domingo, 30 de agosto de 2009

"ame-o ou deixe-o"


Costumo dizer que ao Brasil não volto a viver nem amarrado e cada vez mais a afirmação ganha consistência. Os maiores responsáveis por essa quase denuncia, pode ser uma derivada primeira da atuação da classe política local.

Problemas como a educação – deixada de lado a muito, no tempo da ditadura, e transferida ao poder privado, que fez do ensino um grande negócio, mais mesmo do que algo de qualidade – vemos cursos universitários custando valores mensais muito superiores aos salários que o mercado define para quando formado naquela área e a qualidade baixíssima.

Em conversa com o coordenador de um curso de doutorado – que esse nem se fala, custa o olho da cara – me disse que a primeira vez que no Paraná teve uma professora universitária com doutorado em planejamento urbano, foi em 1997 (Yara Vicentini). Assim fica fácil entender porque o urbanismo nas universidades é comparado com projetos de “grande escala” e praticamente inexistente como ciência.

Entre 2005 e 2007, o Enade avaliou 50 cursos e procurou descobrir como se comportam os estudantes. Em 42 cursos (84% do total) o exame verificou que a maioria dos estudantes se formou sem desenvolver nenhum tipo de atividade acadêmica além daquelas obrigatórias. Com relação à iniciação científica, em 43 cursos (86%) a maioria respondeu que não se envolveu em projeto de pesquisa, por falta de interesse ou de oportunidade.

A segurança – uma vergonha – mata-se mais gente no Brasil do que em guerras como do Vietnã e do que em Bagdá e São Paulo tem 10 vezes mais e o Rio 5 vezes mais homicídios que Paris e Londres juntas. Quero paz!

A saúde teve a criação de uma medida provisória, a CPMF para fazer frente às necessidades de caixa para melhorar a atenção primária. Dita contribuição, segundo estudos, seria suficiente arrecadar por um ano. Ficaram quase 10 e nenhum centavo foi aplicado no sistema de saúde. Até o Jatene pediu o boné!

Agora, o pré-sal, que poderia ser a rendição econômica do país, pois se as coisas forem como diz a Petrobrás e não como a BG inglesa – que encontrou um poço seco – estaríamos com reservas de petróleo para abastecer o mundo e com isso poder arrecadar para solucionar alguns problemas como a educação, a saúde e claro a pobreza, agora já é objeto eleitoreiro dos governadores dos estados (Rio, ES e SP) onde existem os indícios.

Políticos – com as maiores mordomias do planeta, podem distribuir passagens aéreas até para putas e tem auxilio para todo tipo de circunstâncias inerentes com o exercício de seus mandatos (paletó, gasolina, despesas de viagem, etc...) e que obrigam a todo o cidadão, sob pena da perda de seus direitos a votar.

Os que não são corruptos, são despreparados e o pior, são formadores de opinião e dão o mau exemplo ao cidadão comum, que deveria espelhar-se neles, mas pela decepcionante forma como se portam, e não são punidos (gozam de imunidade parlamentar), refletem assim o que de pior pode existir no comportamento das pessoas, que é o abuso do poder e a impunidade.

Que o pré-sal não vire outra versão da CPMF e que a eleição de 2010 não passe fatura de reelegermos e elegermos a corruptos e despreparados. Que o Brasil não torne novamente a por em risco a pessoas que como eu, fomos criados baixo a um lema da época da ditadura: “Brasil – ame-o ou deixe-o” e que no meu caso, foi ainda que bem mais tarde a opção número 2 a escolhida...

sábado, 29 de agosto de 2009

Michael Jackson


Hoje estaria fazendo 51 anos. Somos quase gêmeos. Eu dois dias mais velho...
A morte do ídolo, há dois meses, supostamente por um homicídio, a mim, parece que foi o resultado de um longo processo, que teve na irresponsabilidade profissional de alguns médicos, que por alguns milhares de dólares, transformaram um negro em branco e ainda lhe alimentavam com um coquetel de drogas, simplesmente bombástico.

Penso que essa classe profissional, que responde por um dos mais elevados status da atividade humana, não pode nem deveria estar a serviço do dinheiro. Se assim pensam, poderiam atuar em outras áreas, mas não cuidando de pacientes.

