lunes, 28 de noviembre de 2011

20N – Novo governo em España.


O resultado das eleições gerais, ocorridas há uma semana na España há deixado claro, que o governo socialista encabeçado por José Luiz Rodriguez Zapatero, não foi capaz de ter aprovação popular. O desemprego atingiu os 22% da PEA (mais de 5 milhões de “parados”) e o estancamento do crescimento econômico se faz sentir em toda a cadeia de produção e consumo.

Os “populares”, eleitos com maioria absoluta, terão um enorme peso sobre seus ombros, que será o de ressuscitar o emprego – que, diga-se de passagem, tem uma péssima organização e gestão, desde sua estrutura laboral em si (forma de contrato e custos diretos) como também na qualidade dos recursos humanos, que são uma verdadeira loucura.

O setor que foi motor da economia española por muitos anos, desde o “boom” do final dos anos 80: “A construção civil”, que deu gás ao sistema financeiro e hipotecário e endividou boa parte da população trabalhadora, em mãos de 5 grandes empresas e com uma cadeia infinita de sub-contratados, quando do inicio da “crise”, decidiu que o “1 milhão” de apartamentos que tinham em estoque, seria suficiente para os próximos anos e que não mais iriam construir nada – a não ser obra contratada; e tiraram férias...

Os empregados do setor foram gradativamente perdendo seus postos de trabalho e em seguida por efeito dominó, os demais setores. As hipotecas deixaram de ser pagas e a morosidade deflagrou um grande numero de ações de despejo e uma situação de confrontação entre credores e devedores e as associações de mutuários e vizinhos, com a polícia e a justiça...

Vamos ver o que vai ocorrer em 2012. Se acaso se reaquece a “burbuja inmobiliaria” o desemprego seguramente diminuirá, porém o endividamento da população voltará a crescer através de novas e caras hipotecas. Se isso não ocorrer, dificilmente se restabelecerá os empregos (agricultura extensiva e mecanizada, indústria idem, comércio dependente do setor produtivo – tempos modernos!!!).

Esperar para ver com que armas irá o governo popular, encabeçado por Mariano Rajoy atacar aquilo que em minha modesta opinião já não existe mais: os empregos formais...

domingo, 27 de noviembre de 2011

Deus “Money”…


Indignados, que não tem um objetivo muito claro, nem mesmo são capazes de visualizar como conseguir o que querem, estão mostrando nas ruas de Madrid e do mundo, a falência deste sistema baseado no capital, que transformou o “vil metal” no Deus maior da sociedade.

Hoje, políticos se rendem à economia e aos mercados. Somos incapazes de pensar em diminuir o consumo e modificar nossos hábitos cada vez mais gananciosos. A qualidade mais louvável pela sociedade, de um “humano”, atualmente está no seu saldo bancário e no seu poder econômico.

As nações são injustas e em raros casos não contrastam o que dizem com o que fazem, pois proclamam o direcionamento de suas políticas em busca da paz, da harmonia e da equidade, mas o que fazem é a guerra e políticas de restrições, que só mesmo redundam na maior separação entre ricos e pobres, fortes e fracos...

A guerra é em último caso, causada por fanatismos religiosos e por pseudo-necessidades de conquistas econômicas, nas quais o “ouro negro” é o objetivo principal, para poder seguir crescendo a economia dos países desenvolvidos.

A mim, só resta torcer um pouco aos românticos e aos terroristas, que através de suas ações, dão a conhecer outro foco além da podridão desse sistema que endeusa ao capital e situam sempre a produção e o consumo na mira do crescimento e do bem estar.

Quem sabe possamos ser felizes sem tanta tecnologia e sem tanto o que poder comprar, pois pensemos naqueles que não podem fazê-lo e que por tanto se sentem frustrados e diminuídos, além é claro da insustentabilidade. Assim, nada como diminuir as economias e o setor financeiro do planeta, para que tenhamos um novo paradigma que não seja um Deus Money. Pense!!!

martes, 15 de noviembre de 2011

A república dos bandidos.


