viernes, 24 de abril de 2009

10 dias


E logo se estabelece a confusão toda em minha cabeça. São apenas uns 10 dias que estou por aqui e já aconteceu tanta coisa. Foi a Sociedad Peatonal, que andou e está caminhando, foram os contatos que fizemos.

Estamos tratando também de questões relacionadas ao fechamento da falecida HISUS que mesmo morta segue vivendo, como um eterno fantasma que me causa por vezes pesadelos e ainda temas como a vida social em Curitiba – da lama ao caos para simplesmente usarmos uma frase já feita consistente com “el caso”...

Não consegui entender nada muito bem. As repartições públicas pouco sabem como se processam seus processos e a sociedade mal sabe que são todos sócios e a lama chega até o meio da canela.

Agora mesmo enquanto escrevo, interrompi ao telefonema do Cotrim, meu carma, sócio da falecida, que se por um lado entende-se e por outro sofre de loucura transitória, quando lhe convém, assim que o dialogo muitas vezes descamba e eu só consigo mesmo é ficar irritado. Penso que devo olvidarlo...já no aguanto más.

Hoje temos foco na SP. Reunião na SEMA com a Shirley – Agenda 21 às 15 e depois cerveja com o Valter, o Lucas e o Andrézaumpresi para edições e publicações do SENGE. Ontem foi o turno da falecida e também de locações imobiliárias... amanha - nunca se sabe o que o futuro nos reserva – pretendo dedicar a amigos e família.

A confusão e as angústias, seguem sendo parceiras nesse caminho e seguimos em frente, pois segunda feira teremos outros assuntos: - PUC pela manhã, Licitação do Transporte (URBS) pela tarde, e tantas outras coisas...

martes, 21 de abril de 2009

Uma semana já se passou...


Com toda a paciencia do planeta, estou tentando resolver algumas coisas aquí em Curitiba, onde me encontro há uma semana. Desde que cheguei, já tive uma agenda corrida. Encontro na PUC com um “novo diretor de tese” (na verdade codiretor pois será juntamente com o Diretor lá de Madrid), reuniao com o “Setrasnp” para pedir apoio logístico para as entrevistas da tese, reuniao na SP para definirmos uma estratégia para a semana da mobilidade urbana sustentável, encontro com amigos, partida de futebol, almoço de domingo em família e até uma reunião com músicos interessados em tocar em Madrid...

Agora um feriado...Pretendo agilizar e fazer o IRPF-2009 se acaso conseguir fazer os downloads que sao solicitados.

Ontem, um encontro com uma amiga, que vive fora do Brasil, também desde 2001 (ela foi em abril aos Estados Unidos e nós em fevereiro a Londres naquele momento). Muito interessante o que nós pensamos em comum sobre o que fizemos nesse período e o que teríamos feito caso nao tivessemos “mudado de vida” e concluímos – coisa que já sabíamos – que teríamos feito nada ou quase nada caso a opçao houvesse sido ficar aquí.

Em nosso caso, Joyce e eu, estudamos muito, trabalhamos em várias atividades, tivemos ampliado em muito nossas relaçoes humanas e nosso conhecimento sobre o velho mundo sem dúvida foi enriquecido quantitativamente e qualitativamente. - Pati (a amiga), também tem o mesmo sentimento de ampliaçao significante do conhecimento como o principal marco desta nova situação, a de viver em um “novo ambiente” em que se tem que descobrir desde o princípio, a dinâmica local, os procedimentos funcionais, a forma de vida os costumes e a cultura, para poder lograr a permanencia.

Nao adianta ficarmos achando que “eles sao assim” e que “nós somos assado” e que a comida é ruim, o trabalho é isso ou aquilo, os horários sao diferentes, etc...se quizermos realmente, ficar – coisa que nem me passa pela cabeça voltar ao Brasil – temos então, que sublimar as diferenças, colocando-nos em posiçao de autonomia, pois deixamos de ter uma dependencia do Brasil, mas também nao somos dalí (país em que estamos), mas se não nos adaptarmos e não gostarmos da vida alí, melhor é voltar do que ficar reclamando.

Assim que com uma semana por aqui, num feriado como hoje, já começo a ter vontade de voltar à Madrid, onde tenho minha casa, minhas coisas, meus afazeres e estou muito a gusto por alí. Ainda tenho tantas coisas que fazer por aquí, vai faltar tempo. Dia 7 de maio, quando embarcar, nao terei feito tudo, mas com cereteza, estarei loquinho para ir...

sábado, 11 de abril de 2009

Nova inquisiçao?!