Explorar as vaidades e os sonhos impossíveis, coisa que o cirurgião plástico de estética corporal faz, é no mínimo repugnante – pelo menos a mim – pois vendem o desejo de ser belo. Deveriam ler o Umberto Eco – Historia da beleza – por exemplo, para ao menos saberem do que trata esse tão complicado assunto, ao invés de atuar como vendedores de tetas de silicone e de narizes pontudinhos...
O caso Jackson, sem dúvida, se pode colocar em evidencia: uma pessoa rica, endeusada, com vaidades excessivas, passa a ser em verdade vítima desse cruel e absurdo efeito o da medicina pelo dinheiro. Transforma preto em branco de nariz afilado e receita-se todo o tipo de sedativos, calmantes, etc. como Propofol, Lorazepan, Midazolam, Diazepam, Lidocaína y Efedrina entre outras substancias encontradas na autópsia.

domingo, 23 de agosto de 2009

EMW - España - 2007





Apresento as páginas 111 e 112 do informe do Ministério do Meio Ambiente, com respeito à semana européia da mobilidade de 2007, que publica a açao produzida pela Asociación de Viandantes - Apié, de Madrid, com quem tenho participado sempre que posso.



SEMANA EUROPEA DE LA MOVILIDAD 2007 - participación da "Apié"

El objetivo de la acción fue el de reivindicar como plaza pública un solar de propiedad municipal que actualmente funciona como un enorme aparcamiento irregular (solar situado entre las calles Navarra y Castilla en el barrio madrileño de Tetuán).

Se propone convertir temporalmente el solar en una plaza para el barrio, involucrando a sus vecinos para que puedan opinar y participar en el futuro proyecto de plaza que se haga en el solar.

La principal intención de la acción urbana fue vaciar el solar del mayor número de coches posible, recuperando el espacio público para los vecinos, concienciarlos de la importancia del espacio en cuestión, de manera que opinen sobre la actual situación y futuras posibilidades, tomando así parte activa en la configuración del espacio público.
A lo largo de la mañana se realizaron una serie de actividades, algunas destinadas a dejar una huella en el espacio y otras a recoger la opinión de los ciudadanos y propuestas de uso delespacio:

☺ Plantación de árboles: Se pintaron y plantaron árboles de cartón para que poco a poco se fueran cambiando la percepción del espacio de la plaza. Fue una actividad creativa y colectiva que culminó con la plantación de un árbol real.

☺ Buzón de ideas y recogida de firmas: Durante la acción se han recogido las firmas de unas 300 personas con una carta en la que se exigía que los vecinos estuvieran informados ypudieran participar en el proyecto de la futura plaza, además del establecimiento de unos criterios básicos para la configuración del nuevo espacio, como el arbolado de sombra y la prioridad peatonal, entre otras.

☺ Mercadillo de trueque: El objetivo fue deshacerse de cosas, y hacerse con algo útil, sin para ello utilizar el dinero. Promover el intercambio de objetos, ropa u otros entre los participantes en una actividad que requiere pocos medios y que puede tener un resultado muy positivo en el fortalecimiento o en el despertar de las relaciones humanas entre los vecinos del barrio, favoreciendo el uso colectivo y futuras reivindicaciones del espacio publico.


☺ Entretenimiento: Además de las actividades descritas se pretendió que el espacio fuese utilizado para el ocio y el disfrute. Así se montó una carpa en el solar bajo la cual se presentaron músicos del barrio, animando y entreteniendo a los participantes y evidenciando la utilidad de la plaza como escenario para la producción cultural local.

☺ Recibimiento con frutas y refrescos a los participantes en la Marcha en Bicicleta: organizada para el mismo día por diversas asociaciones de vecinos. Con la llegada de los ciclistas se amplió el debate sobre cuestiones de movilidad en la ciudad de Madrid.

Paginas 111 y 112 informen 2007.

sábado, 22 de agosto de 2009

Nova Ordem Financeira Global

Aqui estou novamente falando da "Crise". É na verdade a reproduçao da coluna de Andreu Missé, do caderno econômico do El País de hoje, que tem a entrevista com José Almunia, Comisario Europeo de Asuntos Económicos y Monetarios "Vuelvo a los clásicos, incluido Marx"...