Hoje 15 de novembro de 2011, fui surpreendido quando estava vindo à casa de compras no mercado por um telefonema, que vinha da casa da minha mãe (Curitiba-BR). Logo pensei que será, afinal ela tem 90 anos!... era meu filho (32) que me tranqüilizou dizendo que nada, mas que lhe havia ocorrido algo muito “chato”: ontem ao regressarem do litoral (ele e a patroa – 26), depois de haver passado no supermercado, ao chegarem no portão de casa, foram atracados por 3 pivetes que com armas nas mãos os renderam fazendo-os reféns amarrados com os cadarços dos tênis no banheiro, presenciaram a pilhagem dos objetos de valores e pessoais pelos pivetes, que em 10 minuto fizeram a limpa e fugiram no carro deles, que estava em frente ao portão de casa.

Essa é a república dos bandidos... Uma sociedade hipócrita que desde a ditadura Vargas e depois com os militares segue ainda hoje com a “democracia”, sendo reprovada no sentido de justiça. Aliás, pensando bem, e para isso sugiro a leitura de “1808” do paranaense Laurentino Gomes...

De nada adianta crescimento econômico neste cenário que existe no país. Curitiba vem tendo 10 homicídios por final de semana e a hipocrisia das demandas de padrão social, acentuam a cobiça e movem a indústria do roubo que seguramente é usado como moeda de troca por drogas e armas junto aos banqueiros do crime e a coisa cresce...

O filho, já vivenciou fazem 3 anos uma limpa em sua casa. Na ocasião haviam voltado de núpcias e foram a viver na casa nova...Primeiro dia de trabalho e ao voltarem pra casa...nem mesmo as fotos da viagem haviam sido descarregadas da câmara e se também houvesse sido igual daria pois levaram os laptops, os HD’s etc...

Vivo fora do Brasil há mais de 10 anos, na “España” propriamente dito e minha filha também. Ainda tenho o filho e a mãe que vive por aí (Curitiba). Meu conselho para eles, sempre foi e será o mesmo: Venham embora... Aí não é um lugar seguro... Agora sou um pouco mais enfático e digo: Venham embora... Aí é um lugar perigoso - é a 84ª nação do mundo desde a ótica do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - e essa lacra para mim, já é hoje algo que não consigo mais conviver...

viernes, 4 de noviembre de 2011

Seven Types of Capital City

According to Petter Hall at "Planning Twentieth Century - Capital Cities", the capitals are classified into seven types (Seven Types of Capital City).

This relationship transcribed from the original text, is Rio de Janeiro and Brasilia among Brazilian capitals. A good exercise is to classify the others by this criterion.
1- Multi-Function Capitals: combining all or most oft the highest national-level functions (London, Paris, Tokyo Madrid, Stockholm, Moscow).
2- Global Capitals: a special case of (1), representing cities that also perform super-national roles in politics, commercial life or both (London, Tokyo).
3- Political Capitals: created as seats of government, and often lacking other functions which remains in older-established commercial cities (The Hague, Bonn, Washington, Ottawa, Canberra, Brasilia).
4- Former Capitals: Often the converse of (2); cities that have lost their role as seat of government but that retain other historic functions (Berlin, from 1945 to 1994, St Petersburg, Philadelphia, Rio de Janeiro).
5- Ex-Imperial Capitals: A special case of (3), representing former imperial cities which have lost their empires though they may function as national capitals, and may also perform important commercial and cultural roles for the former imperial territories (London, Madrid, Lisbon, Vienna).
6- Provincial Capitals: A special case in the federal nations, overlapping with (3) ; cities which once functioned as de facto capitals, sometimes on a share basis, but have now lost that role, retaining however functions for their surrounding territories (Milan, Turin, Stuttgart, Munich, Montréal, Toronto, Sidney, Melbourne). New York is a very special case here, almost sui generis, of a global provincial capital.
7- Super Capitals: functioning as centres for international organizations; these may or may not be national capitals (Brussels, Strasbourg, Geneva, Rome; New York).