Eu acho que chegou a hora! – Fogueira na turma... Deveríamos começar por mulheres grávidas (assim são dois coelhos com uma cajadada), logo as criancinhas e então a grande caçada aos Filhos das Putas..., até que o mundo voltasse a ser mais selvagem de verdade, no que é o conceito de hoje - vale matar de fome mas nunca de porrada!

Os maiores homens da história? - seguramente são: Osama Abin Laden, que destruiu um pedacinho daquilo tudo que deve ser destruído, Fidel Castro, que pois uma bandeira e disse Cuba será dos Cubanos e não dos Yankees, caso contrário já seria como é a Costa Rica e mais um pouco atrás Carl Marx, que disse tudo o que iria acontecer, quando percebeu o domínio do Capital sobre o trabalho.

Eu por sorte, não trabalho mais, no sentido formal. Apenas trabalho para a nova inquisição. Essa, que por sorte, os capitalistas gananciosos depois de um século e meio no qual os reais donos do dinheiro como, por exemplo, os Rotschilds, é quem controlavam tudo deixaram de poder faze-lo, pois a globalização, introduziu a uns "Madoffs" e outros "ursos" nesse negócio e assim por acaso e por sorte destruiu-se o império intocável dos bancos, com um bando de viagaritas unidos num cassino de negócios.

Agora sim, é pau neles... “primeiro grávidas e criancinhas”..., até que nenhum desses bostas sigam por aí... Criar galinhas, trocar ovos por sal e se possível ser nômade como os tuaregues... Não ter pena de ninguém, ao contrário, luta de sangue e morte com os inimigos... Território comanche. Nada de paz... isso é tolice, porém nada de armas nucleares, somente paus, pedras e nada mais.

Avante!!!

viernes, 10 de abril de 2009

Amigos e negócios.


Meu avô Sr. Lourenço Darif, natural de Valt – Beluno-Itália (1-7-1893), chegou ao Brasil, com 4 aninhos no final do século XIX na última onda imigratória. Fez-se rico. Deixou cada um dos seus 6 filhos com um patrimônio de uns milhões de reais no dinheiro de hoje.

Faleceu em 1971, quando eu tinha 12 anos e pouco convivemos, pois até 1968 não morávamos em Curitiba, mas por talvez eu ser o neto mais novo, ele tinha muito carinho comigo e uma coisa ele me disse, que é bem verdade, apesar de que eu às vezes me esqueço ou não dou o devido valor, que é o seguinte: - “Não se deve misturar amizades e negócios”. E ele tinha toda a razão. Ou fazemos péssimos negócios ou perdemos amigos.

Todas às vezes que isso ocorreu, implicou em deterioro da relação de amizade e se acaso não ocorreu nada, foi porque relevei e deixei pra lá... Recentemente, tive problemas com locação de um imóvel a um amigo. Nunca cobrei multas de atraso de pagamento dos aluguéis, que sempre ocorreram e ao final, deveria tê-lo feito, assim talvez fosse mais valorizado tudo, até mesmo a amizade, enfim, penso que meu avô, me disse uma coisa que eu devo doravante, fazer valer: Amizades e negócios não se misturam definitivamente...

jueves, 9 de abril de 2009

Atualize-se!


É só o que recebemos ao fazer o “login” em nosso atual meio de subsistência e comunicação. Sim, pois dependemos dos “ordenadores” para tudo e nada como estarmos no último da tecnologia.

Se você não se atualiza e não tem a versão 9.2 do aplicativo 7.4 da última edição do software que descarrega o aplicativo que faz já 3,4 quadrimilhonésimos de segundos que foi colocado na rede, você está “totalmente” desatualizado.

Mexa-se homem, seu sucesso depende de estar atualizado. Tem que saber em tempo real, qual é a produção de salicilato de metila e tetra cloreto de pó de bosta, se não, como apostar na bolsa?

Se você não souber, quantos metros por segundo caminhou a geleira de Briksdal, voce nao sabe nada sobre o planeta e se nao tiver o novo aplicativo de seringas descartáveis, talvez não seja possível descarregar o anti-vírus para o sistema, o que vai expor a altíssimos riscos de contaminação.

Assim, sugiro, que ao terminar a leitura desse ridículo artigo, façam uma descarga dos últimos aplicativos de todos os programas que tem instalado nos seus computadores, para manterem-se atualizadíssimos, caso contrario, poderão padecer do mesmo mal que eu em pensar que a seleção brasileira vai de: Felix, Carlos Alberto, Brito, Wilson Piazza e Everaldo (em substituição ao Marco Antonio que teve alguns problemas), Clodoaldo, Gerson, e Rivelino, Jairzinho, Pelé e Tostão... uma vez que essa foi a última atualização que fiz... e olhe, que nem foi a tanto tempo assim!

miércoles, 8 de abril de 2009

Arrependimento…


Pois olhem, eu não me arrependo de quase nada que fiz nessa vida, que já leva mais de meio século. Não me arrependo de ter feito a maioria das coisas. Penso que talvez possa arrepender-me de não ter feito algumas, como por exemplo, o doutorado no IPEN-USP em 1982/3 e logo ter vindo para Zurich onde seguiria a conclusão dos estudos.