"Cuando el Estado no regula bien, el mercado no funciona o produce resultados que no son tolerables. El Estado es imprescindible en tanto que regulador y en tanto autoridad que hace cumplir las normas". Joaquín Almunia, (Bilbao, 1948), que está viviendo en primera línea los avatares de la crisis financiera que sacude el mundo como comisario de Asuntos Económicos y Monetarios, invoca con estas palabras la vuelta al Estado como primera medicina para remendar los desmanes financieros. Ha exhibido una especial frialdad en medio de la tormenta financiera y ha ganado autoridad y respeto entre los responsables económicos de los Veintisiete. Las reacciones apasionadas se las reserva para el Athletic de Bilbao.

"La crisis es herencia de mucha gente, desde Reagan y Thatcher a Greenspan"
Almunia cree que los derrumbes financieros que están generando ejércitos de desempleados son "la herencia de mucha gente, desde Reagan a Thatcher, pero también de Greenspan". "Es la herencia del discurso que hemos escuchado desde voces del sector financiero privado, defensoras de la autorregulación frente a cualquier intento de regulación", dice. Esta aversión a la regulación y a la intervención pública quedó patente en EE UU, el 15 de septiembre de 2008, cuando las autoridades se desentendieron del banco Lehmann Brothers. "Vistas las cosas a toro pasado", señala el comisario, "fue un error dejarle caer porque las consecuencias han sido tremendas". "Es verdad", explica, "que con la quiebra de Lehmann Brothers, lo que hasta entonces era una crisis muy seria, se convierte en un terremoto, en un cataclismo, en algo que produce la sensación de que entramos en caída libre".

En el análisis de las causas de la crisis financiera hay muchas voces críticas hacia la acelerada liberalización de los mercados. Con la perspectiva de quien ha sido responsable económico de UGT y ministro de Trabajo y Administraciones Públicas, en los Gobiernos socialistas de Felipe González, Almunia cree, sin embargo, que hay que buscar los orígenes del desastre en otros ámbitos. "No es un problema de liberalización", afirma, "porque, por ejemplo, en Alemania los problemas se sitúan en los bancos públicos". "En nuestro país, si hay alguna dificultad se sitúa en las cajas". "No es cuestión de una mayor o menor liberalización, es un tema de mala gestión, alimentado por unos esquemas de incentivos totalmente erróneos, desde los sistemas retributivos a las reglas contables".

Lo cierto es que la crisis financiera ha provocado un giro radical en el gobierno de las finanzas mundiales con la convicción creciente de que los mercados requieren normas estrictas. Para el responsable de los Asuntos Económicos y Monetarios de Bruselas está claro que "hay ausencia de regulación en algunos aspectos, mala regulación en otros y hay evidencia de que la supervisión no se ha realizado en todos los lugares con el debido rigor". "Nadie", apostilla, "puede quedarse al margen de la necesidad de aplicarse a sí mismo la lección que deriva de la experiencia de esta crisis".

¿Y en medio de esta vorágine dónde volver a encontrar la inspiración? "He vuelto a los clásicos, a Adam Smith, a Marx, a la destrucción creativa del capitalismo de Schumpeter, a Amartya Sen, y por supuesto a Keynes y a un postkeynesiano, muy reconocido últimamente, Hyman Minsky". "Me ha parecido muy útil Manías, Pánicos y Crashes, de Charles P. Kindleberger, un clásico de la historia de las crisis financieras".

En este panorama de incertidumbres parece que sólo brilla el mensaje de Barack Obama, el nuevo presidente de EE UU, el país que precisamente desencadenó la crisis. "Muchísimos europeos miramos con envidia la capacidad de liderazgo de Obama. Nos gustaría tenerla aquí". "Obama", explica, "ha hecho un discurso histórico sobre un mundo sin armas nucleares en Praga; un discurso fundamental de las relaciones con el Islam en El Cairo y un discurso histórico sobre el desarrollo en África". Los cambios que está impulsando se siguen con la máxima atención desde Europa. "Después de la elección de Obama", dice, "yo creo que hay unos argumentos muy claros a favor de la necesidad de un nuevo impulso a la integración europea". "El mundo" sentencia "lo necesita".

jueves, 20 de agosto de 2009

Respondendo ao Jabor



Recebi de um amigo, na data de hoje o comentário do Sr. Arnaldo Jabor (que me parece ser Jabour o correto...) e aqui respondo às suas colocaçoes, com minha visao pessoal. Assim, vamos lá, passo a passo, a cada uma das afirmaçoes, respondemos abaixo...


- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Nesse ponto, sinto em discordar. Acho mesmo que o Lula tem uma história de lutador pelos direitos dos trabalhadores. Seu lado sofrido foi exposto pela imprensa e nunca usado por ele com nenhum objetivo. O fato de não ter escolaridade realmente vejo como um problema nos dias de hoje, embora preparo não lhe falte.

Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG´s de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.
As ONG’s acabaram ocupando os interstícios deixados pela ridícula atuação da classe política nos anos das ditaduras (Vargas e os militares) e hoje, tem muita força, principalmente na formação de opinião do povo brasileiro...


- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
Concordo em 101% com a afirmação. É o povo mais ridículo do mundo. Toma porrada e não se manifesta. Creio que mesmo sendo reflexo ainda das mencionadas épocas das ditaduras, já está na hora de acordar. Mas sabe qual é o problema? É que igual que o presidente, não temos educação (escolaridade, cultura, etc.), nem mesmo para enxergarmos o que é certo e o que é errado...


- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
Mas cá entre nós, esse trabalho ofertado hoje em dia, no mundo todo, é “trabalho-basura”, ou seja, só serve para os donos do capital. Não geram nenhum tipo de vantagem ao trabalhador. Eu também sou vagabundo. Não quero saber de trabalhar para capitalista FdP.


- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
Mentira mesmo é vigarista e cara de pau!


- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.
Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como ´aviãozinho´ do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
A questão da favela, me parece sintetizar o que ocorre no país como um todo. Hoje vemos autoridades preocupadas com a “influenza A”, como se fosse o maior mal, causador de mortes no país. A matança em assassinatos, que realmente é a maior do mundo, quando comparamos com o que morreu de infectados pela gripe suína desde o primeiro caso, esta segunda, não chega nem perto dos 174 assassinatos em média, diariamente registrados apenas em São Paulo em 2007 (63.729 no ano) e como se isso não bastasse, na sociedade dos não excluídos, o acobertamento às falcatruas é exatamente o mesmo que com os bandidos nas favelas. Se a maioria do povo brasileiro (e não só dos favelados) fosse honesta, talvez pudéssemos separar o joio do trigo.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia é uma piada. A obrigatoriedade do voto é impositiva e totalmente antidemocrática. Democracia isso? Pense !
Outra coisa é a analogia feita comparando a sociedade brasileira a um sistema feudal, em que se coloca como “problema” a estrutura monárquica. Na Europa, vários países são monarquias e não é por isso, que não se tem direitos, talvez ao contrário, soberanos, são educados (mais do que a grande maioria da população) para saberem atuar e os parlamentos e primeiros-ministros, eleitos por voto popular livre.


O famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um ´gato´ puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né?? ? Grande coisa...
O jeitinho brasileiro, aqui fora, é execrado e tido como falta de preparação e o improviso que tanto valorizamos como uma virtude dos brasileiros é visto como uma tentativa desesperada para resolver aquilo que deveríamos haver previsto e se não o fizemos é porque não somos capazes de planejar.


O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro!?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar... O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Com essa questão, não concordo: Para mim, nunca houve e espero que nunca mais haja, governos sujos como o do Collor e inconseqüente como o FHC. O primeiro, roubou literalmente o povo com a história do congelamento das contas bancárias e o segundo, só não vendeu a Petrobrás, porque nao deixaram, o resto, foi tudo e ainda financiou com o tesouro a negociação para os gringos comprarem as galinhas dos ovos de ouro. O Lula retomou o crescimento, pagou a dívida externa e o salário mínimo depois de um século finalmente superou aos 100 dólares.


Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse artigo, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?
...E cronistas mais convincentes talvez....

Arnaldo Jabor

Roberto Ghidini

miércoles, 19 de agosto de 2009

Inferno astral

Para mim sempre ocorre e é pesado. Esse ano, não está sendo diferente. Eu acabo somatizando essas externalidades e fico um pouco afetado. O calor do verão, também deixa claro que não se trata de “inverno” astral e sim de inferno mesmo. Os estudiosos dizem que somos afetados pelo calor e que é difícil dormirmos com temperaturas mais altas que 20 graus.

