bella cosa e' na giornata…

Artistas del mundo. Un español, dos brasileños y tres rumanos, que a bien pudieran haber sido a un polaco, dos turco y unos tres australianos, da igual: - Baila con todos sus colores, son esculturas de barro que igual oyen la música al fondo y tocan en sus instrumentos las clásicas o bien populares canciones que tanto ya escuchamos… y como en tantos otros rincones del mundo el arte sigue viva en el seno del público.

viernes, 2 de abril de 2010

M.U.S.


O que é mobilidade urbana sustentável?

Um dos objetivos das sociedades desenvolvidas em matéria de mobilidade é evoluir aos modelos de baixo consumo de carbono e menor consumo energético, sempre com critérios de equidade social, e distribuição justa da riqueza. Em suma, o objetivo da sustentabilidade. Para isso, uma mobilidade sustentável implica garantir que nossos sistemas de transporte respondam às necessidades econômicas, sociais e ambientais, reduzindo ao máximo suas repercussões negativas.

Este conceito recente está sendo implantado paulatinamente nas políticas públicas e nos hábitos dos cidadãos. A “mobilidade sustentável” engloba um conjunto de processos e ações, tanto por parte dos profissionais do setor, bem como das pessoas em comum, para conseguir como objetivo final um uso racional aos meios de transporte.

Ainda que seja certo que os poderes públicos, cada vez mais estão tendo em conta a sustentabilidade no transporte e nos deslocamentos das pessoas, a verdade é que ainda resta muito por fazer.

Para fomentar a “mobilidade sustentável”, os organismos públicos inclinam-se por uma política de enfoque múltiplo, que aborda os diversos problemas que o grande número de veículos acarreta e trata de moderá-los na medida do possível com diferentes iniciativas em vários âmbitos.

Parece-nos necessário o reconhecimento, que a mobilidade é um dos principais focos dos problemas ambientais das cidades (perda dos espaços livres ao se converterem em estacionamentos, contaminação atmosférica, ruído, tensão urbana, etc.). Os planos urbanos deverão passar por restabelecer o equilíbrio entre os distintos meios de transporte, favorecendo o público frente ao privado e – sobretudo – reduzir na medida do possível o nível e as repercussões do uso do automóvel no interior das cidades.

Os pedestres devem ser reconhecidos em programas, planos e estratégias como os principais usuários das vias das cidades. Sem eles se perde o verdadeiro valor cenográfico da cidade e em conseqüência, a própria imagem da mesma. As políticas públicas devem consistir, mais que na criação de “reservas protegidas” (calçadões), na eliminação da grande quantidade de obstáculos surgidos pela própria ordenação do tráfego motorizado e na melhoria da qualidade das calçadas, compatível com a necessidade do deslocamento acessível a todos. Neste sentido e assumindo que a bicicleta é o veículo ecologicamente correto, deve-se ter em conta a incorporação prévia, deste modo de transporte nas estratégias globais de mobilidade.

Uma planificação urgente e a nível regional e local, para o transporte público, a fim de frear a queda de seu uso, verificado nos últimos anos. Reconhecemos que o aumento da eficácia dos transportes públicos reduziria o uso do transporte privado. Indiscutivelmente, um plano de melhoria da qualidade do transporte público nas cidades, implicaria em um alto custo econômico, que sem dúvida, a médio prazo redundará em benefícios para a cidade. Somos conscientes, que algumas medidas necessárias e eficazes em curto prazo, implicariam em decisões difíceis e impopulares, arriscadas para o poder público que por vezes não quer se expor, mas que por outro lado, não se pode mais prorrogar, caso contrário seguiremos aumentando a congestão, a contaminação e o uso do veículo privado
......

jueves, 1 de abril de 2010

¡¿Católicos?!


Em um país católico, que tem na semana santa um dos acontecimentos mais fortes em termos de tradições e festas, se pode até achar estranho que se discuta e se produza um debate com esse título: Fundamentos, atitudes e comportamento de uma organização criminal: A Igreja católica. O ato, chegou a ser qualificado pela igreja e por sindicatos e partidos políticos como delito, mas viva a liberdade de expressão e o direito de denunciar! http://vimeo.com/10136950

Fecha: viernes 22 de enero.
Hora: 19:30.
Lugar: salón del 2º piso de CNT Madrid (Tirso de Molina, 5).
Ponente: Antonio Ripoll.

El próximo viernes 22 de Enero a las 19.30h se impartirá esta charla en los locales de la CNT madrileña. Esta ponencia fue motivo de denuncia por parte del Arzobispado de Toledo que denunció al compañero que la impartió por “delito de Provocación para la discriminación, en conjunción ideal con un delito de escarnio de los sentimientos religiosos”. Por su parte UGT, CCOO, PSOE y PP se unieron a las criticáis llegando a calificar la charla de delito.

Por ello, en defensa de la libertad de expresión y contra los inquisidores de siempre, os invitamos a participar en este acto. Porque no nos van a callar, ni nos van a cortar el camino hacia la conquista de libertad.

Federación Local de Sindicatos de Madrid CNT-AIT