lunes, 27 de junio de 2011

El trabajo en España - desde mi visión


Los recursos humanos en España, es algo digno de un comentario.
No existe nada peor que un empleo español en términos de relaciones sean laborales o bien personales en el trabajo.

Explico: Desde los trabajos menos calificados hasta los que demandan mejor formación, la escoja de la persona para el puesto es algo que dificilmente atiende a los padrones de un equipo calificado para tal (psicólogos, sociólogos, etc...) y los puestos y el ambiente de trabajo...joder... salvate!

Ejemplifico: En los 10 años que vivo en España, he trabajado desde el servicio público (Ayto de Madrid) como Ingeniero, hacia algunas pequeñas consultorías como investigador y también como jefe de obras en empresas de la construcción y bien en labores menos calificadas como camarero de barra en un hotel veraniego o repartidor de pan.


En todos, los "jefes" no saben a lo cierto liderar sus equipos y ni tan poco a valorar los mejores o desvaluar a los peores. Da igual trabajar bien o mal. Los horarios son fatales y en algunos casos (como cuando repartía pan) tendría que trabajar 4 meses (plazo del contrato) sin un puto día libre...!!!. Tenía una ruta que hacer al diario de unos 250 Km y partía a las 2 de la mañana...A las 8 más o menos concluía el servicio. Algunos días (casi invariablemente) los controles de policía nos paraban para comprobar papeles y el cargamento y también por el tráfico, muchas veces llegábamos sobre las 8:30...nada....pero cuando todo solía ir bien y yo llegaba a las 7:45 o 7:50, entonces querían que yo hiciese algo en el almacén hasta las 8...joder!!!...


Cuando en una consultoría para un órgano público (CEDEX) acordamos a 50 horas para la labor, me pareció poco, en cualquier caso, el trabajo era justamente para dimensionar la carga horaria para efectivamente hacer el trabajo por técnicos del órgano, entonces el objetivo era en las 50 horas determinar cuantas serían las horas necesarias para hacer la actualización de una base de datos. Seguramente he trabajado mucho más de las 50 horas, pero el contrato era un valor "X" y mismo así, al que yo prestaba cuentas, quería que yo hiciera más...joder!!!...


En una constructora, el director técnico de la empresa contrató un obra en un plazo imposible....Bueno pudiera que fuera posible, si los proyectos todos (instalaciones sobre todo) y bien los subcontratistas estuvieran hechos y contratados, pro no era el caso...Le dijo a la visita inicial de la obra (cuando medimos el espacio por la primera vez y que iniciaba el corto tiempo para la ejecución de las obras) que sería imposible!...Al cabo del plazo, la obra estaba en 60% o 70% hecha y las multas incidentes fueran tales que la empresa ha pagado para trabajar...joder!...


No sería por tanto en la academia, algo diferente. Existe un mal rollo entre algunos de los profesores y el coordinador es algo dotado de un super-ego tremendo...Al final, por estos y aquellos y por mi perdida de la ilusión estoy dejando la tesis...y ya no tengo ganas ni de volver a trabajar. Me cuesta mucho!..

lunes, 20 de junio de 2011

Cidades compactas e populaçao rural


Paradoxalmente, enquanto nos convencemos de que as cidades compactas são mais eficientes (consomem menos solo e têm menor necessidade de transporte, além de redes com menores extensões, embora de maiores dimensões...), existe sempre a questão da concentração excessiva.

Cidades compactas ou densas, aquelas com mais de 100 habitantes por hectare, inclusive alcançando os 200 hab./há, são aquelas, que sem dúvida têm os maiores índices de consumo por área evidentemente e, por conseguinte são aquelas, onde a tal pegada ecológica[1] é mais alta.

As cidades ocupam apenas 2% da superfície do planeta e atualmente abrigam 50% da população e segundo as projeções atuais, dão, a saber, que em 2050, serão 75% os moradores nas urbes. Atualmente também, as cidades criam 80% da riqueza planetária.

Assim, reduzir os impactos da ação humana, não implica simplesmente em cidades compactas, mas sim na distribuição mais uniforme em todo o planeta. Uma volta ao meio rural, à sociedade do não trabalho organizado como é no meio urbano. E no meio urbano, compacto, de forma urgente diminuir o consumo energético, fomentar o transporte público e eliminar o veículo privado,

Existem urbanistas que não vêem tanto problemas no crescimento urbano, mas sim em afrontar a pobreza e facilitar a todos água potável, saneamento, energia e transporte. Haverá também, que limitar o impacto ambiental causado pelo novo uso do solo convertido de agrícola a urbano...


[1] A expressão Pegada ecológica é uma tradução do Inglês “ecological footprint” e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações actuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população.

O termo foi primeiramente usado em 1992 por William Rees, um ecologista e professor canadense da Universidade de Colúmbia Britânica. Em 1995, Rees e Mathis Wackernagel publicaram o livro chamado Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth.