Entre o inferno e o inverno – que também o foi quando morávamos no Brasil, os meses de agosto me causam um stress mais alto e poderá que seja realmente pela aproximação das conjunções astrais de nosso nascimento.

Esse ano estará completando o segundo ano do oitavo ciclo das fases de sete anos que compõe nossas vidas. Ainda assim, embora não consiga enumerar as diferentes angústias nesses agostos passados, no presente, posso citar duas:

- O adiamento de uma viaje a Curitiba, que seria em setembro e que para tanto, já havia organizado trabalho, férias, outras atividades até o final do ano. Uma vez que a viaje é para fazer uma palestra em um seminário internacional, e o mesmo foi transferido para finais de novembro, farei o possível para ir, mas agora, novo planejamento etc. para os quatro meses que restam para o ano terminar...

- Problemas com meu cartão da conta corrente que tenho no Brasil, que não esta me permitindo saque, mas que o banco acusa o débito feito e anulado como feito, ou seja, é como se eu tivesse sacado um valor que não saquei... Para tentar resolver, mil telefonemas internacionais, com atendentes despreparados, com um sistema de atendimento caótico e burro, incapaz de gerenciar a informação... E comigo, que nunca deixaria de meter uma machadada na cabeça de um banqueiro, passá-lo em um moedor de carne e dar para os cães comerem, imaginem como fico com isso....

Assim a conjunção dos astros me produz efeitos e distúrbios, que podem ser chamados inferno, pois fico como um barril de pólvora e as ameaças ocupam o lugar das oportunidades e as fortalezas são derrubadas pelas debilidades e as energias positivas ficam minguadas, até que a casa astral seja vencida e iniciemos esse terceiro ano do oitavo ciclo. C’est La vie...

martes, 18 de agosto de 2009

Crítica


Meu lado crítico, se é que eu tenho algum outro, me evoca diariamente a expor as coisas que passam em minha cabeça, pela observação do corriqueiro, rotineiro, e às vezes inusitado e nada freqüente, mas com algo que possa além da raridade ou acentuada freqüência nos provocar a reflexão.

Talvez, seja eu já um velho ranzinza. Já não sou capaz de suportar muitas coisas e muitas vezes me abstenho de criticar mais pela educação ou pelo fato de crer que nem mesmo tecendo a mais dura crítica que se possa fazer sobre o fato, os atores envolvidos ou por convicções anteriores, ou simplesmente pelo descaso, não irão modificar a forma de agir.

Entre a educação e descrença e as críticas, quando as faço, muitas vezes são produto de minhas próprias convicções e nem sempre estão embasadas em argumentos que se possam defender veementemente e assim podem ser considerados pontos de vista somente.

Outras vezes, mesmo tendo um conhecimento extenso sobre o tema em questão, prefiro a sátira e a crítica ácida, que igual quando desconheço a temática, uso como forma de fazê-la e até mesmo por falta de apresentar argumentos, ambos os casos passam como ponto de vista e o descaso novamente se produzem.

A crítica é um exame e juízo sobre alguém ou alguma coisa, e em particular, ao que se expressa publicamente sobre um espetáculo, um livro ou uma obra artística, etc., segundo o dicionário da Real Academia Espanhola, assim, que profissionaliza ao crítico no seu juízo. Todavia não exige grau de conhecimento, mais bem sensibilidade talvez.

Então, numa linha de raciocínio posso concluir que sou um crítico, mesmo quando não expresso em público, pois o exame e juízo sempre faço: Sou quase incapaz de passar em branco a qualquer coisa.

Assim, é difícil aceitar muitas vezes as situações como as que vemos ocorrendo nos dias de hoje com respeito aos mecanismos econômico-financeiros que geram as riquezas das nações e povos, mas bem mais de alguns grupos, que apenas fazem um reparto, daquilo que é possível ser utilizado novamente no processo, que responda à geração de mais riqueza.