Digo me arrependo, não mesmo pela carreira, já que seria um “engenheiro nuclear” e trabalharia com essas coisas de partículas, energia atômica, etc... uma vez que hoje depois de ter atuado em tantos outros campos, me sinto muito contente e parece que me encontrei no lugar certo, com o urbanismo e a mobilidade, mas sim pelo fato de que teria criado os filhos em um entorno mais interessante. Uma porta que se abriu pela qual nao fui em frente...

Ai então vem à questão do arrependimento pelas coisas feitas e já que nascer, não depende da nossa pessoa, então o lugar do nascimento não vale, mas a coisa que eu realmente me arrependo até o último fio de cabelo é ter aberto uma empresa no Brasil. Uma não, na verdade abri duas, sendo que uma delas o Skina Bar, até que rolou. Foi inicialmente com meu cunhado e depois com a minha mulher como sócio e pela atividade e porte da empresa, quando resolvemos “cerrar” a atividade, não foi nenhum bicho. Uns anos de “papeleos” e pagos “y fuera”.

A outra, uma empresa de engenharia, nascida dia 8 de março de 1990 a uns dias da posse do Collor e da apropriação indébita das contas bancárias e de tudo o que isso comprometeu. A parte nos dedicamos a execução de obras públicas que implicou na arrogância dos órgãos fiscalizadores e da falta de escrúpulos dos mesmos quanto a pagamentos em dia e que num momento de inflação de 40% ao mês, redundou sempre ou quase sempre em grandes prejuízos.

Além disso, por oscilações da demanda de trabalho, sempre tivemos uma rotação alta no quadro de trabalhadores, o que gerou intrinsecamente uma enorme demanda de reclamações trabalhistas e conseqüentes ônus para a empresa em custas processuais, advogados, e na maioria das vezes condenas por reclamações descabidas.

Em 2000, deixamos de exercer atividades, tanto técnicas (projetos) como executivas (obras) e até hoje temos dívidas com a união, o estado, o município, fornecedores, o jornaleiro da esquina, etc... e a empresa ainda aberta – porém já falecida!!!

Em 1999, já com a empresa “fudida” e com a decisão pessoal de parar com tudo, pessoalmente iniciei o plano de desplugar-me de tudo e virmos embora do Brasil. Em 2001, após dois anos de diária labuta desconectando todos os elos de uma cadeia que se constrói ao longo de uma vida de relações de amizade e trabalho, bem como de compromissos partimos para a Europa.

Hoje, oito anos passaram-se e cada vez que me lembro da possibilidade que deixei passar em 82 de ter vindo vinte anos antes e nunca ter aberto uma única empresa e ter deixado o país para trás e ter apenas ouvido falar no Collor, no FHC e no Lula, mas nunca ter sofrido na mão dessa gente, isso sim me arrependo.

sábado, 4 de abril de 2009

Almendrales Floridos


Los almendros floridos já são realidade faz algumas semanas e a primavera é de verdade a estação do ano. Assim, depois de um rigoroso inverno, Madrid, já volta a dar as caras de sempre: - Um verão abrasador, onde as temperaturas castigam e a umidade é extremamente baixa. Aliás, no primeiro verão, o de 2005 que passamos integramente por aqui, no talvez único, mas sem dúvida o primeiro dia de chuva, Joyce e eu, saímos à “calle”, para nos molharmos com ela: Isso mesmo! Eu lembrava muito a um antigo vídeo-clipe (que na verdade é anterior ao Thriller do Michael Jackson citado sempre como o primeiro), que cantava o Jorge Bem (antes de ser Benjor) ...todo mundo no meio da rua no meio da chuva, a girar, que maravilha a girar...

Mas que nada, sai da minha frente que eu quero passar... hehe, essa segue sendo a tônica da grande cidade. Madrid, que eu adoro, é assim, pois é uma grande cidade (a de nº 50 no planeta), ainda que ao mesmo tempo parece um “pueblo”, pois as pessoas, especialmente, os mais idosos, não apenas te dão uma informação, sobre onde fica isso ou aquilo que queremos encontrar, quase literalmente, nos levam ao local, e assim sendo uma matrópole, tem essa pinta de KOYAANISQATSI
[1] (o mundo em desequilíbrio)...