A pegada ecológica é atualmente usada ao redor do globo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e gerenciar o uso de recursos através da economia. É comumente usado para explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, setores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e nações.

jueves, 16 de junio de 2011

Tolerância, inseticidas e banqueiros...


Decidir entre o inseto e o inseticida é difícil.

Decidir é sempre difícil. Sou do tipo que não gosto de decidir. E se pudesse decidir sobre tudo, e o fizesse, seguramente seriam decisões muitas vezes xenófobas e antipáticas ao conjunto dos “atuais seres humanos” tolerantes até mesmo com várias coisas que eu nem sequer cogito tolerar.

Es decir: Me parece que estamos cada vez mais entregues a um poder de manipulação da idéia, de que o mundo mudou e que teremos que mudar com ele.

Não sou revolucionário. Se o fosse, não faria revolução com palavras, essas, o tempo esconde o vento espalha... Faria com bombas, como tem que ser. Os alvos seriam os banqueiros. Teria que ser algo maior que a tirania do holocausto – afinal são os mesmos. – Hombre... já estou eu com minha xenofobia manifestando-se...

Uma vez W. Shakespeare disse que está tão fora do contexto o mais atrasado dos homens bem como o mais adiantado deles. Parece que me coloco duplamente em esse dois mundos. Existem coisas, que se discutem hoje que já as tenho a muito resolvidas e outras que já se superaram ao debate e que para mim seguem como insolúveis.

A incerteza[1] em predizer ao futuro, que norteia nossa razão humana atual, pode ser uma derivada segunda talvez de algo em um ambiente turbulento e muito variável e se torna muito boa a frase de Paul Valéry: “O futuro já não é o que parecia ser”. O grau de dificuldade para prever o futuro depende muito do tipo de situação de partida em que nos encontramos... Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo parece-me mais apropriado para entendermos a incerteza, embora eu seja intolerante!


[1] Posteriormente, a aceitação das teorias científicas (em particular a teorias da gravidade - Newton), levou o marques de Laplace a argumentar nos princípios do século XIX que o universo era completamente determinista. Ele chegou a imaginar que as leis da física governavam todos os fenômenos inclusive o comportamento humano.

Em 1926, o cientista alemão Werner Heisenberg formulou o “princípio da incerteza” que marcou o final da era determinista de Laplace. Apartir daí surgiu a mecânica quântica, baseada no princípio da incerteza, que quer dizer para cada observação se predizia um certo número de resultados possíveis e se fixavam as probabilidades de ocorrência de cada um deles. Nesta teoria se fundamentam quase todas as ciências e as tecnologias contemporâneas.

martes, 7 de junio de 2011

CAMINHABILIDADE


O texto abaixo é um resumo sintético do artigo que está publicado com mesmo título na ediçao da Revista dos Transporte Públicos nº 127 editado pela ANTP, que pode ser acessado, para leitura na íntegra, no link abaixo:
http://portal1.antp.net/rep/RTP/RTP2011-127-03.pdf

O objetivo da sustentabilidade urbana é a busca de modelos que contribuam com a melhoria da qualidade de vida das pessoas nas cidades em associação direta com as questões de habitabilidade, equidade (social, física, distributiva, etc.) e meio ambiente, cuja complexidade está relacionada com as necessidades e os limites dos recursos para sua própria obtenção.

Do ponto de vista conceitual, a caminhabilidade é uma qualidade do lugar. O caminho que permite ao pedestre uma boa acessibilidade às diferentes partes da cidade, garantido às crianças, aos idosos, às pessoas com dificuldades de locomoção e a todos.

Assim, a caminhabilidade deve proporcionar uma motivação para induzir mais pessoas a adotar o caminhar como forma de deslocamento efetiva, restabelecendo suas relações interdependentes com as ruas e os bairros. E para tanto, deve comprometer recursos visando a reestruturação da infraestrutura física (passeios adequados e atrativos ao pedestre) e social, tão necessárias à vida humana e à ecologia das comunidades.

Os espaços públicos estão, cada vez mais, sofrendo com degradação, em muitos casos, causados pela circulação de modais de transporte individual, que por sua velocidade, consumo energético e mesmo massa e volume, além da poluição atmosférica e sonora afugentam a vida social e coletiva destes locais.

A rua, elemento básico das cidades, vem sendo o ente urbano mais prejudicado dentro desta lógica. Assim, recuperar a condição e a escala humana é necessário e urgente para a humanização das cidades, de seus bairros, praças e, sobretudo, de suas ruas.

A caminhabilidade ou o simples caminhar, como uma atitude, pode recuperar esta característica fundamental à ecologia urbana, promovendo a equidade e restabelecendo ao ser humano seu compasso ou seu “timing” que há pouco mais de um século vem sendo abalado.

Estabelecer critérios que possam ser regionalizados e adequados a cada realidade, para medir, monitorar e acompanhar como está evoluindo este importante indicador pode representar muito na melhoria futura da sustentabilidade de nossas cidades.