Desse assunto, penso que não tenho quase nenhum conhecimento, assim a crítica é ponto de vista. Mais fácil é criticar um amigo, que tem muitas vezes hábitos incompatíveis com os nossos ou ao comportamento tático que o treinador de um, time de futebol adotou etc. e que então, a crítica, igualmente sendo um ponto de vista, se torna um debate ideológico e sem conseqüências.

Assim, sigo criticando as atuações urbanas ocorridas em Curitiba, nos últimos 40 anos a falta de carinho para com a cidade e especialmente aos cidadãos, e para isso sim, venho alimentando a experiência, a vivencia, os estudos sobre o urbanismo e em específico sobre a mobilidade, para que então essa não seja a crítica sem conseqüências e sim que se possa aproveitar.

Nem por isso, deixarei de criticar os treinadores de futebol, os interesses especulativos dos especialistas financeiros e dos big-shots das bolsas de valores e sua nojenta postura. Tão pouco, deixaremos de falar da falta de segurança, saúde, educação, transporte e outras tantas atribuições esquecidas pelos governantes brasileiros e tacitamente absorvidas pela inerte população, que segue se divertindo com o time de futebol, a cachaça e o sexo e achando que está tudo bem.

Acho mesmo, que estou ficando um velho ranzinza...

lunes, 17 de agosto de 2009

9,58” – NWR!


É o mais incrível que já vi. Se trata do Superman em pessoa. Ele é capaz de voar. Já havia superado a incrível marca do 9,7” (9,69”) em Pequim e agora rebaixa dos 9,6 em Berlim a marca dos 100 metros rasos.

Lighting Bolt como o chamam na sua natural Jamaica, esse jovem de 22 anos e que dia 21 deste mes irá completar 23, é alguém que nos mostra que não existem limites para o ser humano. Não podemos sofismar, porém por outro lado temos que crer em superações.

Incrível!!! Se na Berlin nazista, foi o tal Jesse Owens que fez o mundo render-se a seus pés, seguramente, na atualidade e na mesma Berlin, vimos ontem, a vitória e o novo Record Mundial para a prova que qualifica ao homem mais rápido do planeta. Tenho um imensa admiração por esse Usain Bolt e sua naturalidade com que corre e vence, mostrando-nos que não existem limites...

Granada – Elvira…


Estivemos por uns dias em Granada, a antiga Elvira (árabe) 712-1012, que já no século XVI foi capital do Reino de Granada uma vez conquistada pelos reis católicos (Fernando e Isabel em 2 de janeiro de 1492).

O núcleo urbano está articulado em tres zonas distintas, com diferentes origens: Alabayzín que tem sua origem em Elvira é juntamente com a Alhambra e Generalife e o Realejo a zona árabe, mais ao alto, na colina de Valparaíso a zona cigana de Sacromonte composta por algumas cuevas e calles, onde o folclore flamenco (a música e a dança) se pode ver e ouvir até mesmo nas suas plazas e o centro Cristiano, onde a catedral de la Encarnación de Granada, considerada a primeira catedral renascentista da Espanha marca o território. Mais fora ainda, existe a zona de La Cartuja onde está o monastério de mesmo nome.

A cidade, é extremamente agradável, creio que por haver crescido sob está mescla de costumes e tradições, há sabido manejar bem a pluriculturalidade e ser um local especialmente cosmopolita.

Nos quatro dias passados ali, pensávamos ir a Córdoba ou mesmo Málaga em uma escapada, mas não foi possível, pois sempre tínhamos mais e mais lugares que queríamos visitar.

Alhambra e a Generalife que são patrimônio da humanidade desde 1984 (UNESCO) pode ser considerado o ponto alto. Constituídos por uma série de monumentos como palácios, muralhas e jardins, remontam ao esplendor da culutra nazarí dos séculos XI ao XIII. Está localizada, no vale do Darro ao pé da Sierra Nevada.

Em Albayzín, embora também árabe, a dinastia que ali viveu foram os ziríes e depois os nazarís. Sua trama urbana formada por ruas estreitas e cuestas que vão desde a parte baixa onde está a Calle Elvira e a Plaza Nueva até a parte alta onde está o mirador de san Nicolas.

A catedral tem em seu conjunto a capilla real, onde estão sepultados os restos do casal real Fernando de Aragón e Isabel de Castella (os reis católicos), bem como a filha Joana la Loca e seu marido (Felipe El Hermoso).