Que seria um mundo equilibrado? Não sei responder. Penso que talvez, nunca tenha havido. Sempre houve os poderosos e os submetidos a esse poder. Em diferentes níveis de “apoderamento”
[2], mas enquanto, a luta pela vida se dava a golpes de espada e quem tinha um cavalo era cavaleiro, era mais honesta do que as atuais contas bancárias e os colarinhos brancos. Quero dizer: - Os almendrales floridos, sempre existiram nas primaveras e as gotas de chuva no tórrido verão, sempre foram motivos para girarmos na rua, bem com o poder sempre exerceu uma tremenda pressão sobre os seres humanos, mas assim como é hoje, honestamente não dá!

No Brasil, infelizmente, somos “muy borregos” e seguimos impassíveis a todo o tipo de forças sobre nós. Uma coisa eu aprendi por aqui: - Protestar. Já dizia por aí o sábio “Raulzito”
[3] que prá fazer música de protesto todo mundo tem que reclamar, aqui, um aumento do transporte público como foi o de Curitiba agora a pouco, teria sido uma batalha campal de proporções sociais e econômicas que jamais haveria justificado o aumento, quero dizer, carros incendiados por toda a cidade, ônibus depredados e choques entre a população e a polícia por pelo menos uma semana, todos os dias...

Assim, prefiro ser essa metamorfose ambulante... do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.... e mesmo com dias de “verano” tórrido, seguir vivendo onde nossos direitos valem um pouco mais e a cultura (inclusive a de protestar até a morte) da lugar à imbecilidade e a perplexidade passiva da aceitação dos poderosos.



[1] Godfrey Reggio diretor de cinema – Trilogia de filmes (Koyaanisqatsi, Powaqqatsi, y Naqoyqatsi) sobre a situação desgovernada do mundo moderno.

[2] Apoderamento é do Español apoderado, que significa exercer poder sobre alguém ou algo.

[3] Apelido do Raul Seixas

viernes, 3 de abril de 2009

"Calma!"


A economia e o Sol parece terem se unidos em defesa das coisas que venho falando já há algum tempo. Recentes estudos apontam que nosso astro rei, está em um período de calmaria, em que as erupções superficiais estão bastante calmas.

Deveria servir de exemplo ao G 20 que invés de injetar dinheiro na economia para que não se desaqueça, deixasse que a calma e a lentidão, recuperem seu protagonismo.

Em Orvieto na Itália, há alguns anos, nasceu um movimento urbanístico chamado slowcittá ou slow cities, que deriva do movimento também italiano do slow food, que em contrário aos fast-foods, propõe um modo de comer tradicional, com lentidão e de preferência com um soninho depois do almoço no qual se toma um copo de vinho...

O slow cities, propõe, cidades com uma vida pacata, sem automóveis e com tudo de origem local – alimentos, vestuários, atividades culturais, etc...

Ah, vocês dirão, não é possível no mundo de hoje viver assim: dormir uma “cesta” após o almoço e criar galinhas nas cidades, pois eu digo que realmente não é possível, que efetivamente, temos que mudar o mundo para como era antigamente e recuperar as qualidades das cidades medievais, cuja escala era a necessidade humana e não a empresarial.

O G 20 deveria aprender com o Sol e com Orvieto, que já criou uma rede mundial de cidades slow... Chega de lixo em todos os sentidos (trabalho, educação, saúde e qualidade de vida). Aprendamos a lição que esta diante de nós com a “crise” capitalista e deixemos a soberba de lado e vivamos mais intensamente nossas vidas e não a do mundo externo e dos famosos.

miércoles, 1 de abril de 2009

1º de Abril !!!


É, hoje o tal "Protógenes" tem uma comparecencia. Coincidencia ou nao é primeiro de abril: Me traz lembranças dos meus tempos de criança. que ficavamos aguardando o amanhecer desse dia para podermos "enganar" aos outros.


Hoje, me sinto enganado diariamente por todos. Ontem mesmo, a Caja de Castilla la Mancha, demonstrou haver enganado tanto ao Banco de Esapña, como a seus acionistas, pois declarou um lucro em 2008 que nao existiu (sim um enorme prejuízo).


Assim caminha a humanidad, a passos de formiga e sem vontade como diz o Lulú Santos...


Enfim, hoje - esse hoje é a data específica e nao o momento atual - , podemos mentir e enganar afinal é primeiro de abril. Espero só que na investigaçao com o Sr. Prtógenes, a data nao sirva para que as verdades sejam encobertas.