Com tudo isso, sempre existe um local de convívio e deleite. Granada é show!

sábado, 8 de agosto de 2009

El sol en las aceras



Uma investigaçao específica, a qual coordenei sobre a influencia da insolaçao no comportamento e uso das calçadas (aceras) utililizado como apoio ao trabalho das "cidades passeáveis", realizado durante os anos 2007, 2008 e 2009 pelo Departamento de Urbanística da UPM para o CEDEX em Madrid.


O que apresentamos neste documento é somente a contagem de pedestres em manhas e tardes, na mesma rua e tao somente para os dias do final do verao de 2007. O estudo completo, foi feito em outras duas zonas nesta mesma época e depois em janeiro de 2008 repetiu-se para determinar a situaçao durante o inverno.


Queremos salientar essa situaçao de sol no verao, que parece ser a mais crítica.


El objetivo de la investigación es comprobar la forma con que el peatón desplazase por las calles, respecto a la incidencia solar en las aceras, cuando una se encuentra soleada y la otra en la sombra.

En función de en Madrid (y en España como a un todo), existieren dos estaciones totalmente distintas: un verano caliente con temperaturas extremas en torno de los 40 grados y un largo día de temperaturas altas pues las medias de las máximas horarias en el verano es extremamente alta. Y en contra parte, un invierno igualmente seco, pero un poco menos y bastante frío, con nieves en las cercanías y temperatura bajo cero en todo el ámbito de la ciudad.

Así, suponemos que en verano, la acera buscada por el peatón es la acera de la sombra y en el invierno podrá que sea la del sol - para protegerse del sol caliente y para calentarse, respectivamente.

El estudio, va contar en 40 estaciones, distribuidas en 10 calles, como se da el recorrido de los peatones por las mañanas cuando el sol esta en una acera y hay sombra en la otra y después por las tardes, cuando la situación se invierte, como es en verano y en invierno.

Se desea determinar a un posible factor de corrección para el flujo peatonal por las aceras de las calles de Madrid, para comprender mejor la situación de ocurrencia de un atropello en un determinado punto pero si cuando lo vamos a comprobar estamos en estación opuesta a de la ocurrencia. - No que se va ha utilizar dicho factor como a un índice por lo cual debamos hacer el producto entre el aforo en un día de verano por la mañana con un "ξ" y que vamos a obtener el equivalente para una tarde de invierno. Pero sí tener claro cual es el comportamiento del flujo en distintas situaciones.

El estudio para el período del verano, esta se realizando un poco retrazado (pues las fecha de arranque ha sido determinada el día 24 de septiembre de 2007), ya en otoño.

La planificación de la investigación de campo (el conteo), es la siguiente:

Estudio sobre comportamiento peatonal en situación de sol y sombra:

El estudio supone preferentemente las calles orientadas en el sentido norte-sur, o mismo nordeste-sudoeste.

La realización del estudio consiste contar en horarios matinales los peatones en ambas las aceras (la oeste soleada y el este en la sombra) y repentícelo por la tarde en el mismo punto con la situación invertida (esta soleada y oeste en sombra).

Las calles elegidas para el estudio están localizadas en diferentes zonas de la ciudad y atienden a la orientación deseada.

Están distribuidas en tres grupos así denominados:
1) Barrio Salamanca
2) Calle Pablo Neruda (Vallecas)
3) Calle General Ricardos.

El grupo 3, que presentaremos econformase tan solamente de la Calle General Ricardos y se pretende contar en 10 estaciones por un periodo de 6 minutos en cada una de ellas.

Los conteos para cada estación se han apuntados en una ficha, conteniendo 15 campos a rellenar. Las hoja contienen dos fichas iguales, que son de la misma estación para el mismo día donde arriba se apunta el período de la mañana y la de abajo el de la tarde.

Los campos de las fichas son los siguientes:

1) Calle - Se ha que poner el nombre de la Calle;
2) Estación - Las estaciones se encuentran numeradas en plano de los grupos. Así que será rellenado con un número.
3) Fecha - el día
4) Horario de inicio: el horario que efectivamente se inicio la cuenta;
5) Horario de Término: el horario que se ha terminado el conteo.
6) Tiempo en el inicio: Deberá ser utilizado la convención "S" o "N", que respectivamente simbolizan a "soleado" o "nublado".
Observación: El conteo, deberá ser interrumpido en caso de que la situación no sea de sol, pues hay que estar claro que se pretende confrontar la situación de caminar en el sol y en la sombra. Entiéndase por soleado, cuando se notan sombras nítidas y pronunciadas. Caso las sobras inexistan o sean borrosas, ya se trata de nublado.
7) Tiempo al final: lo mismo que para el inicio.
8) Acera Este: Verificar en plano orientado, para informar los datos obtenidos de las observaciones correctamente. Estas son las que por las mañanas se encuentran en la sombra y a tarde al revés.
9) Acera Oeste: Verificar en plano orientado, para informar los datos obtenidos de las observaciones correctamente. Estas son las que por las mañanas se encuentran en soleadas y a tarde al revés.
10) Adultos: Será apuntado para las dos aceras y a lo largo del periodo de conteo, los peatones, que en la gran mayoría son los adultos.
11) Madres con hijos: se apunta en este campo, una unidad para cada madre, que lleva a un o más niños, pudendo estos estar en carritos o caminando. Así que una madre + un carrito + 2 niños pequeños = 1 unidad.
12) Niños solos: considerar solamente a niños hasta los 12 años que no están acompañados de adultos.
13) Mayores o jubilados: se apuntan a los mayores de paso.
14) Observaciones: Sí algo fuera que merezca la pena observar.
15) Tiempo efectivo: Esto campo se pretende que sea apuntado el tiempo correspondiente entre el inicio y el término de la recogida de datos, en que efectivamente se pudo contar, pues en caso de el sol quedarse tapado por un nube y quedarse nublado, la cuenta debe ser suspendida, así, que los datos podrán no corresponder a el tiempo total entre el inicio y el final y por tanto, necesitaremos saber el tiempo a que corresponde la recogida de datos efectivamente ocurrido.

Observación: Las descripciones de los campos 10, 11, 12 y 13, deberán ser utilizadas para rellenar a las dos aceras con sus respectivos resultados.


Los horarios para los conteos:

Los días previos a los programados, concretamente en los días 17, 18, 19 y 21 de septiembre, a través de idas a las zonas, fueran establecidos los horarios matinales y vespertinos, ajustando los intervalos entre uno y otro y los períodos de conteo a ser hecho en los días programados.
Se buscó, la situación en que al iniciarse el conteo por la mañana, la situación fuese sol en una acera (W) y sombra en la otra (E) y que en el período de la tarde la situación fuera la aposta.


Los horarios determinados para el conteo fueran los del siguiente cuadro:



Los días de los conteos:

Entre los días 24 a 27 de septiembre, los conteos han sido realizados, sin que tenga ocurrido ninguna anormalidad. Han sido casi todos los días por volta de la totalidad del período, observado la situación de sol produciendo sombra nítida y pronunciada, lo que ha posibilitado el desarrollo de la tarea.

Entretanto, las temperaturas, para un sondeo típico de verano, no son las que se podría desear, pues, lo que hemos visto ha sido dos días de temperaturas blandas (24 y 25) y dos días más frescos (26 y 27) siendo el ultimo ya 7 grados menos que el primero en media.

Los primeros resultados, los de los datos obtenidos en las 10 estaciones de la Calle General Ricardos, nos enseñan muchas cosas, mientras que es solo una parte entre 80 (2 x 40 estaciones), de lo total, lo que equivale a un 12,5 % de lo total de estaciones.

Se pode percibir el cambio de comportamiento entre mañanas y tardes y sol y sombra, además de otras variables que interfieren en la elección, como relata el operativo del conteo respecto a dicha situación.




La conclusión del trabajo, respecto al comportamiento del peatón, respecto a la incidencia del sol (o la ausencia del y en su caso la sombra), todavía, queda pendiente de realización del mismo experimento en situación de invierno y verano. Lo que se pudo comprobar a menudo, es que se nota una tendencia respecto al facto y que mientras el peatón elige una acera para caminar, existe consecuentemente la travesia de las calles en ciertos casos para buscar esa acera deseada y eso conlleva el riesgo del atropello.